Destino Maledetto

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Me levanto cedo como todos os dias, hoje porém a diferença é que tenho a lembrança dela. Milleny Camily, aonde você estava escondida?
Isso realmente não importa, agora que te encontrei, não a deixarei jamais. Enquanto tomo um café mando uma mensagem para ela.

Bom dia Milleny!

Estou ansioso para ver essa sorriso que ilumina o meu ser, te vejo mais tarde.        Atenciosamente Manolo.

Bom Dia.

Suas palavras aqueceram o meu coração assim como o sol aquece o meu rosto. Não trabalhe demais, te vejo mais tarde, beijos Milleny.

Olha só quem está mandando não me matar de trabalhar. O telefone toca e eu atendo: -Alô!

-Os irmãos Rizzos querem brincar?        Me pergunta.

-Você não faz ideia de como Ravi.

-Estamos esperando no parque.           Avisa.

-Separe os brinquedos, estamos à caminho.                 Peço a Ravi.

Desligo o telefone, vou até o quarto pego a pequena mala para viagem rápida.
Me dirijo a casa de Fabrício, e descubro que o Maledetto não está em casa. Passo duas horas esperando e telefonando para ele. Escuto o som do elevador.

-Dov' era Frabricio? (Aonde estava Fabrício?)

-O que ?!! Ora sei diventato il mio proprietário? (agora virou meu dono?)

-Non, non..... Sembra che tu lábia infastidita. (Pelo visto a senhorita lhe aborreceu.)

-Manolo!!!!

-Non è più l'oratore....... (Não está mais aqui quem falou.....) Recebi noticias de Marcone, ele está em Veneza.

-Maledetto, agora ele não me escapa.

-Sabia que ia falar isso Fabrício, tomei a liberdade de mandar nossos homens ficar a espreita.

-Muito bom! Partiremos agora mesmo Manolo.

-Os brinquedos já estão separados por Ravi ele está a nossa espera.

-Então vamos brincar!

-E a senhorita?

-Não pretendo me ausentar tanto Manolo, e vai ser bom ela sentir minha falta por um dia.

-Que seja.

-E você meu irmão, se divertiu a noite?

-Poderia ter me divertido mais.

-Foi interrompido?        Fabrício pergunta com um sorriso satisfeito. -Me lembre de agradece-lo.

-Não foi você irmão, então não vale como vingança.

-Minha vingança, meus termos para o que vale ou não.

Pegamos o jato particular até Veneza. E vamos direto ao parque de diversões, um centro de treinamento para assassinos cruéis ou para mafiosos. Ele foi criado para preparar os seguranças pessoais de "pessoas influentes", o local conhecido apenas por pessoas autorizadas pelo "governo Italiano". Afinal todos nós somos peças de um enorme quebra cabeça, regido por um jogador, a mão que move o mundo e enquanto não atrapalharmos, podemos levar nossas vidas em "paz".

-Ansioso para brincar Manolo?

-Estou precisando mesmo relaxar Fabrício.

-Veja só, os irmãos chegaram para brincar.

-Como vai Ravi?           Pergunta Fabrício o cumprimentando.

-É bom te ver. Você me parece bem Fabrício, já você está péssimo Manolo.                            Diz Ravi com um sorriso no rosto, ele realmente acha que interrompeu uma foda minha.

-É verdade, obrigado por isso.     Digo.

-Sempre as ordens, amigos são pra isso.

-Devo agradece-lo pela vingança Ravi.

-Já te disse Fabrício, não foi você, então não vale como vingança. E pelo que me lembro, ainda estou em cinco fodas interrompidas contra nenhuma.

-O que? Eu não acredito que você se irritou sem que eu tenha atrapalhado uma foda sua.

-Eu disse que você era um idiota.

-Droga!

-Você disse que ia se divertir ontem...

-E eu fui Fabrício.

-Sem uma foda?     Os dois perguntam juntos.

-Se só consegue se divertir assim, significa que são dois idiotas.

-Ah, merda!

-o que houve Ravi?

-Ravi!   Falo com raiva parando de andar. -Como vou brincar com isso?

-Caramba Ravi, desse jeito fica difícil brincar.

-Desculpa, os homens se empolgaram um pouquinho.

Olho para o homem em minha frente, amarrado e elevado no alto por uma corrente, seu rosto está destruido e tem alguns hematomas pelo corpo.

-Ao menos está vivo?

-Claro que está Manolo.

Vou até a mesa e apanho a unha de gato. Instrumento de aparência simples e inofensiva, as garras de gato se assemelhavam às ferramentas conhecidas como tridentes ou rastelos, com diferença de que seus dentes eram curvos e pontiagudos. Com elas os torturadores cortavam cada vez mais fundo o corpo de suas vítimas, que geralmente ficavam suspensas em uma prancha colocada de pé, arrancando lhes a carne progressivamente, até a exposição dos ossos. Dependendo do tamanho e da espessura das garras usadas, tornava relativamente fácil ao torturador despedaçar músculos e ossos.

-Isso vai ser bom de assistir.         Diz Ravi com um sorriso maquiavélico.

Dou um soco no maldito que desperta tossindo sangue.

-Da quanto tempo ho mancato a Marcone? (Há quanto tempo Marcone, sentiu a minha falta?)

-Vá pro inferno Manolo.

-Non è ancora il momento, ti lascio andare avanti. Prima che abbiamo affari in sospeso. (Ainda não está na hora, deixarei que vá na frente. Antes temos assuntos inacabados.)

-Não vai tirar nada de mim.

-Più è difficile, meglio è... (Quanto mais difícil melhor...)  Que comece os jogos.

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