Capítulo 02 - Última Parte.

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Jungkook

Me encostei na mesa, olhando para o homem desacordado preso a cadeira. Olhar seu rosto me causa repulsa, e nojo. Saber que esse homem foi capaz de machucar sua própria esposa e filho apenas por dinheiro me enojava.

Andei até ele, chutando sua perna com força, o fazendo acordar atordoado. Ele olhava ao redor, tentando entender como tinha ido parar ali.

- Como vai, senhor Park? – Falei, e ele finalmente me notou ali com ele.

- Jungkook? O que está acontecendo? Por que eu estou aqui? – Disparou as perguntas, o mesmo se contorcia na cadeira tentando se soltar, e eu apenas fiquei observando sua tentativa estúpida de remover as cordas que o prendiam.

Eu apenas fiquei quieto, o olhando com raiva. Cruzei meus braços, olhando para ele com uma sobrancelha arqueada. Lembrar dos hematomas que vi no corpo de meu marido só alimentou ainda mais a raiva que eu estava sentindo daquele homem.

Eu fazê-lo pagar por cada um deles.

- Serio mesmo que o senhor não sabe o por que está aqui? – O questionei seriamente, dando a volta por ele. – Vai se fazer de sonso, senhor Park?

- E-eu realmente não sei o que fiz para estar aqui! Eu não fiz nada a você! – Gritou. – Me solte!

- Senhor Park, pare com seu teatrinho estúpido. – Falei, me afastando e indo até a mesa onde meus objetos de tortura estavam, como eu havia pedido. – O senhor vai pagar por cada hematoma que fez em Jimin.

- Oh, então ele contou a você? – Falou, parando de espernear na cadeira. – Eu não fiz nada demais, ele que foi um mau filho!

- Mau filho? Ele se tornou um mau filho apenas porque não quis mais dá-lo dinheiro? Que patético, senhor Park. – Falei me aproximando dele, com uma pequena faca em mãos.

Coloquei a ponta da faca na sua bochecha, forçando a ponta. O mesmo reclamou baixo, e tentou se afastar da lamina, eu apenas ri de sua tentativa.

Fiz um corte pequeno em seu rosto, vendo o sangue escorrer. Senhor Park berrou alto, se contorcendo na cadeira.

- Já está berrando com tão pouco, senhor Park? Eu mal comecei. – Falei, rindo da visão patética que estava tendo dele.

Não deixei que o mesmo falasse e soquei seu rosto com força, quebrando seu nariz no processo. Mas não me dei por satisfeito e o soquei de novo e de novo, fui fazendo isso por alguns minutos, até me afastar com as mãos sujas com seu sangue imundo.

Seu rosto estava quase todo detonado, andei até a mesa jogando a faca suja ali. Durante a secção de socos, eu fiz alguns cortes em seu rosto, apenas para deixá-lo ainda mais 'apresentável'.

Olhei para os outros objetos ali, e peguei um chicote de ponta metálica. Eu adoro esse chicote, ele faz um estrago e tanto na pele.

O peguei, voltando para perto do homem que chorava baixinho, pedindo por misericórdia.

- Eu até teria misericórdia, se você nunca tivesse tocado em meu marido, mas você foi tolo o suficiente para fazê-lo. Agora lide com as consequências. – Falei, chicoteando sua perna, vendo o chicote corta sua carne.

Senhor Park gritou mais alto ainda, jogando a cabeça para trás e para os lados, tentando de maneira inútil escapar da surra que estava levando.

O chicoteei por um tempo, até que me dei por satisfeito e larguei o chicote sujo com sangue no chão.

Suas pernas e tronco estavam cheios de vergões que sangravam bastante, suas roupas estavam bem detonadas, mal pareciam roupas, estavam mais para trapos velhos.

Imagem adorável.

Eu queria ter feito mais, mas isso foi o suficiente para apaziguar minha raiva, e eu não queria demorar muito aqui, até porque meu marido me espera.

- Adeus, Senhor Park. – Falei, dando as costas para o homem semiconsciente, sai da sala vendo alguns dos meus homens ali. – Já sabem o que fazer. – Falei para eles, que apenas acenaram com a cabeça e entraram na sala.

Peguei minha chave do carro e sai.

Hora de encontrar meu lindo marido.

[...]

Assim que cheguei em casa fui direto para meu quarto, encontrando meu marido ainda dormindo abraçado ao meu travesseiro.

Deixei um beijinho em sua bochecha e andei até meu guarda roupa, pegando uma muda de roupa indo para o banheiro.

Vou tomar um banho rápido e me livrar dos resquícios de sangue em meu corpo. Retirei minha roupa suja, a jogando no cesto e entrei no chuveiro.

Depois do banho me vesti e voltei para o quarto, me deitando na cama, puxando meu marido pela cintura o abraçando apertado.

- Jun? – Ouvi seu murmuro baixinho, meu marido abriu os olhinhos me olhando atentamente.

- Estou bem aqui, amor. – Falei, dando um selar em sua boca bonita, que eu tanto amo beijar.

- Você... você foi resolver aquele assunto? – Perguntou baixinho, se aproximando de mim, se aconchegando em meu corpo.

- Sim, você sabe que sim. Eu não conseguiria dormir se não o fizesse. – Falei, acariciando sua bochecha. – Mas não tem nada que você precise se preocupar, ok?

- Tudo bem... O que importa é que você está aqui agora, né? – Falou baixinho, esfregando a bochecha em meu peito.

- Sim, é. Que tal saímos juntos amanhã? – Perguntei, vendo o mesmo levantar o rostinho para me olhar com os olhinhos brilhantes.

- Mesmo? Só nos dois? – Perguntou com expectativa.

- Sim, amor. Só nos dois, juntinhos. O que acha? – Falei, retribuindo o enorme sorriso que meu marido estava me dando.

- Seria ótimo, Jun! Eu quero passar o dia todinho só com você, nem que seja ficar na cama de chamego, enquanto assistimos filmes na TV. – Falou, se agitando todinho.

O segurei pela cintura o fazendo ficar paradinho.

- Então amanhã o dia será reservado apenas a nos dois, e mais nada. – Falei, o fazendo se deitar em meu peito e o pequeno bocejou baixinho.

- Tudo bem. Boa noite, Jun. – Falou, me dando um beijo e voltando a se deitar.

- Boa noite meu bem. – Sussurrei para ele, fiquei mais um tempo acordado, velando por seu sono.

Fiquei acariciando sua cintura, feliz por ter resolvido esse problema o quanto antes, e agora meu amor não vai mais ter que se preocupar com aquele pedaço de merda o atormentando, ou a sua mãe.

Depois de admirar o rostinho sereno do meu marido, se ajeitei na cama, fechando os olhos e me deixei cair no mundo dos sonhos junto dele.

[...]

Bem, para ser sincera, não ficou como eu queria, mas tudo bem. 

Eu acerto na próxima!

HematomaOnde histórias criam vida. Descubra agora