✸ & ❚ 🢒 ENCANTADO(A)
EC AO SER ENVIADA para a casa de um velho amigo de seu avô, LOUISE FONTAINE não imaginou que teria uma terra inteira a esperando dentro de um guarda-roupa. Acostumada com sua vida calma com seus avós, a jovem france...
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0.00, 𝗗𝗜𝗚𝗢𝗥𝗬 𝗞𝗜𝗥𝗞𝗘'𝗦 𝗛𝗢𝗨𝗦𝗘 a casa de digory kirke WELCOME TO THE PARADISE
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LOUISE CRESCEU COM os avós, nunca conheceu os pais. Moravam numa pequena cidade no interior da França, mais precisaremente em Bordeaux mas, com seis anos, mudaram-se para Londres. A francesa sempre fora muito tímida, não somente por ser do interior, mas por não falar inglês perfeitamente. O seu sotaque, puxando o "r", muitas vezes fora o motivo de brincadeiras na escola. Sua pequena casa em Bordeaux era aconchegante, e claro, muito mais tranquila comparando com sua casa em Londres; os bombardeios alemães – o principal motivo para estar saindo da casa dos avós – que infelizmente, Louise, Robert e Amélia (seus avós) foram afetados.
A francesa não havia gostado, na verdade, odiado a ideia em ir para a casa do professor Digory Kirke, um velho amigo de seu avô, um velho de cabelo desgrenhado e branco, que lhe encobria a maior parte do rosto, além da cabeça. Uma descrição um tanto específica dada por sua avó, que lhe deu um cochicho falando que o professor pode ser um pouco estranho.
Robert disse-lhe que a casa era enorme, poderia acomodar no mínimo três famílias, e que reunia belos quadros e uma decoração que facilmente deixaria a pequena francesa admirada. Parecia tentador, a tamanha beleza da casa e viver em um lugar sem preocupações. Porém, nem mesmo prometendo limpar a casa todos os dias por meses convenceu seus avós de desistirem da viagem. E a casa do velho professor, em pleno campo, a quinze quilômetros de distância da estrada de ferro e a mais de três quilômetros da agência de correios mais próxima. O que incomodou profundamente Louise, que pretendia enviar diariamente diversas cartas para seus avós, e agora parecia impossível.
O velho trem que Louise entrou não têm tantas pessoas como estava acostumada, no geral, ela deve ser a pessoa mais jovem ali. Os bancos, surrados e ⎯ com certeza ⎯ cheios de sujeira, deixam a francesa aflita e com nenhuma vontade de sentar-se. O caminho, no geral, foi tranquilo, tirando o fato de um senhor roncando extremamente alto, um som que não apenas era estranho, mas também era tão alto quanto o barulho feito pelo veículo. As árvores passam tão rápido, e o sol batendo em seu rosto tirou-lhe o foco da bela paisagem, e o céu tão azul quanto a cor de seu vestido.