I always loved you! | Vinnie Hacker

11. "de volta ao México"

Vinnie Hacker

— Não é possível! - Lindsey riu ao meu lado, devido a história que o Chase estava contando sobre o encontro dele com a Charli no dia anterior.

Depois de um dia um tanto exaustante, todos nós estávamos jogados na sala.

Os casais estavam no sofá, bom tirando o Jaden e a Nessa que não couberam e estão jogados nos colchões no chão com a gente.

A gente eu digo, eu, a Lindsey, o Bryce, a Taylor e o Cyprein, exatamente nessa ordem, e o casal do meu lado.

- Não eu juro, ela foi tentar fazer uma pose para a foto, e esbarrou no sorvete melando o rosto, quase por completo.

- Filho da puta - Charli bateu no namorado, mas nem ela estava segurando a risada.

Mas logo a risada de todos foram cessadas pelo celular da Lindsey tocando.

- Com licença - ela se levantou indo até a divisa da sala com a cozinha.

Eu a olhei, ela parecia tenta no telefone, ela franzia o cenho toda hora, como se alguma coisa não fizesse sentido.

Nessa me cutucou.

- Para de encarar, é estranho - sua voz me tirou da minha análise, me fazendo olhar para o Cyprein que olhava alguma coisa no celular, alguma coisa que parecia o incomodar também.

Minutos depois a Lindsey volta com o olhar fixo no Cyprein.

- Então vamos depois de amanhã? Aí nos sobra um dia antes - ela o olha triste.

- É, preparar as malas novamente - ele suspirou passando a mão nos cabelos.

- Que? Como assim? Arrumar as malas? - Aaron pergunta fazendo a vontade de todos na sala.

- A nossa formatura é em três dias, e nós estamos sendo quase obrigados pelo diretor a ir - Cyprein comenta passando novamente a mão no cabelo.

- Aparentemente é fundamental que o representante de basquete e a de vôlei da escola esteja lá - Lindsey se jogou novamente ao meu lado imitando a voz de quem eu suspeito ser o diretor.

- Então vocês já vão arrumar as malas? - Nailea perguntou visivelmente abalada com o fato dos dois viajarem novamente.

- Não, são quase nove da noite, a gente vê isso amanhã cedo - Lindsey se espreguiçou, me olhando em um pedido mudo para deitar no meu peito, e eu assenti.

Logo eu comecei a fazer um cafuné nela, era confortante a sensação dela estar deitada no meu peito, o cheiro meio doce dela é incrível, suas unhas fazendo desenhos no meu peito sob a camiseta, era tudo incrível.

Mas uma preocupação tomou conta de mim, ela iria para o México novamente, logo agora que ela havia voltado, e se dessa vez ela resolver ficar lá de vez? E se eu não tiver mais a chance de me declarar 'pra ela?

- Quanto tempo você vai ficar lá? - sussurrei em seu ouvido, enquanto todos estavam entretidos com o programa na TV.

Meu coração batia em pedido para que ela não me deixasse novamente.