eternity

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Fala, galera. Demorei pra essa att, mas quem me acompanha pelo instagram sabe que eu viajei por um tempinho e realmente não tive como escrever mais rápido.

Pra compensar, essa atualização tem 15,5k de palavras! Espero que vocês leiam com carinho, e quem conseguir ler escutando a música leia!

O capítulo tem alguns flashbacks, coloquei em itálico pra ficar mais fácil de notar.

Vai ser um capítulo duro, mas muito importante, então boa leitura :)

Avisos de conteúdo: Descrição de relacionamento abusivo, violência leve, sangue.

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A volta pra casa naquela noite foi silenciosa.

Normalmente quando eu voltava tarde da noite com ele, eu sentia a mão de Dimitri em minha coxa, fazendo círculos na parte de dentro dela, sentia seu braço ao meu redor e sua respiração em meu cabelo. Sentia seu cheiro, que há tempos era o único que eu deixava chegar perto de mim. E dormia em seu ombro.

De certa forma, me sentia seguro, porque ele me protegia de tudo, sempre protegia.

Eu me sentia bem. Me sentia aceito, desejado, querido. Me sentia acolhido em refúgio depois de Hoseok ter me exilado da vida dele do jeito que fez.

Mas Dimitri não me tocou no carro naquela noite, e a ansiedade que me consumiu, desde o momento em que eu fui flagrado nos braços de Hoseok depois de ter seus lábios junto aos meus, só me consumiu mais ainda. O motorista dirigia o carro espaçoso em silêncio, a divisória estava fechada, e Dimitri olhava pensativo para fora da janela, com olhos verdes e firmes reluzindo com as luzes da noite, uma mão em seu queixo, outra repousada em sua calça.

Eu me sentia pequeno ao seu lado, me sentia péssimo. Eu claramente o havia chateado de novo, quando tudo o que ele queria era meu bem.

Será que nem com ele, que me aceitava sendo vampiro e que era tão vampiro quanto eu, eu conseguiria fazer as coisas darem certo?

Será que eu era tão difícil de amar assim?

– E-eu só tentei fazer ele ir embora. - Coloquei minha mão em cima da dele, e a senti gelada antes que ele retirasse imediatamente, sem sequer olhar pra mim ao responder.

– Em casa conversamos, Taehyung.

Suas palavras em voz grave ecoaram no veículo, tão geladas quanto estava sua pele.

Segurei minha vontade de chorar, mesmo sabendo que ainda que quisesse eu não iria, eu não chorava há semanas, sequer lembrava da sensação de como era ter lágrimas descendo pelo meu rosto.

love at first bite | vhopeOnde histórias criam vida. Descubra agora