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"A criança afirma que vocês são os pais dele." Dippet termina. A criança ainda estava estendendo os braços para eles, esperando para ser segurada e carregada.

"Mamãe! Papai!" A criança chama por eles novamente.

"Não entendo." Harry diz. Mas não foi? Ele olhou para a criança de perto. Aquelas maçãs do rosto salientes e aquele nariz de botão, o cabelo escuro e ondulado. Tudo na criança era o que Harry imaginava que Tom seria quando tivesse essa idade. Ele certamente era parente de Tom Riddle. Até Harry podia ver isso.

Mas eram seus olhos. Os olhos de Lily e os olhos de Harry olhando para ele. Olhos verdes que eram inconfundivelmente de Harry. Harry piscou.

"Mamãe! Carregar!" A criança quase exige. Ah, Harry pensa. Este era definitivamente o filho de Riddle.

"Está chamando por você, mamãe. " Tom diz divertido ao seu lado, um brilho em seus olhos que Harry só conhecia um pouco bem demais.

"Ah, cale a boca, Riddle," Harry diz exasperado. "Pela primeira vez, você não pode—"

De repente, as velas do escritório do Dippet acenderam e apagaram, um vento forte soprando no escritório, embora não houvesse janelas abertas, fazendo voar objetos leves, uma magia sinistra no ar.

"O que..." Os três reconhecem tudo de uma vez. Era a criança que estava fazendo isso acontecer. Ele estava à beira das lágrimas, olhando desesperadamente para seus pais.

"Papai! Mamãe! Carregar!"

"Eu sugiro que um de vocês o carregue antes que ele produza um tornado." Dippet diz calmamente.

Surpreendentemente, é Tom quem alcança a criança primeiro. No momento em que ele estava carregando a criança, o ataque ao escritório de Dippet parou, o pequeno bruxo rindo alegremente nos braços de Tom. "Papai!" Ver o rosto de Tom se contorcendo porque ele não sabia o que dizer fez Harry gargalhar.

"Merlim!" Ele diz, apertando o estômago de tanto rir. "Você deveria se ver no espelho!"

O bebê solta uma gargalhada e Harry para de rir, pego no momento. Até o carisma era inteiramente de Riddle. Não houve pergunta.

"Qual é o nome dele, diretor?" Tom pergunta a Dippet.

Harry bufa. "Aposto que você o chamou de algo idiota como Saint Riddle porque você é um idiota e—"

"Saint!" A criança gargalha. "Meu nome,Saint!"

A boca de Harry se abre em descrença. O nome da criança era na verdade Saint! "Saint, nem fu—"

"Linguagem." Tom o castiga. Tom olha para a criança em seus braços e sorri para ele. Era o mesmo sorriso que o tornava amado e admirado pela maioria da escola. Harry bufa. Como se aquele sorriso funcionasse em uma criança. "Saint, você conhece a história de como nós o nomeamos?"

A criança assente com entusiasmo. "Sim!" Ele olha para Harry. "Mama nomenino, Saint!"

"O que!" Harry cora. "Deve ser mentira. Ele não deve ter entendido a pergunta. Deixe-me perguntar-"

"Ah, ah, ah," Tom estala a língua, sorri insuportavelmente presunçoso, acariciando a cabeça da criança que o fez rir alegremente. "Ele entendeu perfeitamente bem. Saint obviamente pegou seu cérebro de mim. Um menino tão inteligente."

"Papai fome!" A criança diz, puxando as vestes de Tom.

"Por que você não acompanha a criança na cozinha, Tom. Antes que ele ameace a segurança do castelo novamente." diz Dippet. "Vou tentar descobrir o motivo desse estranho fenômeno. Sr. Potter, por favor, vá com o Sr. Riddle para escoltar a criança.

Harry, que não absorveu totalmente a situação, acena com a cabeça. "Sim senhor."

Saint Riddle Onde histórias criam vida. Descubra agora