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Pedro

Fico andando de um lado para o outro, a mulher foi atropelada por minha causa, não deveria ter feito aquela aposta as vezes sou um completo idiota, uma hora depois o medico vem na minha direção com uma camisa na mão 

"E melhor vestir isso" disse ele jogando uma camisa em mim

"Oque ela tem? ela ta bem?"

"Calma o pior já passou, ela quebrou uma perna e torceu um braço e ta com alguns hematomas"

"Posso vê-la?"

"Pode venha comigo"

entramos em um corredor no final do corredor entramos em um quarto particular onde a encontro deitada

"Ela só ta dormindo daqui a pouco acorda, entre e fique a vontade"

ele nem precisa dizer duas vezes entro e sento na cama tiro o cabelo de seu lindo rosto dela e beijo sua testa me desculpe sussurro para ela esperando que me ouça e me desculpe

" Pedro " diz ela com a voz fraca " oque aconteceu por que não consigo mexer minha perna?"

"Ta tudo bem meu amor eu to aqui e vou te explicar tudo não vou sair do teu lado "

e expliquei tudo pra ela desde a saída. da minha casa até seu corpo engessado

"Por que você fez isso comigo o que eu fiz de ruim para você?"

ela simplesmente não tem noção do quanto ouvir aquilo machuca eu não queria machucar ela

" Me desculpe por favor me desculpe "

"Liga para minha família vir me buscar e vai embora e por favor nunca mais olhe na minha cara "

" Não faz isso por favor não me afaste de você eu não queria que você se machucasse, eu Já me arrependi da aposta foi um ato infantil e idiota"

ela vira o rosto para voltar a dormi mas antes me diz o numero de sua mãe. faço oque ela pediu e ligo e espero ate eles chegarem e explico o que aconteceu mas sem muitos detalhes assim que entram no quarto dela eu vou embora

chegando em casa ela estava vazia como era de se esperar o Michael acabou com a festa , ao chegar na cozinha encontro ele sentado me esperando

" Cara por favor me perdoe como ela ta?"

explico tudo a ele

"Ta tudo bem vou dormi ate amanhã" digo andando ate o meu quarto

ao chegar no meu quarto tomo um banho para tirar o sangue dela de meu corpo e vou me deitar só de cueca fico relembrando dela sendo atropelada. não consigo tirar da cabeça a lembrança dela se debatendo em meus braços nunca vou me perdoar por isso, sem perceber estou chorando nem a conheço direito mas não posso ficar sem ela eu não deveria ter feito aquela aposta idiota ela ainda estaria comigo em meus braços.

Linna

Eu fui atropelada por que beijei o Pedro, sabia que devia ter me afastado daquele homem, agora terei que ouvir minha mãe falando por horas não devia ter mandando ligar para ela, eu devia era ter ido para meu quarto na República e me virar sozinha agora meus amigos estão la eles poderiam me ajudar, minha mãe entra no quarto já gritando

'' eu sabia que essa história de faculdade ia dar merda, Eu falei que você deveria ter aceitado o emprego de garçonete naquele bar na rua de casa'' minha família nunca me quis por perto mas também nunca me deixou ir muito longe

'' e me casar com um pedreiro e ter quatro filhos e passar fome?'' Meu pai era pedreiro e nos passamos fome só que minha mãe teve três filhos ao invés de quatro, depois que eu nasci com a epilepsia eles ficaram com medo de ter outro e ele também nascer doente

'' nos fomos e somos muito felizes " ela diz sentando na cama " quem vai pagar por isso tudo?"

" sei la vou passar no cartão e parcelar em sei la umas mil vezes" eu era completamente dura, recebia um auxílio da faculdade de 400 reais mas tinha que pagar 300 pelo aluguel do quarto com água, luz, internet, café da manhã e lanche da tarde e noite incluídos, sobrava 100 reais para eu fazer trabalhos e almoçar e jantar durante algum tempo minhas refeições serão só as que a faculdade dá e a única forma de eu ter dinheiro para pagar o hospital

'' hum e para onde você vai quando sair daqui? Quem vai cuidar de você? '' minha mãe tem um grande sorriso no rosto oque me deixava com ódio, ela era muito parecida comigo em suas feições era também era negra com cabelos longos escuros e olhos castanhos escuros, meu pai já fazia mas o estilo bruto era um negro Alto forte,

'' eu me viro" ela levanta e vai até a porta

'' eu e seu pai vamos para casa dormi, talvez amanhã venhamos te visitar" eles saem e eu aperto o botão ao lado da cama e a enfermeira aparece

'' pode me dar algo para dormi to sem sono mas sinto dor"
Ela pega a injeção e aplica no soro fico um tempo zapeando e então durmo

DopadaOnde histórias criam vida. Descubra agora