Prólogo

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- Você está completamente errado! Esse lado aqui é meu, logo suas plantas não podem crescer para aqui! – um vizinho gritando – Você tem que cortá-las!

- Escute, por favor, eu não posso fazer nada para impedi-las de crescer.

- Então corte-as!

- São apenas plantas, senhor...

S/n, passando de viagem, se depara com a cena anterior.
Sempre que vê alguém brigando, sente necessidade de ajudar.
O senhor que está criticando as plantas do outro parece demasiado alterado.

‐ Senhores, por favor – ela grita, entrando no meio dos dois e se colocando de frente para o mais alterado – Isso não é motivo de briga!

- Menina, me ajude...

- Vai ficar tudo bem, tenha calma.

- Só vai ficar bem quando esse cara cortar suas plantas para que não cresçam para o meu lado.

- Escute, as plantas são seres independentes, não podemos simplesmente dizer-lhes para não crescerem para tal lado. – S/n fala calmamente.

- Você está me irritando... Ele vai ter que tirar as plantas sim!

- Escuta aqui seu... – Antes de conseguir completar a frase, S/n apenas tem tempo de conseguir perceber um soco vindo na sua direção que a acerta no meio do rosto, quebrando o seu nariz.

- O que você fez?! – grita o outro senhor.

- Sua peste, não se envolva onde não é chamada.

O senhor continua desferindo golpes na direção de S/n, que tenta se defender com todas as suas forças.
Entretanto, é afastado dela. De primeira não parecia haver alguém a mais então ela achou que o homem estava sendo levado por alma qualquer mas poucos segundos depois o seu corpo é atirado para o lado, permitindo-lhe ver a figura de Shinobu Kocho.

S/n fica sem reação, estatelada no chão com o nariz sangrando e cheia de dores.

- Venha – Kocho estende sua mão – vou te ajudar.

S/n segura a mão dela, que imediatamente a leva para a Mansão Borboleta.

- Naho, Kiyo, Sumi, por favor.

As três garotinhas aparecem e assim que vêm S/n entendem o recado, a levando para a sala de pronto-socorro.
Elas lhe limpam o sangue e colocam uns panos molhados em água gelada no seu corpo.

- Obrigada.

- De nada – respondem as três em uníssono.

Algumas horas depois, o cansaço se apodera do corpo de S/n, a fazendo esquecer as dores e dormir.

Os Três CaçadoresOnde histórias criam vida. Descubra agora