004

11.7K 1.3K 51
                                    

Harry não dormiu bem. Ele continuou acordando porque seu pescoço coçava. Ele se sentiu sufocado pelos bloqueadores, imaginando se poderia pedir a Snape uma poção para seu cheiro.

Dippet enviou-lhes uma carta dizendo que a razão mais plausível para a existência de Saint era que ele veio do futuro. Eles também não foram autorizados a sair do quarto de Tom por medo de perturbar a linha do tempo. Ninguém precisava saber, exceto os três.

Harry quase engasgou com a sugestão de que ele e Tom Riddle iriam acasalar. Foi a coisa mais ridícula que Harry já ouviu em toda a sua vida. E ele ouviu muitas coisas de seu tio Sirius.

Riddle parecia tão enojado quanto ele e Harry estava feliz que pelo menos ambos concordaram que nunca iriam acasalar. Sempre.

A imagem de um Tom recém-acordado de repente entra na mente de Harry. A visão o fez corar, o alfa olhou... olhou . Harry não conseguiu nem dizer isso. A visão de Riddle deixou Harry muito consciente de que o sonserino era de fato um alfa. Enorme em todos os sentidos. Sua manhã... uh, situação pegando Harry de surpresa. Claro que ele também seria talentoso nessa área. Harry poderia considerar hospedar isso dentro dele se... Bem. Ele seria um tolo em dizer não se isso acontecesse (o que nunca acontecerá!!!). Iria preenchê-lo bem. Preenchia bem qualquer ômega. Harry brevemente se perguntou o tamanho do nóe se caberia mesmo.... Ômegas eram pequenos e aquela... aquela coisa era...

Harry se traz de volta à realidade. Tom ainda estava segurando Saint.

Com toda a honestidade, Harry estava meio que feliz que era Riddle quem estava com ele quando isso começou. Harry sabia que sempre poderia contar com o sonserino quando tudo se resume a isso. Foi exatamente por isso que eles escolheram fazer parceria para a aula de Trewlaney, apesar de não serem capazes de suportar um ao outro. Ambos sabiam como a aula era ridícula e só queriam que acabasse o mais rápido possível com alguém que soubesse como a Adivinhação realmente funcionava.

É claro que eles nunca admitiriam isso em voz alta, mas realizavam as coisas com mais rapidez e eficiência quando trabalhavam juntos.

Foi também por isso que eles sempre fazem parceria durante os duelos DADA. Bem, tudo bem, talvez porque ninguém mais faria parceria com eles. Mas tudo bem com Harry. Porque só Tom poderia lidar com ele de qualquer maneira. Ele não queria se enfraquecer só porque seus colegas não eram talentosos o suficiente. Eles sempre acabam brigando enquanto brigam, provocando um ao outro, mas Harry sempre se sentiu um pouco mais forte depois.

Tom estava segurando um santo adormecido agora, em seus braços, enquanto lia o Profeta Diário. Algo sobre isso tão doméstico e natural, que Harry está mais uma vez cheio de ciúmes e frustração. Era sempre assim quando se tratava do alfa. Como ele era naturalmente bom em tudo o que fazia? Quando Saint apareceu, Tom não disse nada sobre isso, não reclamou, mas manteve um ar composto sobre ele e cuidou de Saint sem hesitar. Esse era o tipo de homem que o sonserino era, Harry sabia. Era o que o tornava o melhor. Ele assumiu problemas e desafios com prontidão para resolvê-los e superá-los. Ele sabia exatamente o que fazer e como fazer.

E mesmo agora, onde Harry deveria saber melhor porque ele era o ômega - deveria ser instinto - era Tom quem os liderava, firme e seguro. Tudo o que Harry fez foi provocar enquanto Tom assumia a responsabilidade. Harry deveria fazer melhor.

"O que você acha que ele vai querer comer quando acordar?" Harry pergunta.

"Por que você está me perguntando?" Tom vira uma página do jornal. "Ele é exatamente como você. Ele come qualquer coisa em que possa colocar as mãos."

O sorriso de Harry congela em seu rosto, querendo se acalmar, para que Saint não acordasse. "Dê ele para mim. Você está monopolizando ele desde esta manhã.

"Ele pode acordar se você movê-lo."

"Ele está em sono profundo. Ele não vai notar." Harry pega a criança de Tom e seu humor melhora instantaneamente. Saint cheirava exatamente como um bebê cheiraria. Como leite e mel. Ele era tão quente e macio, o ômega nele começando a ronronar. Essa era uma das coisas que Harry gostava em ser um ômega. O poder de dar vida. E estaria mentindo para si mesmo se não estivesse animado para ter um filho algum dia.

Saint começa a se mexer em seus braços, acordando lentamente. Ele leva um momento para olhar para Harry e imediatamente sorri. "Mamãe!"

"Meu bebê," Harry o beija na testa. "Já está com fome? Mamãe pediu uma torrada francesa só para você. Você gosta disso, querida?" Sem perceber, a voz de Harry tornou-se aguda e infantil, esquecendo completamente que seu arqui-inimigo estava na mesma sala.

Harry dá uma olhada no alfa. Mas ele ainda estava lendo o jornal da manhã.

Harry suspira de alívio.

"Papai!" Santo chama.

"Sim, bebê?" Tom se vira para Saint com um sorriso brilhante demais para a manhã. Como diabos esse carinho soava tão fácil? Saint ri, obviamente, encantado por seu pai, assim como todo mundo estava. Harry balançou a cabeça em desaprovação. "Comer! Famy come befas !"

O coração de Harry derrete quando Saint luta para pronunciar a palavra café da manhã, abraçando-o com mais força e beijando-o nas bochechas. "Você é tão fofo!"

Harry se endireita quando lembra que Tom estava olhando na direção deles.

Saint Riddle Onde histórias criam vida. Descubra agora