Chapter Twenty Seven

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Londres - 2009

P.O.V Natasha

Já era manhãzinha quando resolvemos fugir daquele lugar. Eu e Alex precisávamos de um tempo a sós, então fomos até minha casa.

Pegamos um táxi e conversamos um ouço sobre tudo durante o trajeto.

- Eu meio que evito de ouvir Arctic Monkeys. Mas é impossível. Me reconforta de uma forma que não sei explicar.
- Que bom, afinal, você sabe que maioria das músicas são meio que suas não é?
- Minhas?
- São dedicadas a você, Miss Lane. Sempre vão ser.

Corei. Eu sempre corava.

- E as que não são sobre você, eu invento. Você me conhece.
- Você sempre foi muito criativo, mas não acho que seja só invenção.
- Como assim?
- Você absorve as coisas que acontecem no mundo de uma forma muito especial, e coloca isso nas músicas com as palavras difíceis e inteligentes que só você conhece. Você é um compositor genial Alex, tem que admitir isso.
- Tudo bem, eu sou um pouco profundo nas letras, mas não diria genial. Sou só um poeta.
- Deve ser sim, só um poeta.
- Ei Lane, não debocha de mim tá legal?
- Jamais.

Assim que chegamos, automaticamente uma onda de timidez me invadiu por inteira, e parecia que o mesmo havia acontecido com Turner.

- Entra, só não repara nas caixas, sou uma organizadora muito lenta.
- Eu sou pior, você sabe.

Mostrei um pouco da casa a ele, mas não havia nada de importante ali. Além do meu clássico toca discos, Alex foi direto pra ele.

- Bom saber que você ainda os tem.
- Como eu poderia não ter? Eram os xodós do meu pai, e os que você me deu também viraram os meus.

Ele sorriu e começou a vasculhar meus discos. Até que achou o que procurava, pegou todos os álbuns de AM que eu tinha e os autografou.

- Pronto, agora são ainda mais únicos. Espere eu morrer até que decida os vender, vão valer muito! 
- Não fala isso! - disse dando um soquinho no seu ombro. - Odeio esse assunto.
- Desculpe, estou aqui e estou vivo. Não se preocupe.

Sai de perto do toca discos e ele me seguiu, tudo que eu planejava fazer e conversar desapareceu da minha mente quando ele me abraçou por trás. Era estranho, o mesmo sentimento. Após tantos anos. Por alguns segundos parecia que nada havia mudado. Era intenso.

- Eu nunca vou deixar de sentir sua falta, Alex. Você é mais presente na minha vida do que pode imaginar.
- E não há um segundo em que eu não esteja pensando em você, ou algo relacionado a você. Tudo sempre volta pra você.

Me virei a ele e então nós abraçamos e nos beijamos com força. Muita força. Eu queria chorar, gritar, rir, tudo ao mesmo tempo.

- Vem, vamos pro meu quarto.
- Não negaria isso nem em um milhão de anos.

 - Não negaria isso nem em um milhão de anos

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Eu sumi, eu sei ;( Me perdoem por isso. Me distanciei tanto dessa história sem querer, mas já estou voltando aos eixos! Espero que gostem :)

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