- Se não vai ajudar, larga daqui. - Falei.- Ah, então você quer minha ajuda? - Tom disse semicerrando os olhos.
- Maneira de falar, seu idiota. - Manquei até a secretaria ignorando totalmente Holland, eu caminhava estilo saci perere. Bati na porta, mas nem esperei abrirem, fui logo entrando.
- Oi, o Sr Thompson pediu algo que preste e não fique se desgastando pra escrever no quadro? - Fui direta.
- Canetões novos? - A secretária perguntou arqueando as sobrancelhas.
- Não, lápis de cor. - Fui irônica e acabei sendo um pouco grossa, Tom sabia como tirar meu humor. A secretária me ignorou e pegou os canetões, em seguida me entregando os mesmos. Saí da secretaria ainda no estilo saci perere e porra... Tom ainda estava lá, em frente a porta, cheguei a me assustar quando abri a mesma.
- Você não tem mais nada para fazer não? Porque algo totalmente estranho aconteceu, você está trabalhando aqui agora. - Falei, indo em direção as escadas a fim de subi-las. Mas estava sendo difícil.
- Bom... se você acha que vai conseguir subir as escadas com o tornozelo desse jeito por causa da sua burrice... vá em frente. - Ele estava encostado na parede apenas me olhando e rindo das minhas tentativas falhadas de subir. A dor era suportável, mas mesmo assim estava doendo pra caraca, eu não conseguia firmar meu pé direito no chão o que dificultava minha subida. Gemi de dor.- Aconselho você à ir na enfermaria. Andar de baixo. - Tom murmurou.
- Não preciso dos seus conselhos.
- Garota, esse seu tornozelo bugado está me dando agonia, então deixa de ser chata porra, e vamos. - Tom disse irritadinho (como sempre) e logo me pegando no colo a força, eu esperneava a fim que ele me soltasse, pois eu queria distância daquele garoto, mas foi inútil até porque ele era bem mais forte do que eu. Tom desceu as escadas comigo, pois a enfermaria ficava no andar de baixo, exatamente no primeiro andar da escola. A escola tinha 6 andares, sendo que as salas de aula ficavam a partir do terceiro andar, então se acontecesse algo grave com alguém dentro das salas, até chegar a enfermaria a pessoa já estaria morta. Mas enfim, esse não era meu caso, mas mesmo assim eu não precisava estar passando por isso.
Entramos em uma sala onde estava escrito bem grande " ENFERMARIA" havia uma mulher baixinha e rechonchuda lá dentro, expliquei para ela que eu havia sido idiota o suficiente para cair escada a baixo, ela reprimiu um riso e logo colocou uma faixa em meu tornozelo. Eu preferia uma gelo, mas ok. Enquanto a mulher enrolava a faixa em meu tornozelo pedi para Tom levar os canetões para o Sr Thompson, ele fez uma cara super feia como se fosse me dar um tiro, mas garanto que ele não ia querer dar uma de gangster dentro da escola, então só fez o que eu pedi.
- Obrigada. - Desci daquela pequena maca, e agora já conseguia firmar um pouco o pé.
- De nada. - Ela disse simples. - Espera um pouco que eu vou chamar aquele garoto novo para te ajudar a subir.
- NÃO. - Grite involuntariamente. - Quero dizer, eu subo sozinha. - Dei um sorrisinho. - Já estou ótima. - Tão ótima que parecia que tinha jogando uma rocha no meu tornozelo.
- Você tem certeza?
- Sim. - Saí daquela sala fazendo o mínimo de caretas possível por causa da dor, que agora já estava um pouco mais aliviada. Eu tinha que ser convincente, se não ela chamaria Tom. Assim que fechei a porta da enfermaria, voltei a ser uma mula manca. Fui caminhando pelo corredor me apoiando nas paredes até chegar nas escadarias, mas algo me veio como uma luz: O elevador. Olhei em direção ao lado que ficava o elevador e droga, interditado, estavam arrumando o sistema e colocando novas câmeras. Só me restou as escadas mesmo.
Me sentei em um degrau inocentemente como quem não quer nada e comecei a subir sentada, quando descia ou subia alguém, eu fingia estar amarrando os tênis e murmurava algo do tipo: " Não se fazem mais cadarços como antigamente." e em seguida dava um sorrisinho falso. Cara, eu não precisava estar passando por isso. Mas finalmente consegui chegar ao 4º andar, onde ficava minha sala.
Entrei na sala mancando e os olhos de todos vieram para mim, fiquei totalmente sem graça e logo percebi que... Tom estava sentado no lugar do professor. Pronto, minha vida agora seria um inferno.
- E como está seu tornozelo? - Ele perguntou com um sorriso sarcástico se formando em seus lábios enquanto eu me sentava.
- Está ótimo. - Fui sarcástica. Por que Betty foi me deixar logo hoje?
- Eu percebi. - Ele devolveu o sarcasmo. - Ah e antes que você pergunte, o professor careca de vocês teve que ir resolver alguns problemas pessoais. - Ele disse sendo totalmente folgado e colocando os pés sobre a mesa.
- Eu não ia perguntar. - Falei.
- Você deveria ser mais simpática com o Sr Holland. - Ouvi uma terceira voz. - É o primeiro dia dele. - Era Jennifer cacarejando.
- E você deveria deixar menos claro que quer ir quer ir pra cama com ele. - Eu pude perceber um "0" se formar na boca de Jennifer e a risadinha do resto da turma.
- Ok, garotas, parem... Que falta de respeito, Lauren. - Tom disse eu fui obrigada a rir, não sei se eu estava rindo por ele tentar ser formal, algo que nem de longe ele era ou se estava rindo por causa do meu falso nome.
- Lauren? - Jennifer perguntou. - O nome dessa aí é Hannah. - Tom logo virou-se para mim e nós ficamos nos encarando por algum tempo.
- Hannah? - Ele perguntou.
- É, deve ser... - Falei indiferente.
Maratona 3/5
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Possessive - Tom Holland
Fanfiction" Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha." Tom Holland E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estivess...