Destino Maledetto

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Milleny

-Agora diga-me com sinceridade... casaria com o futuro assassino de seu pai?

Ele ainda quer se casar comigo, sempre soube que nas gangues, quando alguém era odiado toda a família era punida ou exterminada, mas Manolo não quer me punir e nem me matar. É inevitável as lágrimas brotando em meus olhos, meu nervosismo é tanto que não consigo falar choro descontroladamente.

-Mia vita, não chore. Foi algo que eu fiz ou foi o que falei? Eu sou um Maledetto Espaliano! Perdoa-me...

-Ainda quer se casar comigo...          Digo em um sussurro quase inaudível em meio aos soluços causados pelo choro.

-Claro que quero, soube que tu eras minha desde o primeiro dia que te conheci.

-Mesmo que eu seja filha do seu inimigo,  não vai se vingar em mim ou me matar?

-Milleny...       Diz enxugando as lágrimas  do meu rosto.  -Pretendo te matar de prazer, todas as noites pelo resto da sua vida. Começando por hoje...
Seu sussurro perto da minha orelha me arrepia, ele percebe e continua. -Me diz mia vita, diz que é isso que deseja tanto quanto eu...

Arfo antes de responder. -Sim, eu te quero mais que tudo meu Maledetto Espaliano.

Ele inicia um beijo, que é interrompido por Fabrício. Ele bate no vidro do carro, nos assustando.

-Fabrício!          Diz com raiva.

-Vá pra casa, ficar com a sua mulher! E Manolo estamos quites.

-Nunca ficaremos irmão, estou a anos luz a sua frente.        Diz fechando o vidro da janela do carro e saindo com o mesmo.

-Eu deveria ver minha irmã.

-Sinto muito, mas essa noite eu te mostrarei o quanto te quero, para que você nunca mais tenha dúvidas.

Aperto minhas pernas uma na outra de excitação ao mesmo tempo que mordo o meu lábio inferior. Manolo por sua vez puxa a minha perna esquerda em sua direção, sua mão adrenta o meu vestido,  ele não me olha está atento a pista, enquanto eu sinto seus dedos rompendo a barreira do elástico da minha calcinha e me tocando intimamente, meu peito sobe e desce aceleradamente por mais que eu tente controlar a minha respiração.

-Amo esse efeito que causo em você, tão molhada, deliciosamente pronta pra mim.

-Se continuar me excitando assim vai ter que me preencher enquanto dirige.

-Porque não vim com outro carro...

-Não entendi.

-Neste carro os vidros não são escuros, quem está lá fora pode ver aqui dentro. Mas, isso não nos impede, só vou precisar de mais um tempo.

Ele continua a dirigir até pegar uma estrada deserta, acho que estamos em uma área rural  pois só vejo árvores por um tempo. Ele volta a me excitar com seus dedos.

-Manolo...

-Quero você nua em cima de mim enquanto dirigo.

Ele veio pra essa estrada pra isso? Confesso que tinha esse fetiche sempre via nos filmes e ficava imaginando como seria. Não acredito que vou fazer isso! Com um sorriso tiro meu vestido que deixa  amostra os meus seios. Posso vê-lo suspirar enquanto me espia pelo retrovisor, retiro a minha calcinha encharcada. Manolo se ajeita para que eu possa sentar nele que está totalmente rígido a minha espera. Passo a língua nos lábios por deseja-lo.

-Milleny não me torture...

Com dificuldade consigo enfim ir para tão sonhada posição. Dificuldade sim, pois os filmes fazem parecer fácil porém não é, mas o tesão e o desejo fala muito mais alto neste momento. Me esfrego nele antes de finalmente me preencher de toda a sua extensão. Ele suspira, xinga algo tão baixo que não consigo compreender. Me movimento devagar, ele não olha mais para a estrada, ele me observa, meu rosto esquenta começo a corar, porém não desvio o olhar. Ele segura a minha cintura com a mão livre, me apertando, me puxando.

-Gostosa mia. Rebola no seu homem gostosa, rebola.

-Assim amore mio?

-Assim, gostosa mia, minha tentação.

Rebolo enquanto subo e desço sentindo minha contração involuntária o apertar. Gemendo o seu nome como um mantra prazeroso. Percebo seu olhar se dividindo entre mim e a estrada, ele beija meus seios, chupa, morde e lambe, me levando a loucura, me fazendo acelerar nos movimentos, o carro acelera também me mostrando que ele está tão excitado quanto eu. Continuo até que explodo de prazer, Manolo me acompanha logo em seguida. Aos poucos o carro desacelera até que para por completo.

-Isso foi incrível mia vita.

-Foi loucura!

-Uma loucura maravilhosa.

-Obrigado por realizar meu desejo insano.

-Realizarei todos eles, é só me dizer.

Sorrio pensando em alguns outros lugares interessantes. O telefone de Manolo toca, posso ver que é Fabrício. Ele atende no viva voz.

-Fabrício!

-La caccia è iniziata, prendila e incontrami a casa. (A caçada começou, pegue-a e me encontre na casa)

-E Manuella?

-Non preoccuparti, lei è con me. (Não se preocupe ela está comigo.)

-Chego em meia hora.

Ele desliga e olha pra mim preocupado.

-O que significa: a caçada começou?

-Estamos em guerra, desculpe por isso, queria que tivéssemos mais tempo.

Não compreendo direito o que está acontecendo, mas sei que não é bom. Volto para o meu lugar no banco do carona e começo a me vestir em silêncio.

-Milleny casa comigo?

-Você sabe que a resposta é sim, não sabe?

-Casaria comigo ainda hoje?

-A resposta sempre será sim. Você está em perigo?

-Estou em perigo todos os dias, mas Manuel não me fará nada.

-Como pode ter tanta certeza?

-Manuel pensa que sou filho dele, sem dizer que tenho o comando de toda Espanha, sem falar nos meus aliados pelo mundo. Ele não se arriscaria em me atacar. E eu pretendo viver muitos anos ao seu lado.

-Promete?

-Prometo mia vita.

Ele dirije rapidamente até chegarmos em uma mansão.

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