Filha da Revolução

Ás do East Blue

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A viagem do norte ao leste azul levou muito mais tempo do que ela esperava e estava incomodando os membros da tripulação. "Já estamos lá?" Ela perguntaria uma e outra vez.

"Não, Luffy. Apenas espere. Vá comer alguma coisa ou vá dormir." Um dos tripulantes sugeriu com um suspiro.

"Ah! É uma ótima ideia." Luffy respondeu com uma risadinha antes de ir encontrar e incomodar o cozinheiro.

A viagem durou cinco horas no total em seu barco e eles finalmente chegaram a Foosha Village. "Fique seguro Luffy." Eles a chamaram enquanto ela se afastava do barco. Ela olhou ao redor da pacata vila e se perguntou onde seu suposto avô estava. Seu pai lhe dissera que ele era um vice-almirante da marinha e que não importava o que ela fizesse, ela não deveria revelar nada sobre a revolução.

Seu olhar logo pousou no que parecia ser um bar, e provavelmente o único lugar que parecia ter pessoas lá dentro. Ela entrou olhando ao redor. No balcão, parecia haver um velho conversando com uma mulher mais jovem que trabalhava do outro lado do bar.

Ela caminhou até o par e falou, chamando sua atenção. "Hum... o vovô está aqui?" Seus olhos eram grandes e inocentes, fazendo-a se destacar um pouco no bar.

"Por acaso você é Lucy?" O homem mais velho perguntou e ela acenou com a cabeça. O homem sorriu e a abraçou, assustando-a.

O homem se apresentou como Monkey D. Garp e, portanto, seu avô. Ele havia dito a ela que ela ficaria com um garoto chamado Ace que era três anos mais velho que ela.

"Onde estamos indo?" Ela perguntou, confusa, enquanto caminhavam pela montanha.

"Eu não posso deixar ninguém descobrir que você é filha dos revolucionários, então você vai viver com bandidos da montanha." Garp tentou explicar à neta.

Ao chegar ao esconderijo, Luffy começou a explorar a propriedade com um salto em seu passo animada por estar vivendo na natureza.

Logo ela se deparou com o cadáver de
um javali, um menino estava sentado em cima dele parecendo orgulhoso antes de se tornar aborrecido quando ele a viu. "Quem é Você?" Sem resposta, o menino cuspiu na cara dela.

"Ei, para que foi isso?" Ela rosnou, ganhando a atenção de seu avô.

"Eu vejo que você conheceu Ace." Ele meditou com uma risada leve. "Bem. Vejo vocês dois por aí." Ele acrescentou antes de seguir na direção em que entrou.