"Por que está correndo? Você não leu o nosso contrato? Só um pode vencer esse jogo"
O tom de zombaria ecoando na cabeça de S/N, mãos tremendo apertando com força a boca, respiração ofegante e irregular. Fazia horas que a moça corria pelas ruas escu...
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S/N levanta o joelho com força, acertando a parte íntima do prefeito, Apuh se afasta segurando a parte íntima na frente da calça. A moça se afasta correndo, a oportunidade de pedir ajuda para qualquer pessoa, seja ela amiga ou inimiga. S/N corre até o bar do Moe's, a moça segura na maçaneta de ferro e gira, tentando abrir a porta, os olhos brilhantes enchendo-se de lágrimas, a adrenalina subindo causando tonturas na mente da moça, a visão ficando embaçada. Apuh endireita olhando para os lados, os olhos brilhando uma tonalidade forte de vermelho, o corpo do prefeito fica vermelho, o Ametista pisca algumas vezes saindo do reflexo do espelho, o vermelho se mistura, como um fantasma, no corpo de Apuh.
“Ralls! Abre a porta!”S/N grita batendo com os punhos na porta, a moça sente o ar soprar com força, um barulho estranho como se fosse de uma ametista caindo ao chão. S/N olha por cima do ombro e se assusta encarando Apuh de braços cruzados negando com a cabeça, a risada sai como de um vilão da boca do prefeito. A moça se afasta voltando a correr pelas ruas, as nuvens cinzas aparecendo no céu, os raios de sol perdendo o brilho deixando a cidade em um ar sombrio e tenso.
“Não existe ninguém nessa cidade que possa ajudar você, S/N…você não pode escapar da gente.”, A risada do prefeito aumenta a cada minuto, as gotas de chuva começando a pingar, o céu por completo cinza escuro. S/N corre pela calçada subindo a rua em direção a delegacia, Lg, a moça precisa se encontrar com Lg, o moreno conseguirá bater de frente com o prefeito.
S/N sente as pernas doendo de tanto correr, a moça não queria deixar claro qual é o plano. A moça ouve o barulho de novo e empurra a porta da loja de Nogal, a moça entra correndo, sobe as escadas e se esconde entre os vasos de planta, as folhagens camuflando a moça. S/N coloca as mãos na boca sentando no chão, abafando a respiração ofegante e irregular, a moça ouve a porta batendo com força na parede de concreto verde. S/N ouve o barulho novamente, a moça sente uma respiração ofegante e olha para cima, os olhos se encontrando com os vermelhos do prefeito.
“Eu achei você.”, Apuh sussurra com um largo sorriso no rosto, as bochechas coradas. S/N grita, o som sendo abafado pelas mãos, a moça engatinha saindo do esconderijo, o pequeno cacto machucando a perna esquerda. Apuh solta as folhagens da planta, os olhos voltam a brilhar, o prefeito aparece na frente da moça e se inclina. “Eu não gosto de brincadeiras…mas se você quiser, podemos brincar.”, Apuh inclina a cabeça para o lado, admirando as feições assustadas da moça. S/N nega com a cabeça e desce as escadas correndo, os espinhos do cacto entrando lentamente pela calça social. A moça passa pela porta quebrada, parecia que o prefeito a tinha chutado, S/N corre pelas ruas, as gotas de chuva ganhando força, o raio cai no chão transmitindo uma descarga elétrica, apagando as luzes de Topcity, deixando a cidade no escuro.
S/N levanta a cabeça, o gabinete aparecendo no campo de visão da moça, a felicidade subindo como uma chama. O barulho ecoa na rua da praça, as mãos fortes do prefeito empurram a moça para a parede, batendo com força no edifício de Dletin Diário. S/N levanta de novo o joelho, mas Apuh segura o joelho com força e balança a cabeça encarando a moça olhar com medo para o ruivo.
