Cap.3

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A M Á L I A
Ao anoitecer eu fui me arrumar, tomei um bom banho sem molhar meu cabelo, fiz tudo o que deveria fazer. Sai do banheiro já me secando e enrolando a toalha em meu corpo, indo fazer logo uma maquiagem bem leve no entanto, com um batom na cor nude bem chamativo. Logo vesti a lingerie que ele havia deixado de sutpresa e em seguida, o vestido preto tubinho também. Calcei o par do meu salto alto preto, bem simples e chamativos ao mesmo tempo. Soltei meu cabelo e o destaquei jogando para o lado, destacando meu pescoço.

Peguei minha carteira e junto, meu celular. Quando ouvi a buzina permaneci dentro do quarto, para uma mulher o atraso não se torna inadequado, mas sim surpreendente. Ouvi duas batidas na porta e logo ela foi aberta, revelando meu pai no seu terno como sempre, impecável.

— Está linda! — Ele falou me observando da cabeça aos pés. — A semelhança entre você e sua mãe é surreal. — Ele falou sorrindo.

— A única diferença que tínhamos era a cor dos cabelos, enquanto meus cabelos são pretos, o dela era um lindo liso loiro. — Falei sorrindo.

— Ele já está aí, já sabe o horário. Por favor, pense bem no que vai fazer, ele é um homem descente para você. — Ele falou.

Pela primeira vez, olhei surpresa para o meu pai. Ele estava aprovando.

— Vai me levar até a porta? — Perguntei sorrindo.

— Do carro! — Ele falou me abraçando de lado e me guiando até as escadas.

Caminhamos pelo enorme gramado até chegarmos próximo ao carro. Ele acenou para Máximo que apenas retribuo o aceno.

— Se lembre do horário, Máximo! — Meu pai falou ao abrir a porta do carro para que eu pudesse entrar. Assim eu fiz.

Máximo apenas concordou com a cabeça, dando seguida ao caminho.

— Você está linda, Amália! — Ele falou.

Sorri.

— Você também está impecável! — Falei enquanto colocava os cintos.

— Vejo que gostou da roupa. — Ele falou me observando por segundos, até voltar seu olhar para a estrada.

— Vai querer tirar minha calcinha hoje? — Perguntei olhando para seu semblante.

Ele se ajeitou no carro, me olhando em perfeito espanto.

— Vou querer tirar bem mais que sua calcinha! — Ele falou apoiando o cotovelo na janela.

— Não. — Falei.

Ele me encarou sem entender.

— Não? — Perguntou sem entender.

— Mudei de ideia, não quero que tire minha calcinha hoje. — Falei decidida.

— Eu não posso fazer nada que não queira, vamos apenas aproveitar o momento. — Ele falou observando a estrada.

Peguei meu celular vendo que havia chegado mensagem de Santiago, um amigo de anos. Na mensagem dizia que daqui a dois dias ele chegaria, logo o convidei para minha casa. Gostaria de ter sua companhia e ouvir suas milhares de histórias.

O AMOR DE UM MAFIOSO. Onde histórias criam vida. Descubra agora