Um Caso Em Enigmas

Os Irmãos Bellini

    Ao entardecer, em uma sala cheia de repórteres com câmeras, um homem alto vestindo um terno, sobe em um palco e começa a falar nos vários microfones.

    "Eu sou o inspetor Floyd Rocha e estou aqui para falar sobre a investigação das recentes mortes". Diz o inspetor

    "inspetor, esse é um caso de serial killer?". Pergunta uma repórter.

    "Não, podem ficar tranquilos pois não estamos lidando com um serial killer". De repente os celulares de todos na sala incluindo o inspetor, recebe uma notificação: mentira. Todos os repórteres olham o Sr. Rocha com um olhar de desconfiança.

    "Eu sei que vocês leram... Mas nós estamos confiantes de que vamos capturar o culpado já estamos desvendando os seus enigmas e indo na direção dele". Diz o inspetor com confiança.

    Novamente todos recebem uma mensagem dizendo "mentira".

    Uma mulher de terno, cabelos pretos preso, calças pretas se dirige em direção ao inspetor e diz algo em seu ouvido.

    "Terminamos aqui", diz o inspetor enquanto sai da sala com a mulher de terno ignorando todos os repórteres.

    "Inspetor, é ele?", "inspetor, espere" diz alguns repórteres, eles caminham em direção ao carro com vários repórteres atrás deles perguntando mais coisas, mas eles ignoram tudo e continuam caminhando em silêncio, quando entram no carro o inspetor o liga e começa a dirigir.

    "Não temos escolha, temos que chamar eles". Diz o Floyd enquanto dirige para algum lugar.

    "Não podemos ficar dependendo deles para sempre". Retruca a mulher

    "Jane, nós não temos escolha, esse cara já matou 4 pessoas, e vai matar mais, ele só vai parar se o pegarmos e não vamos conseguir isso sem a ajuda deles". Diz o inspetor

   "Ok, mas não diga que eu não avisei quando eles nos causarem problemas". Diz Jane friamente.

    "Caso isso aconteça", o inspetor suspira. "Vou assumir a responsabilidade por eles".

    "Assim espero", finaliza Jane.

    Em Diadema SP, dois jovens estão em um apartamento, uma garota andando de um lado para o outro, e o garoto sentado no sofá.

    "Quanto tempo será que vai demorar para o inspetor rocha chegar, Victor?". A jovem anda de um lado para o outro roendo as unhas

    "Não deve demorar muito, com toda a pressão da imprensa para que eles resolvam o caso, é só questão de tempo até ele bater na nossa porta pedindo ajuda, Verônica". Diz Victor sentado no sofá despreocupado. "Eu sei que você está ansiosa, eu também estou, mas não podemos deixar que nossas emoções interfiram", diz Victor percebendo a situação da irmã

    "Eu sei...". Diz Verônica quando é interrompida por uma batida na porta. "Ele chegou!". Diz Verônica indo em direção a porta, quando ela abre a porta, lá está o inspetor.

    "Até que enfim você vai nos chamar para o caso desse serial killer, já não aguentava esperar mais", diz Verônica com um sorriso no rosto que irrita o inspetor.

    "Ele matou mais uma pessoa não foi?". Pergunta Victor já sabendo da resposta

    "Sim, ele matou mais uma pessoa, e vocês já sabem que eu estou desesperado, preciso da ajuda de vocês" . Diz o inspetor sério

    "Seria um crime negar um caso tão interessante como esse". Diz Verônica com ânimo.

    Victor levanta do sofá. Ele tem um cabelo preto curto, estatura mediana, usa um óculos, um sobretudo preto por cima de um terno e gravata, usa calças pretas e sapatos pretos, ele pega seu chapéu fedora preto e se digite a porta. "Vamos logo irmã, esse caso não vai se desvendar sozinho". Diz Victor.

    "Tem razão, irmão, temos um grande e enigmático caso em nossas mãos, vamos logo com isso, não aguento mais esperar". Diz Verônica com muito ânimo. Verônica era não muito alta e não muito baixa, tinha estatura média, um cabelo preto curto, usava uma jaqueta de couro feminina verde por cima de uma camisa preta e calças jeans preta e sapatos pretos.

    Eles caminharam em direção ao carro do inspetor que levou os irmãos até a cena do crime a ser investigado. Os irmãos Bellini agora estavam no caso.