Boa noite, senhores!
Então, voltando com o primeiro "extra" de subserviência. Decidi voltar com a história após pedidos e porque irei fechar um ciclo no perfil. O que isso quer dizer? Bom, basicamente, vou focar nos meus OTP's, apenas nele e, infelimente, BkDk não está na lista. Mas não desanimem! Tenho conteúdos exclusivos lá no Spirit.
Vamos ter uma segunda parte, dessa vez eu prometo não demorar como demorei nesse. Pelo amor que tenho pelos fãs de BkDk, não irei deixar que eles terminem dessa forma, aqui vamos ter final feliz (depende do seu conceito de felicidade 😌).
Não desanimem com o rumo das coisas neste capítulo, só montei a estrutura para o próximo. Não irei deixar vocês na não. Se quiserem, estou super hiper mega aberta a sugestões! ♡
Boa leitura e até o último capítulo!
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Bakugou acordara sobressaltado pela manhã; com o raciocínio ainda lento pelo sono, sentiu falta do amigo no cômodo, mas logo presumiu que o esverdeado já havia voltado ao estúdio, ele costumava ser bem responsável em relação ao trabalho.
Levantou-se, arrastando seus pés sobre o chão, sua força de vontade havia se esvaído de seu corpo. Tateou os móveis do quarto em busca da saída, abrindo a porta branca de madeira em questão de segundos. Seus pés eram cobertos pelas meias quentes que havia colocado na noite anterior, mas isso não o impediu de sentir o chão frio, rangendo seus dentes a contragosto.
Desceu as escadas sem fazer muito barulho, apoiando-se firmemente no corrimão à sua esquerda. Passou o olhar por todo apartamento, para então perceber que Izuku ainda estava lá.
— Acordei você? — O esverdeado perguntou, ainda de costas para Bakugou que, aos poucos, acordava. — Tem café na garrafa.
Diferente de Deku, Izuku não vacilava em suas palavras, tinha certeza do que diria e fazia. “Deku” havia morrido, agora estava claro para o loiro.
— Eu já estou de saída — continuou — Obrigado por ter oferecido um lugar para eu dormir ontem à noite, realmente estava sem condições de ir para casa.
— Não foi nada — disse sentando-se à mesa.
— Eu já vou indo — proferiu após colocar sua mochila nas costas e seu sobretudo apoiado em um de seus braços, mas antes que pudesse dar o primeiro passo, sentiu a mão de Katsuki sobre a sua.
— Não vai tomar café? — perguntou, soltando Izuku em seguida.
O esverdeado pensou sobre a proposta, mas realmente estava atrasado em suas atividades, teria que atender um cliente em algumas horas.
— Gostaria, mas realmente não posso. Talvez outro dia, Katsuki.
Bakugou assentiu, levando uma de suas mãos aos seus fios de cabelo e fechando os olhos, juntou suas forças para dizer: — Desculpa, Izuku.
O menor parou de caminhar, franzindo o cenho em seguida. Se virou para Bakugou, observando sua face se contrair em confusão, estava confuso sobre seus próprios sentimentos e ações.
— Eu não sabia que precisava dizer isso até perder Kirishima por brigas idiotas. Você, quando pequeno, era alguém que eu podia confiar, mas não o fazia porque achava que eu não precisava. Kirishima foi alguém que eu sabia que podia confiar, mas, novamente, eu achava que não precisava; no entanto, a confiança e a sinceridade são a base de um relacionamento, e eu não fui sincero com ele… nem com Deku. — Katsuki fechou os olhos novamente, apertando seus dedos com força. — Você era alguém que eu precisava superar com todas as minhas forças, precisava saber que eu era melhor e ponto final.
Izuku se aproximou, sentando-se em uma cadeira frente a frente com Bakugou.
— Me perdoa, Izuku. — Midoriya o encarou nos olhos, sorriu e assentiu com a cabeça. — Eu te amo — revelou Bakugou. As palavras não pareciam ter surpreendido Midoriya, que apenas suspirou profundamente.
— Eu também — disse se levantando novamente e caminhando em direção a porta, Katsuki se levantou — Eu também te amo, mas você precisa se curar das suas feridas, e eu das minhas — completou, finalmente saindo da casa e fechando a porta atrás de si, deixando Bakugou no apartamento.
O loiro sentou-se novamente. Por mais que a situação não houvesse saído como o esperado, sentiu um alívio percorrer por sua mente, levando-o a abaixar a cabeça e pensar que, talvez, pelo que pensava ser a primeira vez em sua vida, havia feito algo certo.
— Obrigado, Izuku — sussurrou — Obrigado.
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Subserviência | ✔
FanfictionEm algum momento, após longos anos, Bakugo havia finalmente se rendido aos encantos de Deku, do novo Midoryia Izuku. ... #13 em shounenai | 16/02/2021 Escrita em Fev/2021