O ômega do Mafioso | Jjk+Pjm

06

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Naquele instante Jungkook teve que se segurar para não marcar seu ômega, gostaria de o marcar após a primeira noite de ambos, Jungkook como um alfa lupus e mafioso teve inúmeros ômegas se esfregando em si, mas nunca sequer os beijou ou penetrou, o máximo que chegará fora a deixar um ômega o chupar, mas antes de gozar o agarrou pelos cabelos o afastando.

Gostaria daquele momento íntimo apenas com Jimin, e quando seu cio chegava seu lobo parecia ter até o maior respeito, o lobo alpino não se descontrolava, era como se Jeon já estivesse marcado, parecia que um omega o ameaçara todas as vezes.

A primeira vez deles seriam juntos e Jungkook tinha seu corpo arrepiado só de imaginar, ter seus caninos cravados na pele leitosa de seu amado enquanto o nó se ata.

— El pecador, no quería molestarte, pero es importante... — foram interrompidos e Jimin rosnou baixinho, mas se levantou do colo de seu alfa e saiu pela porta onde alguns segundos mais tarde entraram oito alfas, com um semblante amedrontado.

E após uma longa conversa com seus subordinados o moreno procurou Jimin pela mansão, o encontrando em um corredor, observando um quadro que Jungkook comprou apenas para ele, afinal pesquisou sobre o menor antes de buscá-lo e descobriu que Jimin amava arte.

— Le gustó mi amor? — sua voz rente ao ouvido do loirinho o fez estremecer, se virando, deixando que seu cheirinho envolvesse Jungkook.

— Sim sim, mas ele é um quadro muito caro Jungkookie, você foi adotado por uma família muito importante? — inquiriu, e o alfa fechou os olhos, não saberia a reação de seu amor de infância ao saber que ele havia se tornado um senhor da máfia.

— Ah meu pequeno ômega lindo — beijou a bochecha gordinha, o abraçando por trás — Tenho algo importante para fazer, mas me promete que se sentirá em casa? Volto antes do entardecer — anunciou, observando Jimin assentir e então selou seus lábios na testa do menor.

— Mas e esses alfas pela casa Jungkookie? E se eles me machucarem? Não os conheço — brincou com os dedinhos e Jeon suspirou, odiou ter que ir "trabalhar' naquele momento, seu ômega era tão adorável.

— Si te tocan, están muertos. — bradou, agora beijando a testa do menor, se afastando por aquele corredor, indo finalizar algo que deveria ter finalizado antes de buscar Jimin.

Quando a silhueta do moreno se perdeu no longo corredor, Jimin suspirou, inquieto, não queria ficar ali apreciando aqueles quadros, queria olhar tudo, fazer algo divertido, queria ficar junto a Jungkook.

Seguiu os mesmos passos do mafioso, chegando a sala de estar do segundo andar, descendo a escadaria para o saguão do primeiro, olhando pela vidraça quatro carros sair da propriedade, não tardou a cruzar a porta principal, chegando a um jardim, com uma grande fonte ao centro.

E alguns homens armados espalhados pelo sítio, aquilo o ardia em ódio, mesmo sendo alfas, seu lobo estava enciumado.

— Moço? — chamou um deles, este que logo observou em conta e então fitou o menor — fala minha língua? — continuou se aproximando até estar poucos centímetros do peitoral daquele alfa, subordinado de seu Jungkook.

— Diga — foi ríspido, dando um passo para trás, afim de fugir daquela esfera que poderia ser mal interpretada.

— Então... Eu meio que perdi meu ursinho e eu queria procurar ele, mas a casa é gigantesca — falava de forma tão fofa que o alfa acabou baixando a guarda e Jimin se aproximou novamente, entrelaçando seus dedos — me ajude, será rapidinho.

Outros homens olhavam ao longe, rindo de como aquele outro estaria em mas lençóis quando Jungkook estivesse de volta na propriedade.

Jimin o arrastava até o cômodo que bem queria e logo o alfa estava cansado de ir atrás do ômega com aquela arma pesada em seu corpo, e assim se desarmou. Jimin encontrou seu ursinho no escritório de Jungkook e o maior engoliu em seco de estar ali sem o chefe ter o chamado, a presença dominante do lupus marcava o lugar.

Foi quando escutaram um tiroteio. Alto, e Jimin correu até a janela tentando ver, curioso do que se tratava, o Alfa Kim se jogou em cima do menor  afim de protegê-lo, mas logo a porta do cômodo fora arrombada, causando um grande estrondo.

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