Não era muito, mas era alguma coisa.

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Olha quem voltou! Aaa eu estou com medo de vocês não gostarem desse capítulo. Eu me esforcei, tá? 😅

 Eu me esforcei, tá? 😅

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Magnus

A maneira como Alexander olhou para mim depois de ouvir a história de Boo deixou meu coração em chamas. E meu pau.

Por mais inapropriado que fosse nas circunstâncias de Catarina, eu não conseguia parar de pensar em deixar Alexander nu atrás de portas fechadas.

Eu não devo ter sido muito sutil sobre isso, porque depois de cerca de quinze minutos tentando falar sobre ela se mudar para o meu apartamento em Nova York, minha melhor amiga de repente levantou os braços e fez um bocejo extremamente dramático e uma rotina de alongamento.

— Porra, estou morta. — disse ela com uma piscadela em minha direção enquanto se levantava da mesa. — Você tem um travesseiro e um cobertor extra para o sofá?

Eu abri minha boca para responder, mas Alexander falou primeiro.

— De jeito nenhum. Você está pegando a cama. Ordens do médico.

— Concordo. — acrescentei. — Vou ficar com o sofá e Alexander pode... — Tentei segurar meu suspiro quando percebi o que isso significava. — E Alexander pode dormir na casa dele.

Devemos ter parecido muito patéticos porque Catarina começou a rir tanto que lágrimas apareceram nos cantos de seus olhos.

— De jeito nenhum. A cabana de Alexander não é aquela ali? — Ela apontou pela janela para onde o luar mal era suficiente para mostrar um reflexo nas janelas escuras de sua cabana. — Por que vocês dois não dormem lá e voltam de manhã? Vou deixar você cozinhar meu café da manhã.

Olhei para Alexander com um olhar de desculpas antes de voltar para minha melhor amiga.

— Eu não quero deixar você sozinha esta noite, querida. Eu vou ficar aqui com você.

Catarina cruzou os braços na frente do peito.

— Magnus Bane, você não vai me tratar como uma inválida. Você está tão longe de mim naquela cabana quanto estaria se estivéssemos em lados opostos de uma suíte de hotel chique, pelo amor de Deus. Pense na casa de Alexander como uma ala diferente da mesma casa. É logo ali. Se eu precisar de você, eu ligo ou vou até lá e bato na maldita porta.

Olhei para Alexander com incerteza.

— Ela está certa, Magnus. — disse ele de onde estava sentado em frente a ela. — Se alguma coisa, esta noite deve provar a você o quão forte e independente ela é. Ela provavelmente poderia usar um pouco de tempo para si mesma depois de um longo dia de viagem.

Catarina sorriu. Eu podia ver como era importante para ela ser tratada com respeito em vez de ser mimada o tempo todo. Haveria momentos em que ela inevitavelmente iria querer ou precisar de mimos, eu tinha certeza, mas este não era um desses momentos.

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