Pov Marília
Passamos alguns meses morando na ilha, mas a rotina repetitiva acabou nós fazendo perceber que era hora de sair, o grupo se separou, eu e Maraisa decidimos morar no México, Maraisa tinha curso de advocacia, ela passou a atuar na área, mas não foi fácil convencê-la a largar o cargo de delegada, como Luiza sempre foi bem ligada a mim, ela e Emilly que estão em um relacionamento resolveram nós acompanhar. Roberta e Luísa desapareceu, elas viajam o mundo, então ninguém nunca sabe onde elas estão, Maiara fez vários passaportes para elas, então elas tão sempre voando por aí. Lauana e Rosa permaneceram na ilha, elas agora moram no meu Iate. Sofya acabou terminando com Andrey, e agora namora o Gabriel, eles voltaram pro Brasil, Gabriel trabalha na mesma delegacia. Henrique e Kelvin são dois aventureiros, e continuam roubando e se metendo em confusão, assim como a Roberta e a Luísa, nunca sabemos onde eles estão, ou se estão juntos, as vezes eles aparecem no México para nós visitar. Maiara está fazendo faculdade em Havard, está morando com os pais, o carinho que a família de Maraisa teve com ela foi incrível, Maraisa é apaixonada pela irmã.
— Amor o que acha de irmos a uma festa hoje? – Maraisa falou ao entrar na sala.
— Fala sério Maraisa. Eu queria mesmo era dormir. – Falei sem desviar a atenção do filme que eu assistia enquanto comia minha pipoca.
— Marília eu tava lembrando do ménage entre você, Roberta e Lauana enquanto vocês estavam presas. – Maraisa falou e eu acabei me engasgando com a pipoca.
— QUE? Por que? – Falei batendo no meu peito para ver se a pipoca descia.
— Eu queria participar de um ménage, sempre foi um fetiche. – Maraisa falou se sentando do meu lado e eu devia tá mais branca que o normal com aquele diálogo, eu fiz ménage com Roberta e Lauana, mas eu mal conhecia as duas, não havia laço algum, não sei se eu gostaria de dividir Maraisa com alguém.
— Maraisa o que você tá querendo me dizer?
— Que a gente podia sair e procurar alguém legal para transar.
— Amor? Eu não aceito te dividir com outra pessoa.
— Marília sem ciúmes, você também vai participar, só vai ser algo quente, para esquentar um pouco nossa relação, acho que nosso relacionamento tá muito parado.
— Sente saudades de quando eu colocava um revólver na sua boceta? – Falei por impulso.
— Sinto! Eu gosto de ousadia. Vamos sair? Quero beber. – Maraisa se levantou do sofá e saiu para o quarto.
Fiquei no sofá pensando na proposta dela, e no fim acabei aceitando, uma noite eu poderia deixar um pouco meus ciúmes de lado.
Decidimos ir para uma baladinha que sempre frequentava uma galera legal, só espero que Maraisa não queira transar com homem, por que isso eu não aceito. Pedi apenas um energético pois eu estava dirigindo, enquanto isso Maraisa já foi pedindo uma dose de vodka.
— O que acha daquela loirinha? – Maraisa falou encarando a menina, e eu não gostei nada, já que eu preferia morenas.
— Maraisa isso não vai dar certo. – Falei com tédio.
— Moço me dá uma bebida bem forte. – Ouvi uma voz calma falar com o barman e olhei na direção, meu olhos subiram dos pés até a cabeça da mulher, era incrivelmente linda, e lembrava muito a Lauana.
— Uau! – Ouvi Maraisa falar.
— Ela não me é estranha. – Falei encarando a moça.
— Ela é amiga da minha última cliente, acho que é Luana o nome dela. – Maraisa sussurrou baixinho pra mim, foi quando a morena virou o rosto e abriu um sorriso.
— Carla Maraisa não é? Eu sou amiga da sua última cliente. – Ela se aproximou e abraçou Maraisa.
— Sim, eu mesma. Sozinha Luana?– Maraisa falou e percebi ela morder o lábio enquanto observava a morena, mas por incrível que pareça, eu não fiquei com ciúmes, eu fiquei com um tesão do inferno imaginando as duas se beijando.
— Na verdade não, estou com minha amiga, mas ela já deve estar com alguém, então de certa forma eu estou sozinha eu acho. – Ela falava meio afobada se atrapalhando com as palavras.
— Vamos dançar Luana? – Maraisa falou me encarando e piscou o olho, as duas saíram para a pista e eu fiquei apenas observando, acabei esquecendo que estava dirigindo e pedi uma bebida, Maraisa falava algo no ouvido de Luana enquanto as duas dançava, percebi que a dança estava indo para outro caminho, quando Maraisa de costas para Luana esfregou a bunda sobre sua intimidade. Eu com certeza já estava excitada apenas vendo aquilo, Maraisa me conhecia tão bem, que ela sabia exatamente onde era o meu limite, ela se virou de frente para Luana e puxou a morena para um beijo, entreguei rapidamente algumas notas para o barman e sai em direção as duas.
— Eu também quero participar, vamos sair daqui. – Falei segurando na cintura de ambas que enfim cortaram o beijo e sorriram.
— Quero ver se você realmente é boa Mendonça. – Luana falou próximo a meu ouvido e meus cabelos do braço se arrepiaram.
Entramos no meu carro e segui em direção a nosso apartamento, o caminho foi feito em silêncio por parte das três, eu estava em uma mistura de ansiedade, nervosismo e tesão, tesão pra caralho. Assim que chegamos no prédio, que abri a porta do apartamento, já pude ver Maraisa beijando Luana.
— Caralho... – Mordi meu lábio vendo aquele beijo, e me aproximei segurando na cintura de ambas, elas se separar e eu não perdi tempo em enfiar a língua na boca de Luana, a morena era sexy e de tirar o fôlego, a língua dela desfilava sobre a minha de uma forma provocante. Soltei a cintura de Maraisa e puxei o vestido da moça, cortando o beijo apenas pra poder conseguir passar o vestido pela cabeça.
— Porra vocês vão me matar. – A morena falou quando Maraisa se abaixou e puxou a calcinha dela, eu passei a beijar o pescoço até o vale dos seios, a mulher já gemia apenas com esse contato, até que ela gemeu mais alto, eu olhei para baixo e Maraisa estava de joelhos a masturbando.
— Vamos pro quarto. – Falei e tirei minha camiseta, já desabotoando minha calça também, saímos quase correndo em direção ao quarto, no caminho Maraisa se despiu também. — Chupe ela Luana, e fique de quatro pra mim. – Maraisa se deitou e a morena fez o que eu falei, logo ela tava com a bunda empinada enquanto chupava minha namorada, me posicionei atrás dela e coloquei dois dedos sem aviso algum.
— O caralho! – Luana gemeu, mas logo voltou a chupar Maraisa. Continuei a penetrando, até que senti o corpo dela começar a ficar desgovernado, o corpo dela tentava acompanhar o ritmo dos meus dedos, com a outra mão, eu comecei a massagear o clitóris, ela e Maraisa gemia sem vergonha alguma, até que Luana parou, e senti o líquido dela escorrer pelos meus dedos. No mesmo momento que ouvi um gemido conhecido de Maraisa, que sempre acusava seu orgasmo, olhei para Maraisa e observei os próprios dedo dela entrando e saindo de sua intimidade, essa mulher é o diabo.
— Eu quero gozar, me fode amor. – Falei e me joguei na cama, logo Carla tava entre minhas pernas. — Senta na minha cara Luana, eu quero sentir seu gosto. – Falei e a morena fez o que eu mandei, assim que minha língua entrou em contato com aquele líquido, ouvi um barulho de telefone.
— Santo Deus, quem é o diabo? – A morena falou e ainda sentada no meu rosto pegou o celular em cima do criado, entendi apenas o final da ligação.
— Já tá em casa? Tá bom tchau, eu tô com a Maraisa e com a Marília... Adivinha? Tchau Jo, amanhã eu apareço, porra Marília... – Luana gemeu e desligou a ligação, quem quer que estivesse falando com ela, com certeza tinha ouvido aquele gemido.
As vezes é bom dar chances para novas coisas, principalmente no sexo, eu convivi com isso, e confesso que foi uma experiência incrível, Luana é quente como o inferno, e Luana com Maraisa, é de matar qualquer um.
Já começa assim🤯
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A Delegada ( 2 temp )
General FictionEles ainda estão de férias? Parece que o grupo vai ter que se juntar novamente porque novos problemas apareceram...