Karoline tem 16 anos e mora com sua avó, que é cruel e muito maldosa com a mesma, após ser sequestrada no lugar de seu vizinho, Karoline se vê em um mundo muito diferente do seu, mas afinal, Vamos brincar?
Acordei com uma sensação de coceira no nariz e quando cocei ouvi risos
Tá de brincadeira!....
Continuou coçando e eu empurrei um galho fino do meu nariz e ouvi os meninos rindo com Pan
- idiota- os meninos pararam de rir por um segundo e de repente aquele negócio fez cócegas no meu ouvido- AHHH- gritei e eles riram mais alto
Ouvi um cochichar, mas não entendi nada. De repente senti dedos quentes e delgados apertarem minha cintura tentando me fazer cócegas e os meninos riram quando gritei de novo
- PAN PARA!... PARA!... PETER PAN PARA!- gritei desesperada enquanto eles riam e me afastei após o último grito quando ele permitiu. Meus olhos ardiam pela vontade de chorar e quando abri os olhos vi os meninos olharem para Pan perplexos
- você não gosta de cócegas?- Pietro perguntou de maneira recente e quando eu dei por mim eu já estava correndo em meio a floresta ____________________________________________
- vai atrás dela, Pan- os meninos perdidos imploravam
- por que cismam com isso? - Félix estava despreocupado quando perguntou
- Pan é nosso pai, mas a Karoline é nossa mãe- Félix os olhou assustado com aquilo
- vocês a querem como mãe?- sua pergunta levou os meninos a balançar a cabeça. Felix se virou para olhar para Pan, mas era tarde demais e ele já havia entrado na floresta atrás da sua amada ____________________________________________
Eu corri por bastante tempo e parei em uma árvore enorme e sentei em uma de suas enormes e expostas raízes. Abracei minhas pernas próximas ao peito e encostei o rosto nos joelhos enquanto deixava as lágrimas escorrerem
- Karoline?- senti a presença do Pan na minha frente- aquilo não foi um grito por cócegas, foi um grito de socorro- ele abaixou na minha frente, notei por conta da luz do sol batendo nos meus pés que ele impediu ao abaixar
- estava fazendo cócegas e eu não queria- respirei fundo
- não foi por isso que gritou, foi?- eu o olhei nos olhos mesmo sabendo que eu devia estar horrível naquele momento e o que eu vi me assustou, Pan estava preocupado
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- que foi?- perguntou receoso
- por que veio atrás de mim?
- já te disse ontem que me preocupo com todos, não disse?- ele arqueou a sobrancelha
- mas eu não acredito em tudo que você fala, não sou idiota. Você com certeza não é o mocinho deste conto de fadas- ele analisou meus olhos e olhou meus lábios por vários segundos antes de olhar meus olhos de novo
- não muda de assunto. Por que ficou tão assustadas com cócegas?- ele tinha toda a atenção em mim
- não importa- me levanto e começo a andar ouvindo as folhas secas esmagarem enquanto o faço