Epsodio 2: 1° dia.

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Hinata Pov.

Aos 14 anos, eu tomei a coragem de falar a os meus pais sobre a minha sexualidade. Mamãe aceitou muito bem. Já o meu pai... Foi complicado, e mesmo, tendo se passado 2 anos, ele não me aceita. Ele nunca saia comigo junto. Nas noites de cinema, eu sempre ficava em casa. Ele não comia na mesma mesa que eu. Tudo o que eu fazia, era motivo pra ele querer me bater, mas mamãe nunca deixou ele me encostar um só dedo. Mamãe é completamente contra a violência, ela diz que não é assim que se resolve as coisas. Eu sempre choro até hoje, com isso. E a os meus 15 anos desenvolvi ansiedade e um início de depressão. O que me ajuda a acalmar, é jogar volley.

Eu tive uma crise, na casa do Tsuki, quando recebi uma ligação do meu pai. Ele não costuma ligar, pra onde eu vou ou deixo de ir. Já que 'eu era decepção dele', não tinha o porque ele se importar com isso. Mas hoje foi diferente. Ele me ligou irritadissimo. Disse que estava na casa de um namorado, e que eu estou expulso de casa. E começou a me xingar de tudo quanto é nome. E o pior, o Tsuki ouviu tudo. Até a parte que eu começo a chorar feito um bebê, no meio do corredor. Não tinha como esconder isso dele. Tive que contar tudinho.

- Hinata, calma! Vai acabar passando mau, desse jeito. O que ouve, o que o seu pai te disse!? - Ele tava muito preocupado. Começou a me fazer perguntas.

- O meu pai, Tsuki! Ele vai me expulsar de casa! - Ele me olhou, surpreso.

- Oque... Por que!?

- Ele descobriu, as minhas conversas com Natso, e todas as minhas cartas, que eu não mandei, pro Kageyama. Ele viu eu me declarando nessas cartas a ele!

- Só por isso!? Ele tá expulsando um menino de 16 anos POR ISSO!? Ok... Se acalma, primeiro. Aí, você me fala.

Depois de quase meia hora, eu me acalmei. Aí, eu comecei a contar sobre tudo. Desde o começo. Ele né olhou em tristeza.

- Você... Pode passar a noite aqui. Eu moro sozinho.

O Tsuki morava sozinho. Ele sempre quis isso, para provar as pessoas que ele era responsável.

- Não precisa, eu posso dar meus pulos. Sempre tive de me virar sozinho, mesmo...

- Não, não. Não vou te deixar ficar por aí. Pode ficar aqui, o tempo que precisar. - Ele bate o pé.

- Eu não vou encomodar, não?

- Não se preocupe.

Tsukishima Pov.

Com o depoimento do Hinata, eu só tinha que protegê-lo. Apenas isso. Vou proteger o Hinata desse mundo... Essa era a minha missão apartir de agora.

Quebra do tempo...

Arrumei o quarto, pra o Hinata. Fiquei lá até ele dormir. Quando ele pegou no sono, me levantei. Quando me levantei, eu senti uma mão no meu braço.

- D-dorme comigo...? Por favor. - Ele me olha triste.

- O-ok...

Me deitei com ele. Eu o abracei por trás. E, eu senti seu rosto queimar. Foi muito fofo, tudo isso.
Acordamos e fomos juntos para a escola. Todo mundo estranhou o motivo de eu estar andando com o Hinata. Em principal o Kageyama. Ele não parava de olhar pra mim.

- Você, andado com Hinata Shōyō? O que ouve? - Perguntou Nishinoya.

- Não é da sua conta. - Ignorei o libero e segui até a minha turma. Passei a aula inteira olhando para o Hinata. Não Consegui evitar.

- Tsuki. Você tá bem? Passou a aula inteira olhando pro Hinata. - Yamaguchi me perguntou.

- Eu passei...? Nem percebi. - Falei envergonhado.

- Tá gostando do Hinata? - Yamaguchi pergunta.

- Oque? Claro que não. - Neguei, mas ele não pareceu acreditar. Fomos caminhando, até refeitório. Até que eu vejo uns valentões mexendo com o Hinata. Isso faz meu sangue ferver.

Não pensei muito, acho que meu corpo se mexeu sozinho. A primeira coisa que eu fiz foi entrar na frente dele.

- Deixe ele em paz, idiota!

- Vai defender o namoradinho, Tsuki? - Confesso que fiquei envergonhado.

- Que tal você começar a estudar? Olha, eu sou o presidente do Grêmio estudantil e tenho acesso a todos os boletins dos alunos. Acho que seus pais não ficariam felizes em saber que o "querido" filho deles, "tão inteligente" tirou nota baixa na maioria das provas. Se toca, muleque. Para de tentar humilhar nós outros pra suprimir a sua baixa autoestima. Vai procurar um psicólogo!

- Você me paga!

- Débito ou crédito? Pode ser a vista?

- Filha da put...- Nesse momento, os prefessores chegam pra apartar a briga. Já que o menino tava quase pulando em mim.

Um bom tempo se passa...

- Obrigado... Tsuki. - Ele falou envergonhado.

- De nada. *Tudo por você*- Sussurro.

- O que?

- NADA!

-Não... Não faça mais isso.

- Isso o que?

- Se meter em brigas. Não apoio nenhum pouco, a violência e eu fiquei preocupado. Fiquei com medo de que ele te machucasse. - Ele me olha. - Eu me preocupo, tipo, pra caramba, com você. Te ver machucado me machuca, também.

- Não sabia que se sentia assim, me desculpa! - Ele me abraça.

Ok, confesso que eu quase desmaie quando ele faz isso, mas pô... Eu esperei isso por vários anos, cara. Mas sim. O Sho, ele detesta violência. Ele diz que violência mata e é desumano. Bom, errado, ele não está, obviamente. Mas com caras como o ¹Harry e Kageyama, é meio difícil manter a calma. Se não,
é o Hinata, eu provavelmente já teria os matados.

Vamos sair, a este final de semana. Vou levar Shōyō para conhecer Myage. A mãe dele super concordou, já que tem um bom tempo que ele não sai de casa, e ela conhece o futuro cunhado dela. Óbvio. Então, ela super concordou, quando fomos pedir.

Já tem um bom tempo que eles está aqui em casa. Nós dividimos a cama. E as vezes, acordamos de conchinha. E é nesses momentos em que ficamos vermelhos feito pimentões, e ficamos um bom tempo enrolando e esperando que um de nós tome iniciativa, para se levantar.

Por causa do pai de merda que o Shōyō tem, ele teve que aprender a os 14 anos, a cozinhar. Já que o retardado não tinha a coragem de fazer o bentou pro próprio filho dele. A intolerância não deixa. Por isso, o Shōyō cuida da cozinha. Eu sou uma ameba, cozinhando. Tanto que até umas semanas atrás, eu estava sobrevivendo apenas de macarrão instantâneo e festa food. O Hinata, fica muito puto, quando tento cozinhas. E ele me expulsa a vassoradas.

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¹ Harry. Aquela boa referência de Heartopper. Quem amou?

Tá bom. Harry não é nome de japonês, talvez tenha algum japonês que se chame Harry, não sei. Mas me dêem um nome legal, pra esse moleque que talvez, ele apareça bastante, na série.

Oi, oi flores! (Fã girl da Emi, na área) autora aqui! Talvez a gata, fique um tempo sem postar. Tem um seminário pra ser apresentado, em planejamento de uma cena de encanto, pra representar na aula de espanhol e uma cena (TAMBÉM) de Charlie Chapilin (É assim, que escreve?) Pra apresentar em historia. Resumindo, estou carreganda de coisas pra fazer.

Comenta e compartilha, na moral se? 🤘

Da a estrelinha. 🌟

Uma Semana Pra Você Me Amar. | TsukiHinaOnde histórias criam vida. Descubra agora