☁️: . . ⇢ ˗ˏˋ 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒.

𝐈𝐓 𝐇𝐀𝐒 𝐀𝐋𝐖𝐀𝐘𝐒 𝐁𝐄𝐄𝐍 𝐘𝐎𝐔 | 𝖬𝗂𝗀𝗎𝖾𝗅 𝖣𝗂𝖺𝗓.

𝐎lá minhas raposinhas espero que gostem do meu primeiro imagine, minha escrita ainda não está lá aquelas coisas mas com o tempo prometo melhorar.

𝐍ão se esqueçam de votar por favor 🥺.

𝐏ersonagem: Miguel Diaz.
𝐒érie: Cobra Kai.
𝐆ênero: Fofo.
𝐄nredo: Miguel é seu "melhor amigo" mas você tem uma "pequena" queda por ele e ele por você, mas nenhum dos dois admitia.

𝐄 mais uma vez eu estou aqui, ao lado de quem eu amo secretamente, o escutando falar animadamente sobre quem ele ama.

𝐌iguel Diaz.

𝐒omos melhores amigos desde que me mudei da França para o apartamento ao lado do seu, de começo eu não conhecia ninguém, não olhava para ninguém, não falava com ninguém. Era uma completa estranha para os outros, uma excluída por opção digamos.

𝐀té que em uma manhã qualquer de domingo, acabei me esbarrando com ele sem perto da praça, completamente perdida apenas para achar a pequena padaria que havia por ali. O equatoriano foi super gentil comigo e fomos juntos ao mercado, conversando como se nos conhecessemos a anos fazendo assim uma amizade surgir.

𝐄ntão o pior aconteceu, quando me vi depois de alguns meses, eu diria que uns três; já estava contando os minutos aos fins das aulas para ver o rapaz, para o escutar falar sobre seu dia, sobre como estavam as aulas de Karatê, e sobre ela...

𝐍o começo me machucava ao perceber que ele nunca me veria daquela forma, mas aprendi a me acostumar com a pequena dor, e agora estou aqui o escutando resmungar de todas as formas.

──É sério S/n eu realmente não sei o que ela viu nele, ele é tão sem graça com aquela cara tosca. -O garoto disse fazendo uma careta espontânea, o que me tirou uma risada leve.

──Sabe Miguel, as vezes não mandamos em nosso coração, o amor é imprevisível pode vir no momento, ou pode levar um tempo para vir mas uma hora ele vem, e pode nos fazer bem ou nos machucar... ──Disse olhando para o horizonte, sentindo o vento bagunçar meus fios de cabelo, e assim o olhei de relance dando um pequeno sorriso.

──Você... ──Ele por um momento parecia perdido nas próprias palavras, sem saber o que fazer ou o que falar, e então soltou um pequeno pigarreio me olhando de relance. ──Parece saber bastante sobre o assunto, ja passou por coisa parecida?

𝐒entia o garoto me olhando a cada momento, não desviando seu olhar de meu rosto por nenhum segundo, e então suspirei baixinho concordando em um pequeno aceno de cabeça.

── Eu não sei exatamente quando comecei a gostar dele, sei que comecei... ──Soltei um riso sem emoção alguma. ──Mas seu coração ja tem uma dona, uma dona que não sabe cuidar dele mas ainda sim uma dona, ele sempre reclama dela para mim e eu apenas o apoio e finjo estar sorrindo para o confortar.

𝐃epois de lançar uma "pequena" bomba aos ombros do rapaz, o olhei ainda com os cotovelos apoiados sobre os joelhos dando um pequeno sorriso para o mesmo que parecia ter sacado na hora de quem eu estava falando, pois ficou paralisado e em seguida gaguejou, uma característica dele , quando está envergonhado ou nervoso começa a gaguejar e esfregar as mãos incansavelmente.

──A-Ah! Quer dizer que... M-Me desculpa eu não tinha percebido, e-eu só... ──Eu ri baixinho, recebendo um olhar confuso dele seguido de um sorriso radiante. Ele engoliu levemente em seco coçando a nuca e parecendo tomar coragem para o que viria a seguir. ──Sabe S/n... Eu meio que gostei de você a partir do momento que eu te vi, aliás acho que eu realmente gosto de você, e as reclamações que eu faço da Samantha não são por ela gostar do Robby...

𝐔m ponto de interrogação surgiu em minha mente, se não estava reclamado por ciúmes dela então... Por que as reclamações sempre que nos encontrávamos?

──Mas... ──Me interrompo por conta do olhar do rapaz, que praticamente suplicava para que eu o deixasse terminar, então apenas me ajeitei naquela grama verdinha e fiquei quieta.

──Minhas reclamações são por conta de... ──Ele se enrolava um pouco nas palavras, quase como se não soubesse muito o que falar e por sua expressão realmente não sabia. E assim o ouvi suspirar se dando por vencido. ──Uma vez eu e você estávamos na biblioteca estudando para aquela prova de matemática pois você é péssima.

𝐄u apenas concordei com a cabeça, eu realmente sou péssima em matemática.

──E teve uma hora que o Robby entrou com a Samantha... Você ficou olhando pra ele e não desviava os olhos por nada... Sabe eu me senti meio... Feio? Digamos assim, pois primeiro a Sam e depois você... ──Ele coçou a nuca parecendo envergonhado, e então eu não aguentei acabei dando risada fazendo ele me olhar confuso. ──O que é tão engraçado.

──O-Oh céus Miguel... Eu estava o olhando por conta de seu colar, ele tem um idêntico ao meu e eu ganhei da minha mãe, fiquei curiosa pra saber de quem ele ganhou ja que só foram feitas 10 peças em alguns países... ──Disse negando com a cabeça, assim parando de rir após algum tempo. -Mas sabe Miguel... Sempre foi você... A sua risada, sua voz, seu cheiro... São como a minha felicidade em dias chuvosos...

𝐎 garoto me olhava atento, e assim se aproximou pouco a pouco de meu rosto enquanto eu me mantinha concentrada em cada mínimo detalhe de sua face, colocou sua mão em meu pescoço e finalmente eu senti o que tanto esperei, seus lábios se pressionaram aos meus. Fui invadida por um misto de sentimentos, amor, carinho, ternura... E uma pitada e luxúria. Levei minha destra até os fios lisos e ralos da nuca de Miguel e os acariciei retribuindo a aquele simples selar, que após um tempo foi rompido por ambos que nos olhamos com... Amor.

──Sabe... ──Ele disse ainda olhando em meus olhos. ──Nós podemos... Tentar? ──Me perguntou em uma pequena súplica, seu olhar estava falho como se tivesse muito medo de eu dizer não.

──E por que não tentaríamos? -Eu sorri abertamente, finalmente o passando a confiança que ele tanto procurava em meu olhar, e então tive meus lábios tomados novamente, uma sensação de felicidade, alegria e paixão tomou o meu peito.

𝐀quele é o momento que eu me lembraria para sempre, nós dois bobos um com o outro, uma leve brisa de outono bagunçando as folhas caídas das árvores e seus lábios carnudinhos pressionados aos meus.