Dois jovens e um amor. Troca de tiros e a máfia mais perigosa do mundo. Sexo, drogas, brigas e festas. Será que Catherine está disposta a mudar de vida para entrar em um mundo sem volta? Um mundo sombrio e perigoso. Talvez apenas uma "aventura entre...
— Você e o Hossler pintando a parede da escola? — Charli diz zombando de mim — É piada, né? — Eu queria que fosse... mas não é. Agora para de me zuar! — digo furiosa.
— Calma, namorada do Hossler, só não arranca meu cabelo — diz ela fazendo beicinho e minha vontade é de matar Hossler e Charli neste exato momento.
(...)
— Bom, agora vocês podem pintar a parede e nada de brigas! Vincent Hacker foi convidado para monitorar vocês — diz a diretora e o garoto de cabelos ondulados vira o corredor e aparece em nossa frente.
Ele usava uma calça cargo bege e um moletom xadrez preto e também bege. Vários anéis em seu dedo e sinto um arrepio ao imaginar os anéis gelados tocando em minha pele quente. Vincent usava vários cordões ao redor de seu pescoço e aparentemente, usava uma blusa branca por baixo de seu moletom. Ele estava lindo — como sempre, mas com certeza o charme de seu outfit era o óculos retrô em seus olhos e os brincos em formato de mini argolas em suas orelhas.
Vincent direciona seu olhar especialmente em mim e tento não cortar o contato visual, mas era impossível olhar tanto tempo em seus olhos sem que minhas bochechas ficassem vermelhas igual a um pimentão.
Seus olhos cor de café, que transbordavam arrogância, raiva e seriedade, estavam direcionados a mim. Os olhos do grande Vincent Cole Hacker, o jogador de futebol americano, o namorado de minha irmã e o garoto que me levaria ao céu em menos de 5 minutos; estavam direcionados a minha pessoa.
— Agora, eu tenho mais o que fazer e — antes de completar sua frase, a diretora olha para o relógio marcando um horário — vocês dois tem exatamente 50 minutos para terminar de pintar essa parede. Começando... Agora!
Ela grita e eu cruzo os braços a esperando sair. Ela acha mesmo que eu vou sair correndo para pegar um pincel e pintar isso? Pintar leva paciência e tempo, então eu com certeza vou esperar ela sair para eu começar a pintar.
Quando ela sai, pego meu celular que estava em meu bolso e conecto o bluetooth de meu fone. Escutando sunset ceremony — tender spring, agacho para pegar meu pincel e o passo na tinta branca que estava ao lado de Jaden.
Ele não queria nem me olhar, como se estivesse concentrado demais para sentir o mundo e as pessoas ao seu redor.
A única coisa que eu sentia, era a presença de Vincent atrás de mim. Seus olhos me vigiando ponta a ponta a cada movimento que eu fazia.
Meu pincel já estava contra a parede, e aquela era a melhor sensação que eu pudera sentir. Um dos jeitos de me conectar com a natureza ou senti-la, é pintando.