Mel...
Levantei e resolvi ir até a cozinha e conversar com os meus pais, hoje iniciava minha mudança, decidi não sofrer mais pelo Jhon ele que está perdendo a oportunidade de está vendo cada passo do crescimento do filho dele . Desci as escadas e mamãe e papai estavam na mesa e quando me viram um sorriso gigantesco se formou em seus rosto, Depois que o traste foi embora essa era a primeira vez que descia por vontade própria.
— Mãe, pai precisamos conversar!
Ele se entre olharam e respiraram fundo, eles sofreram muito comigo nesses últimos meses, exatos 3 meses! Eu já estava com 4 meses de gestação e minha barriga estava começando a aparecer.
— A partir de hoje tudo vai mudar, vou voltar a estudar e me formar, quando o bebê nascer vou ficar cuidando dele por 1 ano e logo depois vou voltar para a faculdade, vou precisar da ajuda de vocês nesse período. Sei que não é obrigação de vocês mas não vou conseguir sozinha. Sobre o pai desse bebê, não me perguntem quem é ele porquê não vou falar, o que posso dizer é que eu sou tão culpada quanto ele, ele é casado e optou pela família dele, me perdoem sei que mais uma vez os decepcionei.
— Meu amor, fico tão feliz em saber que você acordou para a vida, lógico que estaremos aqui para ajudar você, você é nosso bem mais precioso querida... Não vamos perguntar sobre o pai desse bebê, mas você sabe que uma hora essa história vai voltar até por que ele ou ela vai querer saber.
— Eu sei mãe, mas até lá acho que estarei preparada pra isso.
Nos abraçamos e depois do café da manhã fui ajeitar meu quarto e liguei para a Mih.
— Amore da minha vidaaa, preciso de tudo que perdi até hoje da escola. Disse toda animada.
— Meu Deus Mel, é você mesmo? Claro que lhe passo tudo, vou aí agora te ajudar. Tô tão feliz amiga!
Mih veio aqui para casa e conseguimos colocar quase tudo em ordem, conversamos muito e agradeço a ela por não ter contado para ninguém quem era o pai do meu filho, mesmo no momento mais crítico da minha depressão ela provou que é amiga de verdade.
Hoje eu completo 5 meses de gestação, enfim vou saber o sexo do meu bebê. Acordei cedo e fui para o colégio de lá vou para o hospital me consultar, quando voltei para a escola fiquei muito constrangida por está grávida com 17 anos e ainda não ter se quer um namorado, todos ficavam cogitando quem era o pai do meu filho mas resolvi não dá importância e os buxixos pararam.
Chegou o fim da aula e fui direto para minha obstetra, ao chegar no hospital dei de cara com o dr Fellipe.
— Olá Mel, que bom lhe vê aqui. Ele me comprimentos com um abraço e um sorriso lindo.
— Oi Dr, eu que estou feliz em lhe vê queria lhe agradecer pelas palavras aquele dia. Digo meio sem graça.
— Que isso Mel, o importante é você está bem!! E como está esse bebezão, já sabe o sexo?
— Ainda não, estou aqui pra isso! Dei um leve sorriso.
— Que legal, e tá com quem aí. Ele olha para os lados como se estivesse procurando alguém. — Cadê seus pais.
— Estou sozinha, meus pais tiveram uma audiência hoje e não puderam me acompanhar, eles já ficaram muito tempo longe do trabalho por minha causa.
— Quer que eu te acompanhe? Estou em meu horário de almoço então estou com tempo.
— Se não for atrapalhar o senhor por mim tudo bem. Fico meio sem graça.
— Aiiii! Ele diz colocando a mão no peito fingindo um mal estar mas com um sorriso no rosto. — Esse “senhor” me envelheceu uns 20 anos. Rimos juntos.
— Desculpa, é questão de respeito. Minha bochecha corou. — Sei que o senh... Quer dizer você é novo.
— Quase um adolescente. Ele diz caindo na gargalhada. — Só tenho 26 aninhos e você pode me chamar de Fellipe, Fê, Lipe... O que preferir, menos senhor por favor e vamos logo antes que você se atrase.
Chegando no consultório da dr Mônica minha obstetra, ela nos cumprimentou.
— Olá Mel, como você está? Dr Fellipe que surpresa você aqui?Ela diz realmente surpresa.
— Vim saber o sexo do bebê da minha amiga. Ele me olhou e deu uma piscadela com um olho.
— Oh, sim! Então vamos ao que interessa, pode deitar na maca Mel, levanta a blusa e baixa um pouco o short.
A sala estava escura só com a luz do ultrassom ligado, minha respiração estava ofegante meus olhos enxergam de lágrimas, eu queria que ele estivesse aqui sentindo essa sensação junto comigo, do nada sinto o toque de Fellipe em minha mão, seu olhar para mim era como se soubesse o que eu estava pensando, apertei sua mão em forma de agradecimento e quando a Dra Mônica colocou o coraçãozinho do meu bebê para eu ouvir as lágrimas que eu estava segurando até aquele momento caiu como cachoeira em dia de chuva.
Só vinha em minha mente o que eu fiz quando tentei tirar a minha vida, como eu pude pensar mais em mim do que no meu filho?
— Olha só Mel, dá pra ver perfeitamente o sexo, tem certeza que quer saber? Balancei a cabeça afirmativamente e ela disse. — Você terá um meninão Mel! Cheio de saúde, ele está perfeito.
Um sorriso brotou em meu rosto, não sabia se chorava ou ria. Quando me levantei a Dra me deu uns papéis para me limpar e assim que me ajeitei Fellipe me deu um abraço tão apertado.
— Parabéns Mamãe! Você conseguiu, com todas as dificuldades você conseguiu que esse meninão ficasse saudável.
Quando nós afastamos nossos olhos se encontraram e ficamos nos olhando por alguns segundos em silêncio até que dra Mônica nos interrompe com um coçar de garganta, com um sorriso quase que imperceptível.
— Seu bebê está ótimo, você também está ótima. Tem que continuar com os mesmos cuidados até o final da gestação, Continue com as vitaminas e vou remarcar sua próxima consulta para mês que vem.
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Grávida de um Militar. ( Concluído)
RomanceMelissa é uma jovem de 17 anos que se vê apaixonada pelo seu vizinho militar, passando por cima de seus princípios ela vive um romance intenso e ao mesmo tempo conturbado. Jhon um um Major das forças armadas americana vive uma relação problemática c...