Am I Pregnant With My Boss? | Jenlisa (ABO)

Capítulo 26

Oi!

Então, antes de começarmos, eu queria explicar uma coisa.

Aquele trecho "Lalisa contratou outra lúpus?" foi um erro, eu esqueci de apagar e não pude fazer isso depois de lançado porque senão os comentários somem, então me perdoem por esse erro. Sendo assim, não, a Irene não é uma lúpus, mas como a Jennie disse ela tem genética lúpus por causa do pai

É como a Rosé na vida real, a gente bate o olho e pensa "é coreana", mas depois que conhecemos nós descobrimos que ela é neozelandesa. A questão é que a Irene tem certas características de lúpus e o cheiro é semelhante, mas quando a pessoa se aproxima e passa uns segundos com ela logo percebe que ela não é uma lúpus e, sim, tem traços.

Deu para entender? Me desculpem de novo por aquele trecho, eu realmente esqueci de apagar na hora da revisão.

E, bem, vamos de pequenas alterações na letra da música hihi...

Alfas só querem amor se tiver tortura

Não diga que eu não disse, que eu não te avisei

Alfas só querem amor se tiver tortura

Não diga que eu não disse, que eu não te avisei

Lalisa Manoban

Acabo por soltar um suspiro enquanto a assisto sentada em sua mesa com aquela expressão de quem está super concentrada no que faz e as vezes ela é substituída por uma expressão de dúvida, mas a dúvida logo desaparece e mais uma vez ela está concentrada. Jennie talvez não sabe, mas ela costuma fazer um biquinho extremamente fofo enquanto pensa e suas bochechas ficam ainda maiores, além do franzir de sua testa deixando-me a ponto de ter um surto com tanta fofura.

Não será nada fácil se concentrar no trabalho com essas cortinas abertas, não posso fazer nada enquanto tenho a visão de suas ações, preciso fechá-las caso eu queira ter algum progresso nesse dia de trabalho. Ela rouba minha atenção sem nem fazer esforço, antes eu ainda conseguia fazer tudo sem me preocupar, mas agora que eu a conheço e sei de tudo é literalmente uma missão impossível. E parece que ela sabe que eu estou a observando, talvez ela saiba mesmo, ou não.

Peguei o controle em cima da minha mesa e apertei para fechar as cortinas, ainda havia claridade em minha sala por conta do vidro ao meu lado esquerdo que dava visão de boa parte da cidade e ao meu lado direito não tinha nada além das prateleiras com alguns arquivos e livros. Preciso pedir para que limpem, não que esteja sujo, mas esse tipo de coisa atraí muita poeira e eu não estou afim de ter uma crise alérgica.

— Lalisa. — Eu olhei para frente. — Me chamou?

— Fico feliz por você ter vindo. — Nayeon fechou a porta e olhou para as cortinas.

— Por que isso?

— É difícil se concentrar... — Eu murmurei e ouvi sua risada baixa.

— Ok. — Nayeon deu mais alguns passos e se sentou em meu sofá. — Por que eu estou aqui? — Suspirei e empurrei minha cadeira para trás.

Me virei para Nayeon, passei a mão entre meus cabelos e apoiei os braços em minha perna.

— Nayeon, tem algum jeito de fingirmos que esse contrato nunca existiu?

— O quê?

— Eu queria meio que encerrar o contrato.

— Tem sim, mas você vai pagar uma multa enorme.