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"O vazio dos fortes e dos fracos mesmo em qualquer situação, ainda se parecem muito, independente do que os causou ainda sim e um vazio. "











Naquele mesmo dia, Tsukishima andava devagar pelo Campus, ainda com aquelas olhares chamativos sobre si, algo que tinha se acustumado por um tempo, até porque o mesmo era alto e forte, tinha um porte físico impecável e invejável, seus cabelos eram loiros e lisos e seu rosto tinha uma ótima simetria, seus olhos amarelados se destacavam ainda mais por conta de seus fios, desde de sempre o mesmo tinha uma boa fama, mesmo que no ensino médio não ligasse tanto para isso, ele só queria viver a sua vida tranquilo, tirar boas notas, voltar para casa, fazer seus deveres e manter aquela rotina calma, o mesmo nem sequer ligava para vida social ou status, apesar de ter nascido no que muitos chamam de berço de ouro, seu sobrenome era reconhecido e seu rosto desde de criança estava nas capas das revistas como o jovem prodígio da família Tsukishima, ele não dava a menor importância pra essas coisas, e havia poucos assuntos que verdadeiramente o interessava, seus instintos eram fortes e sua personalidade o tanto quanto duvidosa, sempre usava o sarcasmos como principal forma de se manter no topo de tudo, até porque era assim que havia sido ensinado desde que se entende por gente.

Com o passar dos anos sua mentalidade sobre isso havia mudado um pouco mais, sua vida com o tempo também tinha se tornado uma enorme bagunça, apesar de ter aquele sorriso simpático em que deixava vários olhares inocentes femininos famintos e atraia também outros garotos, ele era do tipo de pessoa que odiava quase tudo armagamente, o seu lado obscuro era a forma em que o mesmo se sentia tão vazio de forma tão melancólica, que buscou a tentar preencher aquele buraco em seu peito a todo custo, ao contrário de você ele adorava aquela atração, aqueles olhares, sexo, drogas, dinheiro, tudo isso era uma parcela de como havia cogitado resolver suas próprias frustrações, era bem típico de sua parte sempre levar tanto garotos quanto garotas a algum lugar reservado, se aliviar, e depois disso não se podia ter mais nenhum contato com o mesmo, e claro que as vezes tinham suas segundas vezes, mas é esse tipo de coisa que podemos chamar de raro.

Sua arrogância era sua predominância, ele se demonstrava assim para aqueles que não tinha interesse, nem o mesmo se esforçava para ser o melhor, acreditando em seu próprio ego, Kei era o tipo de pessoa que conseguia tudo que queria, todos que queria.

O corpo do maior se enfiou no carro de luxo, suspirando cansado daquele dia infernal, o problema das pessoas vazias igual a Tsukishima, era que elas sempre demonstrariam estar bem, estar feliz, desperdiçar sorrisos e olhares encantadores, pra no fim quando estivesse no próprio automóvel, pensasse em chapar com pura maconha até perder os neurônios, ou cheirar cocaína até que sua mente se virasse do avesso, esse era o mal dos perdidos, esse era um lado que poucos conheciam do rapaz, um lado que ele temia fortemente e desejava apagar, mesmo que aquilo tivesse se tornado uma parte de si.

O garoto deu ré, fazendo os pneus começarem a deslizaram sobre a estrada, enquanto seus olhos se mantiam na visão a frente, porém, nesse momento seus pensamentos não estavam focados apenas em chegar em casa e bolar um enquanto sentia o corpo relaxar, um pequeno flashback sobre mais cedo, sendo mais específico quando passou as mãos em seus fios, se passou pela cabeça do loiro, a sua expressão confusa com as Buchechas um pouco vermelhas, aquilo era uma surpresa e tanto para o mais alto, e ele não sabia o porque estava se lembrando daquilo de novo, e se amaldiçoou claramente por isso.

Bom, de certa forma você o chamava atenção, não era de forma sexual, apesar daquela provocação constrangedora do outro dia em que você havia o pegado de surpresa, nem tanto pela beleza, sim você era um garoto lindo apesar de seus defeitos como qualquer um outro, não era do tipo que era o centro das coisas, mas não deixava de ter uma boa genética, na visão de qualquer outra pessoas, você só era mais alguém no meio de uma multidão, e mesmo assim os pensamentos do mais novo começavam a se direcionar a você, nem mesmo ele sabia dizer o porque, você era tão comum, e nesse momento Kei se lembrava do ocorrido do dia anterior, a forma em que você segurava o pincel de forma suave, passando pela tela branca com facilidade e leveza, parecendo que fazia aquilo sem um pingo de dificuldade, misturando as cores e criando seus formatos, a questão era e que aqueles olhos pintados pareciam transmitir tantos sentimentos confusos, sensações estranhas, como se a felicidade e a tristeza se misturassem, quando você surtou ao saber que estava sendo espiado, Tsukishima já sabia que não era só por causa disso, não poderia ser só porque o loiro estava ali, você parecia abalado, dava pra ver pela maneira que sua boca tremia e seus olhos lacrimejavam mesmo com toda aquela raiva invasiva e acumulada, ele observou cada mínimo detalhe, como se de certa forma vocês se parecessem de alguma maneira, carregassem um peso nas costas de algum jeito, naquele momento Kei teve vontade de te perguntar o porque pintava, o que te incentivava?, o que de fato é arte quando se trata de expressão, de falar e de dor ?

𝐃𝐢𝐞 𝐟𝐨𝐫 𝐲𝐨𝐮 - 𝑇𝑠𝑢𝑘𝑖𝑠ℎ𝑖𝑚𝑎 𝐾𝑒𝑖 Onde histórias criam vida. Descubra agora