Capítulo 45

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POV Orion

Coloco meu celular de lado e tenho um sorriso no rosto.

Maria acabou de me ligar, ela está vindo mais cedo, vai entrar na piscina e vamos transar. Ela vai usar o biquíni especial rosa, que só usa pra mim.

Meu dia foi chato, a casa parecia vazia, Maria foi fazer o trabalho de faculdade na casa de uma amiga e fiquei sozinho.

Antes de Maria eu era acostumado a ficar sozinho, mas agora ficar sozinho é chato e insuportável.

Pela manhã vi umas coisas do trabalho, comi bolo, salgadinho de queijo, chocolate e nada teve graça. No almoço coloquei a lasanha no forno, Maria se preocupa muito com essa questão de alimentação, ela acha que vou passar fome, então sempre faz comidas gostosas.

Comi lasanha, e falei com o meu pai por mais de uma hora. Ele estava preocupado, na quinta-feira no jogo me derrubaram duas vezes e fiquei meio dolorido, meu pai assistiu o jogo pela internet, todos viram o jogo e ficaram preocupados, mas foi só a pancada, estou dolorido, mas bem.

Entrei na piscina fiquei bastante tempo lá, então resolvi sair da piscina e ler um livro, estou deitado na espreguiçadeira, Maria está vindo e me sinto ansioso.

Acho que vou comer algo para me dar energia. Me levanto pego meu celular e vou para a cozinha, pego um chocolate, como o chocolate e decido subir para o quarto, vou deixar o biquíni de Maria separado, quando ela chegar o coloca e descemos para a piscina.

Vou para o closet e abro a gaveta de calcinhas de Maria, tudo está organizado, tudo separado em conjuntos de calcinha e sutiã. Maria é organizada, mantém tudo arrumado, a gaveta cheira a amaciante.

Olho uma calcinha e me recordo que os biquínis ficam na gaveta de cima, junto com a fantasia de policial sexy. Maria quando coloca a fantasia fica mandona, coisa que eu gosto, ela fica sexy como policial brava.

Pego o biquíni e o levo para cama, me deito e fico pensando em Maria. Ela vai chegar, vamos nadar e transar, vou pegar leve, mais tarde vamos pedir pizza e transar na sala de TV, e amanhã vamos transar diversas vezes, basta eu ser cuidadoso para ela não ficar assada nem machucada.

Deveria pedir para entregar flores, Maria vai gostar. Fico pensando em Maria e meu celular começa a tocar, é um número desconhecido.

Penso em não atender, mas acabo atendendo, pode ter acontecido algo e alguém está ligando para avisar.

- Alô. - Falo atendendo a ligação.

- Oi, Orion. Tudo bem? - Escuto Penélope dizer.

- Sim. O que aconteceu? - Por qual motivo ela está me ligando?

- Eu estava olhando a papelada da documentação e faltou um documento pra te entregar. - Ela diz e me sento na cama.

- Que documento? Toda a papelada foi concluída. Eu mesmo revisei cada detalhe. - Eu confio no meu trabalho, sei que não faltou absolutamente nada da documentação.

- Foi um papel que ficou entre as coisas, eu estou passando perto da sua casa e vou deixar aí. - Penélope diz e antes que eu responda ela desliga.

- Merda! A Maria não vai gostar disso. - Rapidamente vou para o closet e pego uma bermuda e uma camiseta, me visto e meu celular toca outra vez, é Rogers.

- Senhor, a Srta. Penélope está no portão. - Rogers diz com tom de reprovação.

Todos os seguranças da casa gostam da Maria, ela vive mandando comida pra eles.

- Manda ela esperar, estou descendo. - Digo e desço.

Vou pela escada para ir mais rápido, estou descalço, minhas próteses estão sem calçado, se Maria me visse descendo pelas escadas ia me dar bronca, mas estou com a minha bengala e tenho equilíbrio.

A GovernantaOnde histórias criam vida. Descubra agora