Os sentimentos podem deixamos embriagados, a solidão deixa a tristeza, a falta da pessoa amada deixa um buraco.
Havia se passado meses desdá última vez que Paula e Carmem tinha se visto, a briga final foi intensa e de certa forma nem uma delas se saiu vencedora, por mais que momento Paula tinha o ego inflado, ela se deu conta após uns dias que Carmem não irá mais procura-la, Paula tinha suas doas filhas naquele momento, tinha a Terrare/wollinger e mesmo assim ainda sentia que falta algo.
Ela se pôs firme sem admitir até quando pode, não queria dar o braço a torcer, mas saber que sua morte está batendo na porta, faz com que surja correjam nunca antes imaginada, Paula pegou seu telefone, rezando pra que Carmem não tivesse a bloqueado, e ligou.
“⸺ Carmem? “ – sua voz chamou suave.
Do outro lado da linha, Carmem estava pensativa ouvindo a voz de Paula, certa de que não responderia, já que estava totalmente congelada.
“⸺ Sei que esta ai, me encontre naquele lugar... por favor.”
Os telefones foram desligados quase que ao mesmo tempo, era obvio que Carmem sabia onde devia ir, a única coisa que ela se perguntava era se devia mesmo ir, já que seu coração não aguentava mais ser partido em pedaços por aquela mulher, ela ainda não tinha superado o desejo que sentia por ela, estava tentando diariamente abafa seus sentimentos, era como tampa o sol com uma peneira.
Paula estava agora de pé em frente ao tumulo do seu falecido marido, nas mãos flores, no coração medo, aquele lugar lhe acalmava, aquele lugar lhe dava uma linda recordação, o dia em que elas não brigaram, pelo o contrário, elas tinham se apoiado.
Pela demora, Paula achou que a mulher não viria, até finalmente ouvi de longe o som da moto cruzando o jardim, era ela, seus olhos brilharam, suas mãos começam a suar o que ela estava preste a faz exigia confiança.
Carmem desceu da moto, seus dedos entraram pela testa até a nuca, na tentativa de organizar seu fios platinados, a beleza aquela mulher era incontestável, Paula respirou fundo após tanto tempo sem vê-la, era como leva um tapa da vida, mas ela irá reparar o seu erro, pelo menos esperava ainda ser possível.
⸺ Fico feliz que tenha vindo – a voz de Paula continuava suave, pois tinha medo ser mal interpretada. – e bom ver você.
⸺ O que quer? – a voz de Carmem saiu roca, quase como se tivesse segurando o choro, o que contrastava com sua postura, ainda de óculos, braços cruzados e cabeça erguida.
Paula não deixou se abater pela aspereza da mulher na sua frete, ela a conhecia o suficiente pra saber que aquilo tudo era só fachada.
⸺ Eu vou ser breve, até por que posso não ter muito tempo... amanhã e o dia em que a morte irá escolher um de nos.
⸺ Amanha!? – Carmem finalmente desarmou sua postura e tirando os óculos, mostrando seu semblante preocupado, no mesmo instante respirou – e o que eu tenho haver com isso, vai colocar a culpa disso em me? Quer que eu troque de lugar com você?
⸺ Não! Não! Para! – Paula disse tentando conter a mulher, a segurando pelos braços – eu não quero mais brigar! Por favor – sua voz tremeu.
Os olhos de Carmem marejaram, ela tinha se desarmando completamente.
⸺ Eu queria te ver, pelo que pode ser a última vez, pra te pedir desculpa, e pra te pedir pra volta pra Terrare/wollinger – Paula também tinha agua nos olhos agora – porque se eu morre amanhã, você e única pessoa no mundo que pode cuidar do meu legado!
⸺ Você não vai morre! Você mesmo disse que a morte tem que escolher, pode ser muito bem um daqueles três bocós...
⸺ Carmem! – reprovou Paula – São pessoal incrível, que merecem mais que eu, um deles e minha filha, se a morte ao menos cogita em leva ela eu me coloco no lugar! Preciso que prometa que vai cuidar da Terrare... cuida das minhas meninas também.
Carmem secou uma das gotas que escorreu do olho enquanto tentava se manter firme olhando para outra.
⸺ Prometo.
⸺ Tem outra coisa... – Paula se aproximou e olhou profundamente para Carmem, as duas se encaram, a única coisa que passava entre elas era o vento, levando o cheiro das flores – da primeira vez que nos beijamos eu não estava no lugar certo.
Ainda encarado os olhos assustados de Carmem, Paula passou a mão pelo seu pescoço, chegando na nuca, os fios curtos arranharam a palma da mão, e ela pode sente sua pela arrepiando, assim como a da outra, o caminho de um lábio ao outro foi encurtado lentamente, fazendo o primeiro toque ser suave por alguns instantes, mas logo a mais alta pôs os braços em volta, apertando o corpo de Paula contra o seu, sua linga também foi atrevida, ela sabia o caminha, e queria percorre-lo bravamente, Paula na ponta dos pês tentava se agarra ou cabelo de Carmem, agora usando as duas mãos, ela sentia todo aquilo com mais intensidade no seu própria corpo... uma coisa era certa, aquele não era o lugar, num lapso de consciência Paula chupou a língua de Carmem pela última vez antes de força a distância entre as duas, mesmo sem Carmem solta sua cintura.
⸺ Era isso... – ela não sabia o que dizer.
Paula nunca tinha sido olhada com tanto desejo como naquele momento, ela não conseguia para de se arrepiar.
⸺ Vem comigo! – Carmem puxou Paula pela mão, e foram em direção a sua moto.
Ela passou a perna sentando-se, e estendo um capacete a outra. Paula estava imóvel, estava chocada com o foco e a confiança da mulher que tinha beijado.
⸺ Vem! Pega.
⸺ Pra onde? Numa moto!
⸺ Do que importa! A vida e curta
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RomanceOs sentimentos podem deixamos embriagados, a solidão deixa a tristeza, a falta da pessoa amada deixa um buraco. Havia se passado meses desdá última vez que Paula e Carmem tinha se visto.