𝐀 𝐅𝐋𝐎𝐑 𝐃𝐀 𝐏𝐄𝐋𝐄

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〘À FLOR DA PELE〙

𝕆𝕚𝕖 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕚𝕡𝕒𝕤 𝕖 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕖𝕤𝕠𝕤!
𝕋𝕦𝕕𝕠 𝕓𝕖𝕞?!

Mais uma do Gumigostoso! Essa história no spirit estava com o nome do capítulo "À flor da pele", mas para ajudar a entender que faz parte de uma coletânea da histórias eu separei assim.
O pov é do Megumi, como eu sempre gosto de fazer.

Essa história tem mais de um volume e como sempre vou deixar no primeiro comentário desse parágrafo o link da próxima.

『AQUI O VOLUME 02』
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Sem mais delongas, boa leitura!
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MEGUMI

Eu tinha acabado de chegar ao dormitório, havia ficado encarregado de esperar a "caloura" — pois ela já não era mais nenhuma jovem nova na escola —  que ainda não conhecia o caminho para os quartos. Estávamos agora andando em silêncio até a minha porta.

– Vamos esperar Gojo sensei, ele vai dizer qual será seu quarto  – eu disse.

– Tudo bem se você quiser ir descansar. Eu espero aqui – ela respondeu.

– Não quero te deixar sozinha. Você teve um dia cheio, sair assim não é legal, eu acho. – Eu estava envergonhado, mas gostava de ficar perto dela, ela tinha uma calma tão simples.

Acredite, ela não era tímida e calada, só era tranquila, o sorriso dela me dava uma paz tão prazerosa. Gostava de conversar e brincar, mas como ela estava meio calada, presumi que estivesse realmente cansada.

– Eu agradeço. Acho que vou ligar para ele – a jovem falou pegando o celular e se afastando para fazer a ligação.

Era a primeira noite dela aqui, ela tinha casa na cidade, por isso nunca veio para os dormitórios. Mas por um pedido do próprio Gojo, ela aceitou ficar e dormir aqui hoje. Agora, cadê aquele idiota?

A moça voltou com um sorriso fraco no rosto.

– Ele falou que vai se atrasar e disse para eu bater na sua porta e pedir para ficar com você essa noite – ela riu.

Meu corpo todo se arrepiou. Ela ficaria no mesmo quarto que eu? E a política de não dormirmos nos quartos uns dos outros? Eu sabia que ambos éramos maduros o suficiente para podermos fazer nossas escolhas, mas regras são regras, certo? Não importava a nossa idade ou forma de pensar.

– Mas não é proibido ficarmos nos quartos uns dos outros? – eu lembrei.

– Eu perguntei isso a ele. A resposta foi que eu ainda não tenho quarto, por isso, não sou oficialmente parte do dormitório. Ele também disse algo sobre você ser muito certinho e que se desse trabalho, eu batesse no quarto do Itadori.

Eu nem queria pensar nela no quarto do Yuji. Com aquele jeito dele, ia tentar algum movimento chato, algo fofo demais, que podia deixá-la desconfortável — ou isso era minha mente pensando rápido demais apenas criando desculpas?

– Mas se você não quiser, eu posso fazer isso. Embora o sensei disse para eu me preparar para cantadas de uma maldição com mais de mil anos me importunando.

Eu nem lembrava do Sukuna. De jeito nenhum ela iria ficar naquele quarto. Mesmo Yuji aprendendo a conviver e controlar ele após esses anos, ainda não tinha certeza do que poderia acontecer.

𝐕𝐨𝐥.𝟎𝟏 - 𝐍𝐎 𝐒𝐈𝐋𝐄𝐍𝐂𝐈𝐎 𝐃𝐀 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄, 𝐅. 𝐌𝐞𝐠𝐮𝐦𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora