Trinta e nove

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Meredith estava parada havia alguns minutos analisando Louisa. Queria perguntar algo, mas estava com medo da garota desconfiar. Meredith sabia que Louisa era bem bobinha em seus gestos e ações, porém era demasiadamente inteligente quando se tratava de ciência.

-- Louisa? -- Meredith chamou quando finalmente juntou coragem para falar.

-- Pensei que não fosse falar nunca. -- A garota disse rindo.

-- Eu estou em um projeto e gostaria de sua opinião.

-- Adoraria ajudar, diga. -- Louisa disse, removendo o óculos protetor antes de fitar Meredith.

-- Se existisse algo que criasse cromossomo Y no mundo, mas ele não pudesse ser usado com a mesma genética, como eu converteria a genética dele para não ser igual? -- Louisa a fitou por alguns segundos.

-- Bem, isso demoraria longos meses. Estamos nos referindo a um pênis quando você disse "algo que criasse cromossomo Y", não é?

-- Basicamente.

-- Seria mais eficiente ele procriar de forma natural ou por inseminação. -- Louisa disse e Meredith negou com a cabeça.

-- Mas e se o dono do pênis não quisesse ter milhões de sucessores? Talvez ele quisesse uma família, filhos para ele e talvez uma... esposa. -- Louisa riu do embaraço de Meredith.

-- Não temos algum cara com pênis, temos? -- Louisa perguntou.

-- Nenhum. -- Meredith disse.

-- Então para que divagar nessas teorias doidas, Meredith? -- Louisa perguntou confusa.

-- Por favor, só me ajude encontrar uma solução. Tenho um projeto. -- Louisa assentiu.

-- Levaria muitos meses. Ainda acho que o ideal seria ele fazer pelo menos um filho, assim terá chances de ter outro homem no mundo e caso aconteça algo com o primeiro homem ainda teríamos chances, mas vou te ajudar nesse projeto, só me dê um tempo para juntar informações e testar teorias. -- Meredith assentiu, dando graças a Deus por Louisa não ter cogitado a possibilidade da intersexualidade, assim as chances seriam menores de ela desconfiar de algo.

-- Obrigada. -- Meredith disse. -- Eu gostaria de me desculpar pela forma rígida que te tratei naquele dia que terminamos. Eu só estava... com a mente em outro lugar.

-- Em Addison. -- Louisa disse e Meredith a olhou surpresa. -- Ela chegou naquele dia, não foi?

-- Foi. -- Meredith confessou e Louisa assentiu.

-- Realmente nunca teve prazer de verdade comigo? -- Louisa perguntou intrigada.

-- No começo, mas depois viramos mais amigas e o desejo, sabe... passou. -- Meredith disse apenada. -- Desculpe.

-- Imagina. Não tem do que se desculpar. Deveríamos saber que não daríamos certo. Minha esposa me deixará que eu a chame de "Bem". -- Meredith gargalhou e assentiu.

-- Azar o dela. -- Meredith disse sorrindo.

[🔬]

Addison olhou no relógio e assobiou animada, pegando o creme e indo para o banheiro.

Meredith tentaria o striptease aquela noite outra vez, porém, desta vez, Addison estaria preparada.

Aquela era a sexta punheta do dia.

Seu pau não subiria e ela, finalmente, veria Meredith completamente nua. Seu plano era perfeito, pensou enquanto abriu o zíper e começou a massagem muito bem conhecida por ela.

Meredith não lhe escaparia aquela noite.

O Último Pênis - Meddison Onde histórias criam vida. Descubra agora