No dia seguinte
Anahí
Sou a Anahí e tenho 21 anos. Conheci o Poncho na faculdade e a partir daí a nossa história começou quando os nossos olhares se cruzaram pela primeira vez. Começamos com uma bela amizade porém com o passar do tempo acabamos por nos apaixonar e agora somos inseparáveis. Através do Poncho conheci a irmã dele, a Gabriela e logo de cara nos demos muito bem.
Acordo com a claridade que vinha da janela do quarto. Como hoje era sabado e não iriamos para a faculdade acabei por ficar aqui a dormir em casa do meu amor. Ainda de olhos fechados começo a apalpar o lado correspondente ao do Poncho mas sinto ele vazio. Abro os olhos e percorro com o meu olhar o quarto e vejo que ele não está porém oiço barulho vindo do chuveiro e então deduzo que ele esteja lá. Sorrio para mim mesma, levanto-me e dirijo-me para lá. Quando lá chego, entro na box e acabo por falar.
Eu: Bom dia bebe. Não me chamou para o banho? [Abraço ele e faço bico]
Poncho: Que susto mi vida. Bom dia minha princesa. Estavas tão bem a dormir que eu tive pena de te acordar minha linda. [Viro-me para ela e a beijo]
Como estava de costas para mim, ele vira-se e me beija com paixão. O beijo começa a ganhar intensidade e ele encosta-me à parede e me penetra de uma só vez fazendo eu gemer alto. Acabamos por fazer sexo no duche enquanto tomavamos banho. Após o banho e de já estarmos vestidos acabamos por sair do quarto e já no corredor quebro o silêncio.
Eu: Vou ver se a Gio já acordou para saber como correu a noite..Às tantas deve ter curtido com algum gatinho....[Falo divertida]
Poncho: Eih ela é minha irmã [Fecho a cara e falo ciumento]
Eu: Homem ciumento meu Deus...Ela é lindissima e um dia vai querer arranjar um namorado.
Poncho: Vamos mas é mudar de assunto. [Falo emburrado]
Eu: Ok já cá não está quem falou....Vai mas é para a cozinha...
Despedimo-nos com um beijo e em seguida eu percorro o corredor até ao quarto dela enquanto que o Poncho vai para a cozinha. Quando lá chego, bato à porta, chamando por ela e pergunto se posso entrar. Como não obtenho resposta, abro a porta e decido entrar e quando olho para a cama vejo a Gaby com os olhos vermelhos de chorar o que fez com que a maquilhagem ficasse borratada e pelo que vejo estava só com o sutiã por baixo do casaco e vestida da cintura para baixo o que me fez pensar o pior. Preocupada vou até ela.
Eu: O que aconteceu amiga? Porque estás assim? [Pergunto preocupada e aflita]
Gaby: Não aconteceu nada....Eu quero ficar sozinha [Minto e tento engolir o choro]
Eu: E o pai natal existe queres ver? Não te vou deixar sozinha minha querida.....Não vou chamar o teu irmão se não te sentires à vontade mas desabafa minha querida porque se aconteceu aquilo que eu penso que aconteceu o que mais precisas neste momento é de uma amiga.
Ela olha para mim e começa a chorar o que me fez confirmar as minhas suspeitas. Eu sento-me na cama e ela acaba por se levantar e colocar a cabeça no colo e enquanto lhe começo a festas no cabelo, entre lágrimas ela acaba por me contar o que aconteceu e eu acabo por chorar com a Gaby a pensar no que ela acabou de passar e no sofrimento pelo qual vai passar para conseguir superar este trauma.
Nove meses depois
Autora
Após o que lhe aconteceu Gabriela teve semanas sem ir à faculdade e tinha pesadelos à noite sobre o momento horrível e então para tentar conseguir recuperar do trauma a que foi sujeita acabou por se consultar com um psicologo de nome Damon Sandoval e com a sua aujda ela conseguiu pelo menos superar um pouco dos seus medos e ao mesmo tempo ele acabou por se tornar além de seu médico, um grande amigo e um dos poucos homens em quem podia confiar sem ser o irmão dela.
Gabriela
Chego ao hospital acompanhada pelo meu irmão e a Any cheia de dores depois de me terem rebentado as águas e logo sou logo encaminhada para a sala de partos com a ajuda das enfermeiras que me levavam numa cadeira de rodas.
Drª: Gabriela minha querida faça força para a sua bebe nascer!
Eu: Dói muito doutora!
Drª: Eu sei minha querida mas tu consegues , vá força!
Eu: AAIHN! AII!! AAIHN!
Depois de vários esforços ouço o choro limpo e forte da minha bebe. Fazem todos os primeiros testes nela e depois a doutora trá-la até mim.
Drª: Parabéns Gabriela. É uma menina linda forte e saudável.
Eu: Obrigada! Será que eu posso vê-la antes de a levarem para o berçário?
Drª: Claro minha querida. Aqui a tens.
A doutora entrega-me a bebe nos braços e eu fico deliciada com o seu cheirinho de bebe e emociono-me por a ter nos meus braços pela primeira vez. Depois de toda a monstruosidade pela qual passei ter a Luna foi a maior dádiva do mundo. Aperto-a uma última vez contra os meus braços para sentir o cheirinho dela na minha pele e depois entrego-a à doutora que a leva para o berçário para mais tarde ser amamentada e em seguida sou encaminhada para o quarto onde tento dormir um bocado depois de todo o esforço que fiz no parto. Não sei quanto tempo dormi quando sou despertada pela porta a abrir e por ela passam uma enfermeira com a minha princesa no colo que chorava, envolvida numa manta cor de rosa seguida pelo meu irmão, a Any e a Ana Brenda que aposto que estavam curiosos para conhecer o mais recente membro. As meninas ajudam-me a sentar e depois disso a enfermeira coloca-me a minha princesa no colo e ajuda-me a ajustar a melhor posição para que eu possa amamentá-la pela primeira vez e quando isso acontece é uma sensação indescritivel. A enfermeira diz que regressa mais tarde e sai do quarto e enquanto isso o Poncho é o primeiro a quebrar o silêncio.
Poncho: É muito linda a minha sobrinha.....[Sorrio]
Eu: Claro....saiu à mãe dela [Falo convencida]
Any: Convencida não? [Falo divertida] Mas concordo com o Poncho, ela é linda sim.
Eu: Convencida não....Realista minha cara amiga...[Sorrio]
Poncho: E que nome lhe vais colocar? E o que vais fazer a partir de agora?
Eu: Vai-se chamar Luna...Vou trancar a faculdade pelo menos neste primeiro ano e irei criar a minha filha porque ela não tem culpa do que aconteceu e depois quando ela crescer um pouquinho mais voltarei aos meus estudos.
Ana: Nome lindo. Podes contar connosco para o que precisares amiga e acho que posso falar pelo teu irmão e pela Annie.
Poncho/Any: Claro que sim.
Eu: Obrigada Ana.
Depois de ela ter amamentado e a ter colocado na melhor posição para arrotar, cada um à vez quis pegar nela no colo enquanto conversavamos mas ela acabou mesmo foi por adormecer nos braços do meu irmão.
1 semana depois
Autora
Gabriela tem alta do hospital juntamente com a sua filha Luna e o Poncho vai buscá-las ao hospital. Quando chegam a casa tem uma pequena recepção de boas vindas à espera delas organizada pela Any e pela Ana. Juntos comemoram o nascimento da pequena Luna e a Gabriela decidiu que a partir daquele momento a sua vida iria mudar para sempre, homens não fariam parte da vida dela e todo o amor que tinha no coração seria dado para a sua família e para a sua pequena Luna.
Continua....
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Aprender a amar
RomantikGabriela Perroni é uma mulher sonhadora, que espera um dia encontrar o verdadeiro amor mas numa noite escura uma tragédia acontece e tudo muda...A partir desse dia ela muda e começa a tratar os homens com indiferença e jura que um dia ainda fazer ju...