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『S/n point of view... 』
- Você ta maluca S/n? - Estou em ligação com Alexandra.
Estou contando a ela... sobre... sobre meu teste de gravidez que deu positivo e sobre as minhas ideias de como lidar com isso.
- É claro que me jogar de um prédio não era uma ideia válida Alexandra. - Falei como se fosse óbvio.
(Talvez fosse uma ideia válida)
- Olha só, você vai ligar pra sua madrasta, vai falar com seu pai e com ela que já são adultos e depois vai ligar pra Aidan e contar sobre.
- NÃO! - Quase gritei quando ouvi a ideia de contar para Aidan sobre isso.
- S/n você precisa de ajuda durante a gestação. Como acha que eu estou me virando? Estou com seis meses de gravidez, mas não estou sozinha. Já você, está sozinha em Londres.
- Eu sei... mas não quero que Aidan saiba... é capaz que ele termine comigo se descobrir. - Falei e ela riu.
- S/n? Acorda meu bem, você acha mesmo que depois de todo esse drama que Aidan faz pra você não se apaixonar por outra pessoa, ele vai simplesmente terminar com você?
- Talvez.
- Talvez nada S/n. Para de pensar negativo.
- Não é pensamento negativo.
- Olha S/n, faça o que é certo, agora eu vou ter que ir, Louis está enchendo o saco para eu ir ver o jogo de futebol com ele para que o bebê nasça gostando desse tipo de coisa.
- Seu noivo deve ser idiota ou algo assim. - Falei rindo pela igenuidade de Louis.
- Ele é idiota mesmo. - Ela riu. - Beijos amiga, se cuida.
- Beijos, se cuida também.
Nos despedimos e desligamos o telefone.
Eram cinco da tarde, eu não fui a faculdade hoje. Justamente porque passei o dia inteiro chorando.
Dizem que gravidez é uma dádiva, mas não quando você está prestes a completar dezoito anos e seu namorado não quer um filho porque quer curtir a vida.
Sinceramente, as vezes eu acho que a doença da mãe de Aidan é pra fazer ele pagar com a língua, Aidan julgava tanto as pessoas que tinham filhos, que acabou tendo que cuidar da mãe, que agora praticamente voltou a ser criança.
Mês que vem tem um feriado de cinco dias, eu vou pra Los Angeles e lá eu conto pra Aidan...
O melhor agora é ligar pra Ana e pedir ajuda sobre isso.
Peguei o celular e apertei no número dela, logo começou a chamar, não demorou muito para que ela atendesse.
- S/n querida, faz tempo que você não liga, achei que tivesse esquecido de mim. - Falou brincalhona e eu soltei uma leve risada.
