A Promessa

lágrimas

Natalia narrando

o caminho no carro foi tenso e frio, não suporto a presença dessa garota, será que a Julia não enxerga a essência de puta que essa menina tem?

"a gente brincava assim", brincava meu pau, eu vou ter uma conversa séria com a Julia, se não, vai ser pouco diálogo e muita porrada na próxima

sai do carro sem esperar por ela, entrei em casa, caminhei até a cozinha, guardei as comidas que minha sogra nos mandou, ela é um doce de mulher, meu sogro também, sei que suas ações foram péssimas, e não há churrasco no mundo que consiga comprar nosso perdão

mas só a atitude de tentar se redimir também conta, e vale ressaltar que essa iniciativa foi totalmente da parte deles, meus pais com certeza não se dariam ao trabalho...

logo vejo sua silhueta na cozinha e me apresso em ir em direção as escadas e subir para o quarto, sei que terei que passar por ela, mas não quero papo

acelero meu paços mas logo sou barrada por sua mão segurando meu braço forte de mais, levo meu olhos cheios de furia até ela, tentando controlar as lágrimas

sua expressão continua normal, por um segundo esqueci tudo e viajei em seus olhos, nem feliz nem triste, nem contente nem com raiva, ela se encontrava neutra, mas seu olhar na desgrudou de mim

Julia: nos somos maduras o suficiente para conversar sobre, não acha?

e como uma bomba todas as cenas anteriores vieram sob meus ombros, senti um nó em minha garganta se apertar, mas seu aperto em meu braço se afroxou

antes que eu pudesse revidar em palavras, senti seus braços tomarem conta de mim, parecia o abraço da minha mãe, tão quente e acolhedor, pronto para curar minhas dores

ali na cozinha me permitido chorar, não chorava aquela idiota da Camila...ok talvez um pouco, mas a maior dor que me tomou foi a situação com meus pais

eles nem pareciam sentir minha falta, achei que minha mãe seria mais carinhosa, mas nem ela, do meu pai eu ja esperava, mas não quer dizer que doa menos

meu pai sempre foi um herói pra mim, o homem perfeito, eu sempre dizia que queria casar com alguém como ele, carinhoso, atencioso...isso durou até meus 8 anos de idade

aquela foi a primeira vez que vi meu pai bater na minha mãe, meu mundo caiu e se despedaçou como um copo de vidro, por que meu mundo era meu pai

dali em diante as coisas continuaram assim, aos poucos descobrir o por que, meu pai traia minha mãe, minha mãe podia fazer o mesmo, mas meu pai era tão possesivo

me odeio ate hoje por demorar tanto para perceber, minha mãe não fazia nada além de cuidar de mim o dia inteiro, já meu pai saia cedo e voltava tarde

conforme fui percebendo isso fui me afastando cada vez mais do meu pai, e de certa forma da minha mãe também, não que fosse culpa dela mas...era minha? por que eu tinha que presenciar tudo isso sendo tão nova?

e para piorar ela sempre perdoava e me fazia ficar de boca fechada, por isso fui ficando cada vez mais fechada, só queria estudar pra não ter que depender do casamente como minha mãe

mas sei que tudo isso acabou quando eu conheci Julia, eu me livrei disso, e acredito que ela jamais seria cretina como meu pai, ou seria?

como posso afirmar? nem a conheço o suficiente, me solto de seus braços, olhando fixamente em seus olhos, a xingando em meus pensamentos

sinto seus lábios colados nos meus, depois uma de suas mãos na minha perna, e num puxão só, ela me tinha em seus braços estilo noiva

seu olhar agora me passava segurança, carinho, ternura, nenhuma palavra era necessária, apenas nossos olhares falavam por nos

meus pés tocaram o chão, observei que estavamos no banheiro uma de frente para a outra

ela se afastou e abriu a torneira da banheira, e depois voltou a ficar de frente para mim, me olhando como se pudesse ver minha alma

Julia: sinto muito pela Camz, ela é meio insensata as vezes, sinto muito por seus pais também

ela colou em mim apenas para retirar a blusa que eu vestia

Julia: sinto muito pela situação ruim, mas quando lembro do nosso momento....todas as merdas do dia são anuladas, se você estiver ao meu lado eu não me preocupo com meus pais, com os seus, com nada...so com você, e eu prometo fazer de tudo para você se sentir assim ao meu lado também

suas mãos foram até meus shorts puxando o mesmo para baixo junto com a calcinha, e por incrivel que pareça não senti vergonha, logo ela se despiu por completo e grudou-se em mim novamente, me fazendo sentir o quão quente seu corpo estava, e o quão duro seu pau se encontrava

PLAY The Weekend - I Was Never There

senti a maciez de seus lábios nos meus novamente mas dessa vez durou pouco, logo eles foram até meu pescoço, com suavidade, delicadeza, até sentir seus dentes cravarem minha clavicula

minhas mãos antes quietas em suas costa, agora passeavam por toda suas costas, o prazer que eu sentia apenas com isso era inexplicável

o som da água caindo, nossos corpos e tocando, a vibe sensual que pairava pelo banheiro....eu estava muito molhada, então ja apertava minhas coxas uma contra outra o que não passou desapercebido por Julia

Julia: agora vou te aliviar, e depois vamos tomar um banho gostoso...

isso não soou como pergunta, eu queria muito sentir o pau dela de novo, mas pela situação que eu estava, achei melhor aceitar o que ela impos agora, mas depois com certeza eu a faria me foder

seu beijos passaram por meus seios, por toda minha barriga, até chegar na minha virilha, onde beijou e lambeu com devoção

sua mão elevou uma de minhas pernas até um de seus ombros, enquanto a outra segura firme um dos meus seios, levei uma mão até seu rosto recolhendo seus cabelos

antes que seus lábios tocassem os meus, um olhar fixo permaneceu entre nos, quase pude enxergar as faíscas em seus olhos ja dominados pelo prazer

Julia: vou te chupar até sentir todas as suas frustrações na minha boca

senti minhas pernas bambearem, não sabia que palavras podiam excitar tanto

- então me chupa gostoso

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desculpe pela demora