Jhon...
O dr explica toda a situação da Mel e quando está terminando de falar vejo Felipe passando pela recepção, saio em disparado em sua direção parando em sua frente, sua cara é de cansado na verdade de exausto, seus olhos estão vermelhos, em um gesto rápido lhe dou um abraço forte lhe pegando desprevenido, ele custa a retribuir o abraço mas retribui. Nós dois choramos abraçados ali naquela recepção, eu só conseguia dizer...
— Obrigado, obrigado, obrigado! Você salvou minha mulher e minha filha, serei grato a ti para o resto da minha vida! Digo em soluços
— Eu não fiz nada, quem fez o parto foi dra Mônica e seu esposo, o médico que estava falando com vocês. Ele diz me soltando. — Você não estava em missão? Ele pergunta meio confuso.
— Concluímos a missão ontem e embarquei ontem mesmo, cheguei hoje e fiquei sabendo pelo vizinho o que aconteceu. E... Você fez muita coisa sim Fellipe! Você ter organizado toda equipe antes que a Dra Mônica chegasse foi excencial para ambas sobreviverem.
— Não fiz mais do que minha obrigação de médico e amigo da Mel.
— Eu sei! E é por isso que sou grato a você! Por que estava indo embora? Perguntei.
— Esse parto me deixou exausto mesmo não participando, vou pra casa tomar um banho e descansar. Ele disse de cabeça baixa.
— Fellipe... Sei que você está cansado mas nossas meninas vão ficar muito feliz em vê você lá no quarto. Vamos? Apontei em direção ao corredor onde fica os quartos.
O dr disse que o estado da mel ainda requer observação, ela ficará aqui no hospital por mais 5 dias, nossa menina está ótima e perfeita em 3 dias recebe alta mas ficará aqui com a mãe até a mesma recebe alta.
Chegamos na porta do quarto da mel e paraliso, o medo me consome... Fellipe percebe meu medo e diz...
— Ela te ama Jhon, nunca duvide disso, aconteça o que acontecer vocês vão precisar conversar, mas vai ficar tudo bem!
Tomo coragem e entro no quarto, sua cabeça vira devagar em minha direção e seu olhar são indecifráveis, me aproximo dela e a beijo devagar. Beijo todas a partes do seu rosto, que saudade da porra!
— Me perdoa por mais uma vez não está aqui com vocês, eu amo vocês! Digo enquanto continuo beijando ela.
— Eu também te amo Jhon, mas você sabe que precisamos conversar depois?! Eu confirmo positivamente com a cabeça.
— Tem alguém aqui que encontrei tentando fugir do hospital mais não deixei e trouxe para te ver. Disse sorrindo.
Ela olhou para a porta e viu quando Fê entrou no quarto, seu sorriso foi imenso e por incrível que pareça, eu não tive ciúmes. Acho que se Fê quiser seremos amigos, serei grato pra sempre!
Os dois se abraçam e mel me encara como se estivesse me perguntando, “ como assim você trouxe ele? Como assim você não está surtando de ciúmes com nosso abraço?”
Eu não digo nada só observo eles conversando e mel o agradecendo por tudo, Fê se despede de nós e vai embora, no quarto já se encontrava Mih, Renato e Márcia.
Ela conversava com eles vez ou outra me olhava de rabo de olho, eu estava sentado em uma poltrona admirando a beleza da minha filha que era branquinha, careca e de olhos claros, não sei ainda se terá os olhos como meu ou o da mãe.
Não demora muito e todos vão embora, Márcia diz que mais tarde volta para me trazer roupas já que disse que ficaria com a mel hoje.
Depois que todos foram embora ela me encara e diz.
— Você chegou quando?
— Hoje! Queria que fosse surpresa, mas o vizinho disse que você estava no hospital e acabei vindo correndo.
— E o que foi aquilo com Fê? Ela pergunta me encarando.
— Mel... Eu te amo mais que a mim mesmo, e sou grato a Fellipe pela vida de vocês, serei para sempre! Não posso viver com ciúmes dele afinal queria muito que ele e beca fossem padrinhos da nossa pequena, que até o momento não sei o nome.
—Padrinhos? Ela questiona seria mas logo depois abre um sorriso. — Claro que sim, eles vão amar! E sobre o nome pensei em Maria Clara, Maria em homenagem a sua vó e Clara em homenagem a minha, o que acha?
Eu concordo rindo, achando o nome mais lindo do mundo, combinou com ela esse nome.
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Grávida de um Militar. ( Concluído)
Lãng mạnMelissa é uma jovem de 17 anos que se vê apaixonada pelo seu vizinho militar, passando por cima de seus princípios ela vive um romance intenso e ao mesmo tempo conturbado. Jhon um um Major das forças armadas americana vive uma relação problemática c...