Capítulo Único

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O Lúpus se mantinha sempre atento, vendo seu pequeno correndo pelo jardim todo animadinho, brincando com o cachorro.

Já faziam bons minutos que o pequeno corria de um lado a outro com o cachorrinho, dando altas risadas quando o cãozinho passava por ele ou puxava de leve sua roupa.

O alfa ficou sentado na almofada, tomando seu chá calmamente, enquanto as risadinhas do seu amor eram a trilha sonora que soavam como a mais doce melodia em seus ouvidos.

Depois de tempo, terminado seu chá, o Lúpus se levantou chamando a atenção do pequeno para si.

- Papai vai entrar por um momentinho, okay? Ou você já quer entrar com o papai? - Perguntou o Lúpus gentilmente, se aproximando do pequeno que respirava rápido devido a corrida. - Eu vou preparar um lanchinho para você.

- Ji quer brincar mais um pouquinho, papai. - Falou o ômega manhoso, esfregando o rostinho no peito do seu papai alfa. - Ji pode brincar mais um pouquinho?

- Pode meu bem, mas não corra muito rápido, está bem? Você pode se machucar. - Falou o Lúpus, dando um beijinho na testa do pequeno, que ronronou baixinho acenando com a cabeça. - Seja um ômega bonzinho.

- Tá bom, papai! - Falou o ômega contente, se afastando do Lúpus e indo em direção do cachorro que já abanava a cauda todo contente, esperando por ele para voltar a correr a todo vapor pelo jardim. - BamBam, vem bebê.

O Lúpus sorriu vendo seu bebê brincando com cachorro novamente, depois de olhar por mais um tempo, o Lúpus finalmente foi para dentro.

Ele andou em direção da cozinha, indo preparar um lanchinho para o pequeno que provavelmente já estava com fome pelo tanto de tempo que correu pelo jardim.

O Lúpus separou uma porção de ração para o cachorro, e água. Aquele cachorro deve estar com fome também, já que o pequeno o chamava o tempo todo, mal dando tempo de o bichinho beber um pouco de água.

Ele se perguntava quem era mais elétrico, seu bebê ou o cão. Talvez, os dois estejam empatados nesse quesito.

Em poucos minutos, o alfa terminou de preparar o lanche, indo chamar seu pequeno para entrar quando ouviu o choro alto vindo do jardim.

O alfa largou as coisas em cima do balcão, correndo para o jardim encontrando seu pequeno sentado no chão chorando, enquanto o cachorro choramingava perto dele, triste por seu amiguinho estar chorando.

- O que aconteceu, bebê? - Perguntou o alfa preocupado, se abaixando em frente ao pequeno.

- Dodói, papai. Dodói. - Falou o pequeno ômega, esticando seus bracinhos para o alfa, querendo ser pego no colo e confortado. - Papai...

O alfa o pegou no colo com cuidado, não querendo acabar apertando em algum lugar e machucá-lo, já que ele não sabia ainda aonde seu bebê tinha se machucado.

Ele fez um barulho com a boca, pedindo para o cachorro entrar junto com eles. Ele se levantou, segurando seu bebê, andando a passos largos para dentro de casa, escutando o choro baixo do neném em seu ouvido.

O cachorro os seguia com as orelhinhas abaixadas, e a cauda entre as patinhas, tristonho por seu amiguinho estar dodói.

Assim que entrou na sala, o alfa colocou o bebê gentilmente sentado no sofá, o olhando de cima a baixo, encontrando os joelhos do pequeno ralados, assim como suas mãozinhas.

- Bebê, conta para o papai o que aconteceu? - Perguntou o alfa suavemente, trazendo o pequeno para perto de si, o aromatizando com seu cheiro.

- Bebê foi mau, papai. - Chiou baixinho, incomodado com a ardência em suas mãozinhas e joelhos, voltando a chorar afundando o rostinho no pescoço do seu papai.

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