Assassina

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**** Notas****

Bem vindos a mais uma fic dessa vez focado no casal que mal conheço e já considero pakas: Lyor!

Spy X Family me conquistou em três dias e espero que faça o mesmo com vocês!

Kisses!

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Fim de tarde -- Berlint, Ostania –- Casa dos Forger


Yor Forger desligou o telefone, sua expressão séria.

Inalterável.

Diferente dos pensamentos calculistas.

Metódicos.

Alvo: Osborn Perkins

Causa: Assassino de políticos ostanianos influentes no setor de armamentos.

Próxima vítima: Donovan Desmond

Dia: hoje (o mais rápido possível, na verdade)

Local: Mansão Desmond

Anya Forger, sentada na sala assistindo TV com as costas repousadas em Bond, se divertia lendo os pensamentos da mãe de mentira. Ela é sempre tão séria e organizada quando pensa nos alvos, tão diferente do jeito envergonhado e desastrado do dia a dia. Parece até duas pessoas diferentes. Legal demais!

Então a menina focou nas últimas palavras.

Espera, mansão Desmond? Não pode ser! É onde o papi está conversando com o pai do Damian metido! Ele disse que ia trabalhar até tarde, mas eu vi na cabeça dele que ele vai se encontrar com aquele homem. Ela arregalou os olhos, virando a cabeça na direção da mulher de olhos vermelhos que já tirava o avental da cintura e caminhava apressada até o quarto para pegar sua roupa e armas.

Não posso deixar o papi descobrir que a mami é uma assassina!

Se ele souber vai ficar bravo, vai mandar ela embora e vai acabar me mandando embora também!

Não posso, não posso, não posso!

Anya se levantou em um pulo, preparada para correr na direção da mãe e inventar qualquer desculpa, mas então Bond latiu baixo, balançou a cabeçorra, as orelhas tremendo enquanto o olhar dele ficou fixo no rosto de Anya. A menina parou, piscando confusa.

- O que foi, Bond? – Então ela arregalou os olhos e se abaixou perto do cão, as mãos pousadas em cada lado da cabeça peluda dele. A voz saiu em um sussurro quase inaudível. – Você teve uma pé munição?

O cão ganiu, a cabeça inclinada sobre as mãos pequenas da menina. Anya franziu o cenho quando seu poder cintilou e ela viu a cena já quase sumindo da mente de Bond: Seus pais se beijando apaixonadamente, cheios de sorrisos no meio do beijo, presos num abraço apertado como se nunca mais quisessem se soltar.

- Eu sabia! Sabia que eles estavam a peixe nado! – A menina saltitava de alegria, girando no lugar numa dança maluca. Então ela parou, o dedo em riste na direção de Bond. – Não me engane, Bond!

O cão baixou as orelhas, os olhos atentos sobre Anya, o rabo balançando calmamente. A menina cruzou os braços, os olhos cerrados sobre o cão branco como se competissem quem piscava primeiro.

Bond ganhou.

- Ah, tá certo, vou confiar em você.

O som dos saltos finos de Yor surgiram no corredor e Anya correu para se sentar novamente, Bond bem relaxado às suas costas. A mulher vestia um casaco longo de camurça, escondendo quase completamente o vestido preto e colado que sempre usava como uniforme de seu "trabalho extra". Os olhos escarlates fixaram-se em Anya com carinho.

The Thorn's SecretOnde histórias criam vida. Descubra agora