- Ter uma infância na periferia de um país americano pode ser um tanto desgastante, tirando a parte do racismo, preconceito,onde ainda somos todos escravos do sistema capitalista.O que pode mudar é o tamanho e o peso da cruz que cada classe carrega , inclusive a classe baixa.
-O ano era de 2006, primeiro dia de aula do Colégio James Madison.
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06:00 da manhã
×+×+×+×+×+×+×+"Mirandaa". Sua mãe Elena, a chamou da cozinha.
"Já vou mamãe" . Sua voz urgentemente surgiu , com um tom de animação .
"Quer apostar quanto que ela já está acordada desde as 04:00 da manhã, só esperando a gente chama-lá ''. Disse o pai de Miranda, William que estava sentado na cozinha tomando seu café .
"Eu não vou apostar nada com você ''. Elena afirmou.
"Você está certa...Eu iria ganhar do mesmo jeito ''. William brincou.
"Você é um palhaço sabia? ''. Elena questionou já sabendo a resposta, ao colocar as mãos na cintura ,virando-se pra ele.
"Eu sei que você me ama''. Disse ele ao colocar suas mãos na cintura de sua esposa, ao começa a beija-lá.
O amor desses dois era surreal, até quando eles brigavam eles não conseguiam ficar longe um do outro por muito tempo, quando Miranda era pequenina, e tinha pesadelos ela ia pro quarto de seus pais no meio da noite, pra poder se aconchegar entre eles , só que muitas das vezes eles dormiam tão agarradinhos uns nos outro , que era difícil ver quem era quem.
Ambos estavam tão entretidos um com o outro que nem ouviram os passos de sua filha.
"Eca" . Miranda disse entrando na cozinha vendo aquela cena toda.
" 'Eca' Se você soubesse com foi feita você estaria mais enojada ". Sua mãe afirmou virando-se pra sua filha.
"Elena" Chamou William chocado.
"O que eu não disse nada de ma-...".
" E nem precisa, sou inteligente o suficiente pra saber do que vocês adultos desonestos fazem" Exclamou Miranda ajeitando seus óculos.
"Espera aí o que?''. Seu pai perguntou já colocando a mão no peito.
Para William, Miranda se pudesse seria criança pra sempre, só pra ele à proteger de tudo e todos. Sua esposa sempre fala que Miranda o tinha enrolado em seu dedo.
"Pelo amor de Deus... Minha filha, o que exatamente você sabe? ''. Seu pai dramático,está quase em crise,pois seu bebezinho sabe de coisas obscenas, e se ele não impede ela vai começar a prática-lás.
" Papai...".
- Sua esposa estava olhando tudo aquilo com muita diversão. E para explicar o óbvio, é que desde que sua filha era pequena ela a ensinou tudo oque sabe, sobre se defender nas ruas, garotos, sobre sexos ,ciclos menstruais e o principal o racismo. Sua mãe falava com ela dessas coisas para que sempre que ela tivesse o sinônimo da dúvida ela viesse a sentar -se e conversasse com ela, sua mãe queria ter liberdade com sua filha. Mas ela deve ter esquecido de comunicar ao seu marido sentimental.
Antes que Miranda pudesse continuar ela ouviu a campainha tocar .
"Papai... Eu vou atender a porta! ''. Ela saiu andando.
"Miranda... Miranda Bailey!'' . Ele a chamou, mas ela não deu ouvidos, então ele se virou pra sua esposa que estava segurando o riso.
"Isso é sério ,sabia? ''. Disse ele magoado.
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Vozes..Que Não Ouvem!
Fanfiction4 mulheres negras que lutam contra o patriarcado e o racismo, o que sempre as ajudaram? Elas afirmam que é companhia uma dás outras. Mas ao decorrer de tudo, suas vidas viram de cabeça pra baixo como: carreira,vida emocional, psicológico, entre outr...