Único

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• Contém HardLemon, se não gosta não leia! Aqui o bagulho é tapa na cara e puxão de cabelo (literalmente)

• Tudo aqui é consensual, ambos gostam e aproveitam a prática.

• Ambos se xingam e usam palavras chulas, e mais uma vez, ambos gostam e aproveitam a prática.

• Capítulo não revisado!

• Deixa o votinho e comenta, bro 🙏🏻

Boa leitura!!!

°•💦🔥•°

Os pés de Lucien pareceram criar vida própria ao ouvir a voz de Azriel dentro do casarão.

Os olhos, tanto o castanho quanto o de metal, estavam embebidos num ódio cego que jamais sentira em todos os seus três longos séculos de vida.

E os presentes na sala pareceram sentir a sua presença se aproximando, ou talvez apenas estivesse pisando com muita força, atravessando o jardim com mais de mil, com uma mão segurando a corda do arco que passava por seu peito enquanto a outra era fortemente fechada em punho.

As portas foram abertas por um empurrão odioso, as botas que iam até as coxas entraram pesadas, sujando o chão de terra e lama.

— Se você for corajoso você vai repetir exatamente o que acabou de dizer.

Sua voz reverberou pelo silêncio constrangido.

Azriel virou a cabeça para si, olhando-o com aquela calma inabalável que fervia o sangue do mais novo. Os passos seguintes foram calculados, deu os exato cinco até estar de frente para o illyrianos.

Ele ainda o olhava impassível, mas sabia que havia uma ponta de irritação, ou talvez até mesmo raiva, pela veia saltada do pescoço e pela mandíbula cerrada.

— Disse que você não a merece. — O tom saíra mortalmente baixo. O sifão azul do peitoral brilhou de forma ameaçadora.

— Oh, é mesmo? — O ruivo sorriu com sarcasmo. Se Azriel lidava com a raiva mostrando-se indiferente, Lucien lidava destilando veneno e sarcasmo em cada palavra que saía de sua boca. — Então quem a merece...? Você? — O sorriso se abriu mais.

Voltou a cabeça para Elain. Ela estava encolhida, abraçando o próprio corpo e com as costas escoradas no batente da janela. Não olhava para ninguém, os lumes estavam grudados no chão em estado catatônico.

— Está tão desesperado ao ponto de desejar a parceira de outro?

E Lucien teria conseguido prever tudo, menos o soco que levara com força odiosa na maçã do rosto. Os presentes arquejaram surpresos, viu os irmãos do illyriano se levantarem do sofá, assim como viu Feyre cobrir a boca com a mão, completamente em choque. Morrigan e Amren apenas assistiam com a expressão apreensiva.

— Quem você pensa que é para falar como se ela fosse alguma espécie de posse sua? — O tom calmo não se abalara.

— E quem você pensa que é para afirmar que não a mereço sendo que o seu povo é tão bárbaro a ponto de aleijar as próprias fêmeas como se elas os pertencessem? — Cuspiu o sangue no chão. Não iria revidar, perderia a razão se o fizesse.

— Você meça suas palavras antes de me comparar com illyrianos bárbaros.

— Faço, mas apenas se você também medir as suas ao referir-se à mim como um macho desesperado pela atenção da parceira que o rejeita. — Repetiu as exatas palavras que saíram da boca de Azriel. — Você sabe que não quero nada que venha dela, muito menos atenção, Encantador de Sombras.

Corte de Raiva e Fúria • LURIELOnde histórias criam vida. Descubra agora