Capítulo único.

4.8K 362 26
                                    

Jungkook

O som alto dificultava ouvir as pessoas ao meu redor. Eu não sei porque aceitei a vir nessa 'reunião' de amigos que está mais para uma balada reservada.

Olhei ao redor, vendo pessoas dançando sem pudor, enquanto outras viravam garrafas de bebidas em suas bocas.

Aquilo estava um caos.

Levantei do sofá onde estava sentando, e fui atrás do meu namorado que estava demorando a voltar.

O mesmo disse que iria no banheiro e que já voltava, mas isso já tem uns vinte minutos. Sai atrás dele preocupado, Jimin não é muito chegado a ficar perto de muitas pessoas.

Com barulhos alto então, pior ainda.

Passei pelo amontoado de pessoas, e cheguei no corredor que leva ao banheiro.

Bati na porta, esperando.

- Amor? – Chamei alto, querendo que ele me ouvisse por cima da música alta. – Jimin, você está aí?

Ouvi o click da tranca sendo aberto, e consegui ver meu namorado por uma fresta da porta.

Eu abri a porta e entrei no banheiro, sendo agarrado por meu namorado que me abraçou apertado. Eu pude sentir seu corpo tremendo.

- Amor, o que foi? – Perguntei preocupado, senti meu ombro molhado. Quando afastei seu rostinho do meu ombro um pouco, pude ver seu rostinho vermelho, com seus olhinhos inchados que não tinha notado antes. – Bebê, o que aconteceu?

- Papai... – Senti meu coração gelar. Ele tinha escorregado para o little?

- Bebê? Oh, droga. – Praguejei baixinho, o peguei no colo. – Vamos para casa.

Eu não devia ter o arrastado para essa reunião, sabendo que ele estava tão cansado. Eu deveria saber que ele poderia escorregar para o little, mesmo que sem querer.

Sai do banheiro, carregando meu bebê choroso nos braços. Passei rapidamente pelas pessoas, que estavam bêbedas demais para notar algo errado.

Assim que sai da casa, andei até meu carro o abrindo e colocando meu bebê sentadinho no banco.

- Bebê, olha para o papai. – Falei, me abaixei em sua frente, segurando seu rostinho e limpando as lagrimas teimosas que existiam em cair. – Está tudo bem agora, príncipe. Não chora neném.

- Dói, papai. Doí. – Resmungou, o mesmo chorava todo sentido.

- Aonde dói, amor? Mostra para o papai, príncipe. – Falei calmo, beijei sua bochecha corada, sentindo o gosto salgado das lagrimas em meus lábios.

- Ati. – Falou, apontando com o dedinho a própria barriguinha.

- Papai já te dá um remedinho que vai fazer essa dorzinha ir embora, tudo bem? – Falei, fazendo uma pequena massagem em sua barriguinha.

Aproveitei para passar o cinto por seu corpinho, dei um beijo em sua bochecha e fechei a porta do carro. Dei a volta rapidamente, me sentando no banco do motorista.

- Toma bebê. – Entreguei para ele um ursinho que estava no banco de trás, assim ele se distrairia um pouco.

- 'Bigado. – Agradeceu baixinho, abraçando o ursinho. Ele estava mais calminho, e já não chorava mais.

- De nada, bebê. – Falei, me inclinando e dando um beijinho em sua bochecha.

Me ajeitei no banco e coloquei o cinto. Dei partida e sai rumo a nossa casa.

[...]

Assim que chegamos, estacionei o carro na garagem.

- Prontinho, bebê. Chegamos! – Falei, me virando para ele.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Apr 23, 2022 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

DodóiOnde histórias criam vida. Descubra agora