Harry Styles era um alfa viajante, algo que era mal visto em certas vilas da Ilha de Eroda. Afinal, só era um viajante aquele que foi expulso de sua alcatéia.
Mas, no meio da floresta de Doncaster, Louis acaba o encontrando e, diferente das outras...
- O capítulo de hoje tem 2k de palavras, mas nem parece que ta grandinho, EU JUROOOO. Anyway, aproveitem a fic, bebem água, curtem e comentem para ajudar na divulgação! 💐💐💐
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25 de Setembro de 1943 Doncaster - Sul, Eroda
Se passaram três dias desde que Maura contratou Harry, e o alfa pensa que ele nunca ficou tão grato em sua vida toda. No seu primeiro dia trabalhando, no final do expediente, depois de ter ajudado a limpar o chão, levantar as cadeiras e tudo mais, a Sra. Horan o chamou para conversar sobre seu salário, decidindo quanto ele ganharia. Eles entraram em um acordo de Styles receber três libras por hora mais as gorjetas que deixavam para ele, e também, o alfa ganharia duas refeições simples por dia, o que já era mais que ótimo, Harry também convenceu a beta de lhe pagar no final do dia, pois ele precisava pagar sua estadia em um albergue. O que foi mentira, afinal, o alfa ainda dorme na floresta. O músico até foi atrás de algum lugar melhor para passar a noite, porém, por conta do tal festival, todos estavam mais caros e lotados, então ele teve que voltar ao seu cantinho na floresta.
Falando em seu cantinho na floresta, o garçom até fez uma estrutura coberta com alguns galhos e algumas folhas de árvore, para caso chovesse um dia, de fato até melhorou um pouco na hora dele dormir. E como ele estava fazendo suas refeições no restaurante agora, tudo estava bem - melhor do que antes, na verdade -, as vezes ele voltava á nascente para encher seu cantil e meio que se arrumar, mas era só isso. Com a chegada do dinheiro também, Harry achou que era hora de comprar uma coberta melhor para si, então, ele perguntou à sua chefe onde poderia encontrar coisas baratas e boas. É claro que ele também não estava esbanjando, mas ele tinha uma quantia boa o suficiente para repor algumas coisas que necessitava. Por exemplo, sua coberta.
O alfa lembra que foi em alguma cidadezinha perto da divisa entre o Norte e o Oeste, ele tinha conseguido um quartinho nos fundos de um bar para passar a noite, após cantar no mesmo, e quando ele foi embora, o senhor de idade e dono do bar o lhe deu uma coberta feita pela sua esposa. Mas, ao longo do tempo, a coberta foi ficando desgastada e começou a aparecer furos e rasgos nos lugares, alguns rasgos Styles lembra que foi ele mesmo que fez, quando teve que se transformar para tentar lutar contra seu hut, e com isso ele acabou sem querer rasgando um pedaço do pano. Porém, agora ele se despedia da coberta antiga, abraçando a mesma e depois jogando ela em um lixo perto da loja, uma lágrima caindo de seu olho. Harry era sentimental com suas coisas, e dar adeus a um pedaço de pano que passou muitas coisas com ele, era meio difícil. Era como se despedir de uma pessoa importante que fez parte de sua história.
Depois de acalmar seus ânimos, o alfa voltou para o restaurante. Hoje o estabelecimento estava mais lotado, com mais ou menos a mesma quantidade de uns dias atrás, porém, com a ajuda de mais um garçom, tudo ficou mais fácil. Timothée e Harry trabalhavam duro naquela tarde, ambos parecendo dois furacões indo para um lado e para o outro, carregando bandejas pesadas, abarrotada de pedidos. Foi um dia corrido, com toda certeza, mas no fim, o alfa e o ômega deram conta de tudo.
