Capitulo 46

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Pov.Josh

O tiroteio e o combate durou pouco mais de uma hora depois da chegada de Alex, os soldados rivais evacuaram e os que estavam feridos eram levados pelos nossos soldados até o furgão que levaria-os mais tarde até o galpão de interrogatório.

Nenhum sinal de Don.Leandro mas eu também não via any então comecei a perguntar aos meninos quando e qual foi o último lugar que eles a tinham visto, não me surpreendeu quando eles não souberam afinal estavam atentos no tiroteio até poucos minutos atrás.

Apenas acenei e disse para eles conversarem com o administrativo das máfias para resolver questões burocráticas em relação aos cadáveres e familiares.

Eu podia ser ruim em muitas coisas, podia matar e ser cruel as vezes, mas sempre que alguém precisasse de ajuda eu estenderia a mão, claro que não faria papel de besta mas eu sabia os entes queridos dos soldados mortos hoje necessitariam de um suporte seja ele, financeiro ou sentimental.

Depois de pensar nisso comecei a vagar ao redor da casa e por entre a mini floresta que tinha ali dentro do perímetro.

Ela não podia estar tão longe...

Eu não gostava do aperto em meu coração, sabe quando sentimos que algo está dando errado ou algo está fora de ordem, eu me sinto exatamente assim nesse momento.

Quando o sol já não passava por entre os espaços das folhagens das árvores eu comecei a ouvir uma conversa, nela havia a voz de any e então eu comecei a seguir o som na intenção de acha-la.

Em uma careta a uns 5 metros da onde eu estava anteriormente ela conversava com um senhor de meia idade com a arma nas mãos e lágrimas nos olhos.

Cx - meu bem, por favor entenda, não fui eu quem fiz aquilo com você minha princesa, sabe que eu nunca te machucaria.

Any - isso é mentira sua! Depois de tanto tempo você ainda ousa mentir pra mim - ela começava a erguer o tom de voz.

Eu queria me aproximar porém eu sentia que não devia então permaneci ali.

Cx- цветок...

Any - não ouse terminar esse apelido. - ela disse entre dentes e eu desejei saber o idioma que eles falavam.

Cx - any, ele fez isso sem que eu soubesse, ele escondeu tudo, eu te procurei por toda a merda desse mundo mas ele tinha te deixado naquela merda de orfanato no Canadá, porquê ele sabia, o filho da puta sabia que somos proíbidos de pisar aqui...

Mas os únicos que são proíbidos de pisar aqui são...

Cx - дочь, depois que achei seu paradeiro você já era uma moça, uma mulher na verdade, tinha uma criança nós braços e foi a primeira vez em anos que te vi por uma foto, não sabe como me doeu não ter estado ao seu lado quando você precisava, de não ter te visto crescer...

O rosto de any estava em lágrimas e seu nariz avermelhado juntamente com seu rosto sujo de sangue e poeira.

Cx - qдочь, se você me der alguns minutos eu te explico detalhe por detalhe de tudo, se depois você não quiser olhar na minha cara não vou te julgar e muito menos ficar na sua cola, só quero esclarecer tudo, por favor.

O homem de cabelos grisalhos finalmente chegou ao meu campo de visão e ele se aproximava de any lentamente.

Any - antes de me contar tudo, explique o ataque de minutos atrás então - ela disse.

Cx - o filho dele formou esse ataque, a bastardo já está morto a dói quarteirões daqui, se quiser mande alguém pra verificar, e o pai dele também já está morto e provavelmente em decomposição - ele dizia calmo - mais algum critério?

O Acordo - Beauany | Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora