Capitulo 37

233 7 0
                                    

DUDA

15:40

Tinha acabado de sair do morro e tava indo finalmente pra praia pensar, quando sinto alguém me puxando rápido pra dentro de um carro, caralho em plena luz do dia, esse dia nao tem como piorar. Olho e vejo que to dentro de uma viatura com a porra de 3 policiais e aquele caralho de ruiva apontando uma arma pra minha cara.

Duda: que porra é essa, me deixa mano!!!
Luana: Quero ver fazer alguma coisa agora sua puta, puxo esse gatilho num instante - ela ri vitoriosa
Duda: o que vocês querem comigo???
PM1: Calma gatinha - alisa meu rosto - só vamos dar uma ronda... - na hora vi aquele policial de dois anos atrás e meu estomago embrulhou. Me senti mal de novo
Duda: por favor, me deixa ir caralho, vocês vao se fuder na nossa mao seus merdas
Luana: CALA ESSA TUA BOCA SUA PIRANHA
PM2: A gente quer que você nos de informações daquele morro agora, sabemos que você é do asfalto e se nos contar tera proteção sempre
Duda: Nao vou falar nada, pode me matar aqui! - sinto uma dor forte na cabeça e apago

Acordo com muita dor de cabeça e vejo que estou num quarto escuro, logo entra um dos policiais e começa a me tocar, ele tenta me beijar enquanto desabotoa meu shorts, eu cuspo na cara dele e sinto meu rosto arder com o tapa, ele puxa meu short me deixando de calcinha e quando ele vai por dois dedos la, alguém aparece e ele para na hora

PM3: Deixa a garota, não faz isso! - e sai da sala

Aquele primeiro PM volta até mim e sem se importar com o que o cara falou, penetra dois dedos na minha intimidade e eu começo a gritar e chorar desesperada, ele tira sua mão de mim e sai... que nojo que odio, pq eu tenho que passar por isso hein???
Passaram-se algumas horas e nada de eu sair daqui, estava angustiada sem meu celular e com medo.

PM3: Vambora loira, levanta - me puxa pelo braço e me arrasta ate a viatura, eu tava fraca, com dor no corpo e com fome e sede - eles me colocam na viatura e me levam até um beco perto do morro e me jogam la

Praticamente me arrasto até a entrada do morro e peço ajuda a algum vapor pra me levar, ele me leva de carro até a porta de casa e eu agradeço entrando, eu tava muito mal e com nojo de mim mesma por aquilo ter acontecido de novo, eu sou queria tomar um banho e me livrar daquilo mesmo sabendo que seria difícil
Abro a porta de casa e todos os meus amigos estavam ali, eles me olham assustados e a primeira a vir até mim foi a Laiza

Laiza: AMIGA MEU DEUS O QUE ACONTECEU????
Bru: meu Deus você ta toda machucada - ela me abraça com os olhos marejados e me ajuda a sentar
Th: o que aconteceu Duda? Consegue explicar pra nois?
Mt: foram aqueles filhas da puta, nao foram? - afirmei com a cabeça e chorei, Mt me abraçou e eu deitei a cabeça no peito dele
Duda: 3 policiais e aquela ruiva sem sal, eles me arrastaram, me bateram, me torturaram e aquele policial... - desisto de falar e só choro mais ainda - eles me largaram no beco aqui perto e eu tive que praticamente me arrastar até aqui

MATHEUS

Porra, ver minha loira assim me quebrava inteiro, preferia eu no lugar dela, não queria ver ela sofrer tanto.
Eu sabia o que aquele verme filho da puta tinha feito, sabia que ele tinha machucado ela de alguma forma, mas não tinha certeza do que era, ia conversar sobre isso com ela depois. Agora ela precisava descansar.
Ajudei a Duda a tomar banho e coloquei nela uma roupa confortável, as meninas fizeram uma sopa e enquanto isso os guris foram atrás de saber quem eram os policiais, eu ia ajudar mas primeiro queria ajudar minha loira.
Deitei a Duda na cama, ela ainda estava em choque por tudo que aconteceu, as meninas trouxeram a comida e ela fez birra pra comer mas acabou comendo tudo. Deitei na cama dela e coloquei ela no meu peito, fiz cafuné nela que dormiu bem rapido, ja eu, fiquei martelando o que tinha acontecido a noite toda. Eu nunca mais ia deixar machucarem minha pequena. Me senti tão fraco por não poder defender ela

Bonnie e Clyde Onde histórias criam vida. Descubra agora