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Hoje, eu te odeio mais do que nuncaTe odeio pelo seu olhar sobre mimPelo seu toque em minha pele A sua voz, que sempre me torturou

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Hoje, eu te odeio mais do que nunca
Te odeio pelo seu olhar sobre mim
Pelo seu toque em minha pele
A sua voz, que sempre me torturou

Amanhã, no entanto, te amaria
Te amaria por ter tido culpa pelo o que sou
Pela a sua tentativa de acreditar em mim
E a sua voz, que sempre me despertou o melhor, mesmo que para isso, tivesse que cometer o pior

Eu não sei como será amanhã
Mas sei como foi ontem

E seguindo mais um ciclo infinito
Ontem eu te amava
Hoje, só me resta odiar
Até porque, quando eu abri os olhos nessa manhã, não foi você que eu vi
E ver você, era o meu maldito desejo

Talvez, um dia, eu quebre esse ciclo
Talvez, seus olhos, criem outro mais caótico

Ou, talvez eu deixe de te amar e te odiar na mesma maldita proporção.

Ou, talvez eu deixe de te amar e te odiar na mesma maldita proporção

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