Um Amor Inesquecível (2yeon Gip)

Capítulo 66

Nayeon POV

Estou desesperada, primeiramente por causa da Jeongyeon, ver ela naquele estado foi horrível, eu estou tentando ser forte e manter bem, por causa das meninas, mas está sendo difícil, principalmente agora que a minha filha sumiu.

Eu fui pegar comida, demorei menos de dez minutos e quando eu voltei ela não estava mais aqui, ela pegou um táxi sozinha às 21:00 e até agora não voltou, estou preocupada sobre alguém ter feito algo com ela, sobre ela ter feito alguma coisa, não sei se ela está tentando se isolar. Toda essa situação está mexendo muito com ela.

Não queria sair do hospital, então liguei pra minha mãe que foi atrás da Chaeyoung, na casa da Jeongyeon, na minha casa, nas ruas e nada dela. Minha veio até aqui e ficou um bom tempo me consolando pela Jeongyeon.

Não sei nem pelo que me desesperar primeiro, a Jeongyeon entre a vida e a morte, a minha filha desaparecida, a Minari falando uma palavra a cada uma hora, eu tentei me manter instável, mas acabei desabando também, chorei até não aguentar mais e então me acalmei.

Já eram quase 23:00 quando vejo Chaeyoung no corredor, ela parecia melhor, seus olhos estavam vermelhos e seu rosto inchado, mas ela não estava chorando e havia tomado um banho.

- Filha! - corro até ela e a abraço, ela estava com uma roupa da Jeongyeon e reconheci o perfume da mãe também - Você quer me matar do coração, Chaeyoung?! Sua mãe está no hospital e você decide simplesmente sumir?! - pergunto

- Desculpa.

- Onde você se meteu? - pergunto

- Eu fui na casa da Jeongyeon, peguei a faca, fui na delegacia, fui na casa da Jeongyeon com o delegado, tomei um banho e ele me trouxe pra cá. - a olho incrédula

- Você tá doida?!

- Ele não fez nada.

- Mas poderia ter feito, Chaeyoung! Você pegou um táxi sozinha às nove da noite e ainda saiu por aí com um homem desconhecido!

- Um delegado.

- Pouco me importa a profissão dele!

- Não vou mais fazer isso. - fala

- Não mesmo, você não tá nem doida de fazer isso de novo!

- Desculpa. - fala e eu a abraço - Como a minha mãe tá?

- Na mesma, a transfusão de sangue já foi feita, ela deve melhorar logo. - falo e ela sorri um pouco

- O delegado vai investigar a faca. - fala

- Filha...

- Mãe, eu preciso saber se ela realmente fez isso, eu preciso tirar essa dúvida da minha cabeça. - fala e eu beijo seu rosto

- Tudo bem. - falo e ela caminha até a avó

Minha mãe estava abraçada a Mina que dormia, provavelmente pelo efeito do calmante, Chae se senta ao lado da minha mãe e deita a cabeça em seu ombro.

- Como está se sentindo querida?

- Péssima, eu só queria a minha mãe.

- Ela vai ficar bem. - minha mãe fala

- Mãe, você pode ir pra casa com as meninas? - peço

- Claro, filha. - fala

- O quê? Não, eu vou ficar aqui com a minha mãe. - Chae fala

- Você tem que descansar, amanhã vocês vem pra cá. - falo e vejo as lágrimas voltarem aos seus olhos, é a primeira vez que eu vejo ela chorando tanto