03 - Corre Izuku! Corre!

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Já de noite, onde a lua cheia cheia brilhava em sua beleza, mas dando pequenas falhas, como se algo os observasse de lá, ou alguém. E na estrada, estava a lata velha que se dirigia em alta velocidade para a próxima cidade, Hollywood. E dentro da lata velha estava Izuku olhando para o ominitrix com uma cara curiosa e pensativa e na sua frente, Camie com os braços cruzados, prestando atenção em cada pedaço da história, e no rolante, Sorahiko escutava tudo.

Izuku: E foi Isso que aconteceu. - Ele meche no relógio com uma cara pensativa.

Camie: Pera aí, tá me dizendo um METEORO caiu na sua frente e um relógio grudou no teu pulso, te transformando naquela... Coisa?... Parando pra pensar o que era aquilo?! - Ela toma uma latinha de coca.

Vô Sorahiko: Um Alien! - Os dois olham pra ele, que continuava dirigindo. - Ah Qualé?! Veio do espaço! Só pode ser um Alien! - Fala com um sorriso falso. - É só um palpite.

Camie: Cê tá dando muito palpite pro meu gosto... - Ela olha pra ele com poker face.

Izuku: Parando pra pensar, não foi explorada vida em outros planetas, a não ser os da nossa galáxia, então seria plausível que exista vida além do nosso sistema, e se for mesmo isso, devido a anatomia e a composição do ser feito de chama... Chama!... É um bom nome!... As condições de vida do seu planeta deve ser bem diferente do nosso, como um habitat quente e com temperaturas altíssimas, mas como eu me transformei nisso... - Ele levanta o braço pra cima, deixando o relógio cobrindo a luz da lâmpada sobre seus olhos, dando a visão do ominitrix sombreado com apenas a luz esmeralda do símbolo de ampulheta do relógio. - Levando em conta que ele falou de "DNA" quando eu o achei, e usando dessa teoria, isso seria o mesmo que um armazém de DNA, já que essa é a única explicação para ter todo esse "DNA alienígena" aqui nesse... Do quê chamo isso?! - Ele pega uma lata de coca e bebe.

Camie: Sei lá... Relógio esquisito? - Fala com uma cara distante.

Izuku: Muito longo. - Fala com a mão no queixo.

Camie: Ominitime. - Ela pega um livro e lê.

Izuku: Meio merda, mas gostei do "Omini". - Ele volta a mexer no relógio.

Camie: Ominivein. - Ela cobre o rosto com o livro.

Izuku: Nome bom!.... Mas já existe. - Ele abre um salgadinho. - Quer?

Camie: Quero. - Ela pega um salgadinho.

Vô Sora: Que tal Ominitrix? - Os dois se viram pra ele. - Que foi? É só um palpite?!

Izuku/Camie: ...... Tá né... - Falam com seriedade, percebendo que ele mentia.

Izuku: Mas o nome é bom! É Omini irado! Mas irada do Ominiverso! É Omini... - Ele percebe que Camie tava muito quieta. - ...... - Ele se senta ao lado dela. - Ei, cê tá legal? - Fala com uma cara que demostrava preocupação.

Camie: Tô. - Ela esconde o seu rosto no livro, mas Izuku o tira das suas mãos. - Ei! Me devolve!!! - Grita virando o rosto, mas Izuku viu o rosto dela, e o que pra muitos parecia normal, pra ele que a conhecia desde pequeno, significava que tem algo a incomodando.

Izuku: Você não me engana Camy... Vai fala... Foi alguma coisa que eu fiz?... - Fala em um tom preocupado.

Camie: Não... Quer dizer! Foi! Mas... Ah! Sei lá! Esquece! - Ela se vira pra ele mas Izuku a vira de volta pra si.

Izuku: Camy... A verdade. - Ele olha pra ela sério.

Camie: Eu... - Ela desvia o olhar. - Pensei que ia te perder seu retardado... - Fala em um tom de voz triste.

Izuku: Foi a explosão, não foi? - Ela acena lentamente e tremendo só de lembrar. - Você nunca vai me perder sua insuportável... - Ele abraça ela.

Eles por mais que se xingasem de mil e uma formas diferentes na maioria do tempo, eles também se amavam como família, mesmo que eles não sejam primos de sangue e só no nome, mas eles se apoiavam um no outro quando precisam, são o porto seguro um do outro, e o ombro amigo mesmo que não parecesse. E ver esse ombro amigo explodir na sua frente, machucou ela, machucou no coração... E isso que Izuku não gostava nela, quando ela chora por ele... Isso o fazia se odiar de um jeito que só deus sabe.

IZU 10Onde histórias criam vida. Descubra agora