Voltemos ao tempo para a época do reinado de Daeron, O Bom.
Dyanna era uma lady da Casa Dayne que sonhava em ter um casamento amoroso.
Maekar era um príncipe da família Targaryen, o quarto na linha de sucessão ao trono.
Ambos acreditavam que viveria...
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Dyanna estava grávida pela segunda vez e o reino comemorou. Ela tentava ignorar Aelinor e Alys e a hostilidade das duas mas era um pouco difícil. Dyanna se irritava com a pressão inesperada sobre ela. Ela sabia sobre as conversas em que apontavam que bastava algo acontecer a Valarr para o filho dela herdasse a corôa. Ha! Como se ela quisesse! E como se ela fosse capaz de tentar algo contra uma criança inocente! Seu segundo bebê também estava sendo visado pela côrte, ainda mais que Jena estava grávida e havia perdido a criança mais uma vez. De repente a fertilidade de Dyanna era visada e todos a colocavam no centro das atenções. Ela escolheu um lindo vestido de cor roxa que disfarçava um pouco sua barriga. Era a festa de Daenerys e Dyanna pensava na sua imensa surpresa com Dorne dobrando os joelhos para os Targaryen. Ela tinha que admirar Daeron, O Bom. O homem conseguiu na conversa o que Aegon o Conquistador e Daeron o Jovem Dragão não conseguiram em batalha. O homem tirou os Sete Reinos da ruína que seu pai jogou e o reino era próspero, Dorne finalmente se uniu ao resto do continente, e a economia seguia firme. Não é a toa que o chamam de O Bom. Daeron podia não ser um rei guerreiro, mas era o melhor rei que Westeros poderia querer. –Amor? Está pronta? –Estou, querido. Dyanna pôs a mão no braço do marido e foram para a festa. Daenerys estava linda como nunca e até arriscava uns sorrisos para Maron. Dyanna não sabe o que aconteceu para ela se desencantar com Daemon Blackfyre, mas foi uma coisa bem definitiva, dava para ver que Daenerys o tinha jogado no passado e o fim foi definitivo. Falando em Daemon, ele estava ali e iria participar do torneio. Maekar e seu irmão mais velho Baelor se entreolharam. Baelor desceu da arquibancada e foi até a arena se inscrever. –O que vocês estão planejando? -Dyanna perguntou a Maekar. –Daemon veio afirmar o quanto é melhor que todos nós. Baelor vai dar um jeito de mostrar o quanto ele está errado. Dyanna concordou, mas ficou um pouco preocupada. A hostilidade entre Daemon e a família Targaryen estava cada vez maior. Agora que Daenerys parecia estar brigada com ele e se afastou, Dyanna temia que a situação saísse de controle, ainda mais com Aegor Rivers ainda mais próximo de Daemon. Enquanto Brynden era ligado a Daeron, Aegor era ligado a Daemon, e com suas mães também sendo antagônicas uma a outra, a coisa era uma explosão esperando acontecer. As coisas seguiram e Daemon e Baelor garantiram suas vitórias finalmente se enfrentaram. Dyanna até estremeceu quando Baelor quebrou a lança de Daemon e o jogou violentamente no chão, garantindo assim o título de campeão. Maekar fez questão de ir parabenizar Baelor. –Meu irmão, estou feliz por você. -ele diz em voz alta. Baelor agradece. Maekar se volta para Daemon. –Parabéns pelo segundo lugar, Sir Daemon. O rapaz fica vermelho de raiva enquanto limpa a poeira da roupa e não fala nada enquanto se afasta. Dyanna saiu do lugar para dar seus cumprimentos as outras tias de seu marido, irmãs mais velhas do Corvo De Sangue. –Gwenys, Mya, como é raro ver vocês por aqui. –Ficamos muito felizes em poder vir. Brynden apareceu, de braço dado com Shiera Seastar. –Princesa, você nos honra com a sua presença. –Vocês andam sumidos por aqui. –Andamos viajando. -diz Shiera, pondo a cabeça no ombro de Brynden. Infelizmente, Aegor Rivers passou perto dali naquele instante para falar com um dos seus primos Bracken, e sua expressão facial foi uma das coisas mais feias que Dyanna já viu. Dyanna guardou para si, enquanto ele passava sem ser visto pelos meio-irmãos. Ele não se conformava por ter sido preterido. Mas Dyanna achava sua ira sem lugar, pois Shiera o recusou justamente por perceber que Aegor a via como um brinquedo bonito e não como uma pessoa, enquanto Brynden a amava e respeitava sua liberdade. Dyanna estava preocupada e pôs a mão no ventre. Ela sentiu seu bebê chutando e não se sentia bem vendo a tensão familiar aumentar. As coisas estão piorando depressa e ela sentia que algo iria acontecer. Algo muito grave.
