I don't mind

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MILES narrative.

uma das matérias que eu mais odeio é matemática, que caralhos conta que envolve letra vai ajudar na minha vida? absolutamente porra nenhuma.

enfim, faltava cinco minutos pra aula acabar e eu poder ir pro banheiro fumar, depois de uns minutos o final toca e todos sai da sala e inclusive eu, estava prestes a sair se não fosse a velha da professora me cortar dizendo que quer falar comigo.

— então miles, percebi que você tem bastante dificuldade em minha matéria e sem contar que suas notas são horríveis então pensei em chamar uma das minhas melhores alunas para te ajudar. — assim que a professora fala a sn aparece.

— sn você irá ajudar o miles com as atividades que ele tem mais dificuldade, bem é isso e eu espero que na próxima prova sua nota não seja tão decepcionante como as outras — a velha termina de falar e sai da sala me fazendo mandar o dedo do meio pra ela.

— que feio Miles, moatrando o dedo do meio pra professora? Que garoto rebelde. — sn fala ironicamente.

— mas então, não tem como eu fugir dessa porra né? — pergunto já sabendo a resposta.

— não, qual é Miles não vai ser tão ruim assim.

— tanto faz, bem me passa o teu número pra a gente marcar melhor isso aí.

Sn me passa o seu número e eu salvo em meus contatos, saímos da escola e eu estava a caminho da Escola da minha irmã ir buscar ela.

Chego em sua escola e pego a mesma e como eu estava com um bom humor resolvi comprar sorvete pra gente.

Assim que depois de alguns minutos a gente chega em casa dava pra ouvir os meus pais berrando.

E lá vamos nós de novo, a real é que eu tô cansado disso.

Eles ficam brigando o tempo todo mas não se larga ou melhor a minha mãe não quer largar ele então eu e a minha irmã temos que ouvir cada segundo eles brigarem e começarem a gritar um com outro, e as vezes eu me pergunto aonde é que tá esse amor que eles tinham que até casaram e teve dois filhos, o casamento é verdadeiramente um lixo ou as pessoas escolhem alguém errado para isso.

Pego minha guitar e começo a tocar ela, a única que pode me fazer esquecer pelo menos a barulheira lá de baixo dos meus pais.

Minha irmã aparece com os olhinhos cheios de lágrimas e ela vem até a mim aonde eu abraço ela.

— você quer dormir essa noite aqui comigo? — pergunto para ela.

— quero.

Ela se ajeita na minha cama e abraça o seu ursinho de pelúcia, deixo a minha guitarra de lado e me ajeito ao seu lado.

— boa noite Miles.

— boa noite flora. — depósito um beijo em sua bochecha.

Geralmente quando nossos pais começam alguma discussão a flora sempre vem pro meu quarto dormir comigo por que ela se sente mais segura comigo e isso me deixa feliz.

A flora é apenas uma criança e é normal ela sentir medo quando eles começam a berrar, e eu não a julgo por viver um lar sem amor entre os seus próprios pais, acho que é por causa disso que eu não sei lidar bem com os meus sentimentos.

[...]

Estávamos na garagem do Rodrick e nós ainda não achamos um vocalista.

— tá é o que que você propôs pra gente? Eu não sei se você se lembra mas nós não achamos ninguém pra ser vocalista. — Patrick o baixista diz.

— eu sei porra, eu vou dá um jeito nisso. — Rodrick fala e eu acabo por bufar.

— o festival é daqui três meses, e até agora não achamos ninguém. — Malcom que é o nosso baterista acaba por entrar na conversa.

Eu não estava com cabeça pra discutir sobre isso, na verdade a gente tá muito fudido em relação a isso.

Vai rolar um festival grande aqui em Vancouver, porém não podemos participar sem uma vocalista e até agora não achamos ninguém até agora.

— beleza, mas eu sinto que iremos achar alguém, algo me lá embaixo me diz. — Rodrick diz e eu franzi o cenho com sua resposta.

— esse lá embaixo seria na aonde especificamente? — Patrick pergunta.

— okay, eu que não vou tentar adivinhar aonde é esse lá embaixo do Rodrick, já vou tchau. — falo me levantando pra sair da casa do Rodrick mas o mesmo me para no corredor de sua casa.

— aí cara, tá tudo bem? — Rodrick pergunta.

— claro, por que não estaria?

— você tá estranho hoje, tá queto e nem deu a sua opinião sobre procurar um novo vocalista e principalmente do festival que vai ter, logo você que estava tão empolgado quando eu pra isso. — Rodrick fala.

— eu sei, mas não quer dizer que eu tô queto hoje que aconteceu algo, eu tô bem cara. — dou um sorriso fraco forçado e saio o deixando sozinho no corredor de sua casa.

Não gosto que ninguém se intrometa na minha vida e principalmente não gosto de falar dos meus problemas prós outros e disseram sempre a mesma coisa do tipo "vai ficar tudo bem" ou "eu tenho problemas maiores que o seu" isso é um saco.

Prefiro meu cigarro e minhas bebidas elas sim me fazem esquecer desse merda toda.

Não revisa e me desculpem pela inatividade nessa fic mas a minha criatividade foi com eddie pra essa história.

𝐌𝐘 𝐆𝐔𝐈𝐓𝐀𝐑𝐈𝐒𝐓 𝗯𝗼𝘆𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱Onde histórias criam vida. Descubra agora