Mafiosos delinquentes. SHIKATEMA

Dona do morro!

Temari (On)

Estava sentada no banco da praça, ao meu lado estava meu copo com açaí e minha garrafinha de água. Havia acabado de terminar minha caminhada, estava suada e cansada, tudo que eu precisava era do meu açaí e da minha água geladinha. As meninas haviam marcado de me encontrar aqui, disseram que tinham um assunto sério a tratar comigo. Bem, eu disse que estaria no local marcado. Acho que elas estão afim de sair hoje a noite, pouco me importa, eu vou é pronto. Meu pai não se importa comigo, na verdade acho que se eu fosse sequestrada agora ele não iria se importar ...

Tomo mais uma colher do meu açaí, e vejo o carro das meninas se aproximando. Era um carro luxuoso e do ano, uma touro branca, elas dizem que não têm tanto dinheiro, mais isso é carro pra rico. De verdade. Elas param na minha frente, Ino desce e vem até mim, não estava tão sorridente como costuma... estranhei.

- Tudo bem sua maluca ? - pergunto.
- Não, mais vai ficar. - ela respondeu. Ia retrucar mais antes disso, Tenten apareceu.
- Iai lôra.
- Oi... meninas, vocês estão estranhas.
- Tema, você precisa nos perdoar por isso. - Hinata.
- Perdoar pelo o que ? E cadê Sakura ?
- Tô aqui Tema. - a sua voz saiu atrás de mim, e quando ia virar o corpo pra lhe encarar, ela colocou um pano no meu rosto, ainda pude ver suas esmeraldas verdes marejadas. Depois disso inalei uma química forte, que me fez apagar...
- Me desculpe Tema, e pro seu próprio bem. - Ouvi Ino falar.

Minha cabeça latejava de tanta dor, e minhas pernas estavam bambas. Lembrava de estar sentanda na praça, das meninas chegaram é depois disso mais nada. Sabia que estava sentada, pois minha coluna doía. Busquei forças que nem sabia que tinha, e levantei a cabeça, abrindo meus olhos vagarosamente, notando tudo escuro.

Será que tô cega ?

Foquei um pouco mais a minha visão, senti uma pontada na minha cabeça, coloquei a mão na mesma é fechei os olhos com força. Olho pra frente vendo uma grande vidraça é na sua frente, montanhas com algumas luzes. Ótimo, não estou cega. Vi uma silhueta na minha frente, era um homem sentado de costas, pude ver uma pequena tocha entre seus dedos, respirei fundo só agora notando o cheiro forte de nicotina ali.

- Finalmente acordou. Docinho. - Não reconheci essa voz, mais era firme...
- Onde estou ? - minha voz saiu mais baixa que o desejado- E quem é você ?
- Onde estar ? Não te interessa. E quem eu sou, muito menos.
- Me deixa ir embora, eu quero ir embora.
- Querer não é poder. - ele jogou o cigarro no chão, e sim, o ambiente estava totalmente escuro mais pude ver a pequena tocha de fogo cair no chão, logo em seguida ser apagada pelo seu sapato- Bem, vamos aos negócios? Não estou com tanto tempo.
- ME DEIXA IR EMBORA! - esbravejo. No mesmo instante, sinto algo afiado cortar alguns fios do meu cabelo. O objeto passou por mim é bateu na parede, fazendo um barulho tilintante no chão. Era uma faca...
- Acho bom não gritar comigo novamente. - ele acendeu a luz- Ou a próxima faca vai pegar bem no meio da sua testa. Gatinha.

Meus olhos estavam presos aos seus, ele tinha cabelos enormes amarrados a um rabo de cavalo, usava um tanto de três peças, mais uma gravata verde. Em cima da grande mesa haviam muitas facas, e duas pistolas... Olho ao meu redor, era um ambiente enorme tudo era preto, dois sofás, uma mesa enoooorme, cadeiras giratórias algumas estantes, sério, isso daqui é maior que minha casa inteira. Eu não sei onde estou, e isso me dá medo. Com o máximo possível de educação, lhe perguntei.

- Por favor, me deixa ir embora. - ele riu. Mais isso não tinha a mínima graça.
- Não. - respondeu seco.
- Mais por que? Por que me quer aqui ? E o que é isso? Perai, onde estão as minhas amigas ?
- Uma pergunta de cada vez docinho. E sinto em te decepcionar, mais nem uma das suas quatro perguntas serão respondidas. - Ele responde sorrindo, como se aquilo realmente fosse engraçado.
- Por favor... - meus olhos se enchem de lágrimas.
- Arg... - ele revira os olhos - Faça-me uma única pergunta.
- Por que estou aqui ?