4- Cara a Cara

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"Quantas vezes eu estive cara
a cara com a pior metade;
Aquela que ficou marcada na pele,
Aquela que tanto tentamos esquecer.
A lembrança no espelho,
De um passado sofrido,
Uma vida destruída por dor,
Mais apesar de tudo ainda penso
Na esperança na outra margem,
Quantas vezes a gente sobrevive na falta de algo melhor,
Mais apesar de tudo isso
Nunca me faltou coragem...
Tenho vivido um dia por semana,
sem passado nem fututo,
eu vivo um dia de cada vez...
Eu gosto da cara limpa,
Daquele que não tem medo
E que jamais se esconde.
da palavra solta sem medo,
Mesmo que esta cause dor,
da verdade dita a todo custo,
da honestidade das atitudes,
do cuidado com o outro,
eu gosto de quem demonstra o que sente mesmo que em momentos difíceis.
E sem ao menos sonhar
Eu pude perceber
Que encontrei tudo isso
Em voce"...

HINATA

Eu estava a ponto de ficar louca por tanta preocupação e desespero, sem ter notícias e sem saber nem se minha filha estava bem.

Eu sentia tanta raiva que eu podia matar um só pela raiva por terem tirado minha filha de mim, e ainda pior, da forma que fizeram.

Sem obter mais notícias eu fiz a única coisa que podia, fui ate o hospital ver como Ino estava.

Ela estava bem e ficou feliz em me ver, mais tentei não entrar no assunto Himawari, ela já tinha seus próprios problemas.

Mais eu percebi ela nervosa, estranha e sempre que eu perguntava ela gaguejar e mudava de assunto, logo a Ino que sempre tem tudo na ponta da língua.

Passou um dia inteiro e nada mais de notícias e aquilo estava me matando, eu não conseguia dormir ou comer sem saber como minha menina estava.

Tentei pensar sobre quem poderia ter feito isso e revirei minha cabeça com esse assunto, mais ninguém me vinha a mente.

Quando estava a ponto de ir a polícia recebi a maldita ligação, a mesma voz de antes que me parecia tão familiar dizendo que um carro iria me buscar e sobre algo de um avião.

Corri rápido para fora esperando até que um carro preto parou em frente minha casa, entrei nele, praticamente voei para dentro.

Observei pela janelas o caminho até um terreno fora da cidade e logo vi um avião pequeno ao longe.

Quando finalmente paramos o motorista desceu e disse para entrar no avião, eu estava tão desesperada que não perguntaria nada agora, só pensava em minha filha e por ela eu faria tudo.

Eu não sei quantas horas se passaram, mais para mim foram uma verdadeira eternidade dentro daquele avião, horas que não passavam nunca.

Quando finalmente pousamos o mesmo motorista desceu comigo me guiando até um carro também preto que estava ali.

O vi ao telefone dizendo que tínhamos chegado e que logo estaríamos na casa, só conseguir escutar algo sobre Uzumaki, eu tinha a impressão que conhecia esse nome mais depois ouvi mais nada.

Entrei no carro tentando decorar todo o caminho por onde passamos, mais era praticamente impossível.

A única coisa que eu sabia era que aquele bairro não era para qualquer um, pelas casas que tinham ali eu podia morrer trabalhando que nunca conseguiria nem metade de uma.

Broken HeartOnde histórias criam vida. Descubra agora